SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Lucas 9 e 10 há 62 e 42 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Lucas 10.25-4 (5 a 7 min.). A revista funciona com o guia d e estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Sabendo a extensão do campo missionário, Jesus enviou 70 discípulos. A parábola contada nesses capítulos fala de trabalhadores numa grande seara, o que nos sugere que a tarefa não é fácil, pois eles são poucos e atuam “no meio de lobos”. Cremos que o Espírito aviva ações práticas. Note que Jesus orienta os discípulos a deixar as cidades que recusassem recebê-los, mas Ele alerta que mensagem deve ser entregue (Lc 10.11). Professor, eis o argumento da aula: ninguém pode pregar uma mensagem diferente da que o Mestre ensinou e, do mesmo modo, a ninguém cabe o direito de silenciar. Porém, todos devemos viver o que ensinamos. Por isso a parábola do samaritano nos desafia a um amor sem restrições.
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OBJETIVOS
Comentário de Hubner Braz
Título da Dinâmica: "Missão Samaritana: O Caminho da Compaixão"
Objetivo:
Promover reflexão sobre a importância da compaixão e da missão na vida do crente, à luz dos ensinamentos de Lucas 9 e 10.
Materiais Necessários:
- Bíblias (uma para cada participante)
- Papel e canetas
Passos da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando brevemente o contexto dos capítulos 9 e 10 de Lucas, destacando o envio dos setenta e a parábola do bom samaritano.
- Enfatize a importância da compaixão e da missão na vida cristã.
- Leitura das Passagens (5 minutos):
- Peça para os participantes se dividirem em duplas ou trios.
- Distribua as Bíblias e peça para cada grupo ler um trecho curto sobre o envio dos setenta (Lucas 10:1-12) e outro sobre a parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37).
- Encoraje-os a discutir o significado e as lições dessas passagens.
- Reflexão Pessoal (2 minutos):
- Entregue papel e canetas para os participantes.
- Peça para que escrevam brevemente uma reflexão pessoal sobre como podem aplicar os ensinamentos desses textos em suas vidas.
- Compartilhamento em Grupo (2 minutos por participante):
- Convide voluntários para compartilharem suas reflexões com o grupo.
- Encoraje-os a falar sobre como se sentem desafiados a demonstrar compaixão e cumprir a missão de Cristo em seu cotidiano.
- Conclusão (1 minuto):
- Encerre a dinâmica destacando a importância de vivermos de acordo com o exemplo de compaixão e missão deixado por Jesus nos capítulos 9 e 10 de Lucas.
Essa dinâmica visa não apenas aprofundar a compreensão dos participantes sobre os ensinamentos de Lucas 9 e 10, mas também a incentivá-los a aplicar esses princípios em sua vida diária. A reflexão pessoal e o compartilhamento em grupo promovem uma oportunidade valiosa para a aplicação prática desses ensinamentos.
PARA COMEÇAR A AULA
Você pode convidar um dos participantes – alguém mais extrovertido – para representar uma passagem do evangelho através de mímica. Escolha uma parábola conhecida. A tarefa do escolhido é passar o ensinamento sem usar nenhuma palavra. Ao final, faça uma analogia com este tempo em que os valores bíblicos são cada vez mais recusados. Apesar da recusa, precisamos cumprir a missão de pregar pelo testemunho de vida, mesmo que tentem nos impedir de falar.
LEITURA ADICIONAL
Estas três cenas em Lucas 10 ilustram o ministério triplo de todo cristão e respondem à pergunta: “Qual é o papel do cristão?”. Em primeiro lugar, somos embaixadores do Senhor, enviados para representá-lo neste mundo (Lc 10:1-24). Também somos pessoas disponíveis em busca de oportunidades de demonstrar misericórdia para com nosso próximo em nome de Cristo (Lc 10:25-37). No entanto, o cerne de nosso ministério é a devoção a Cristo, de modo que devemos ser adoradores e dedicar tempo a ouvir sua Palavra e a ter comunhão com ele (Lc 10:38-42). Embaixadores: representantes do Senhor (Lc 10:1-24).
Este acontecimento não deve ser confundido com o envio dos doze apóstolos (Mt 10; Lc 9:1-11). As incumbências são semelhantes, o que é de se esperar, pois os dois grupos foram enviados pelo mesmo Mestre, com a mesma missão fundamental. Os doze apóstolos ministraram por toda a Galileia, mas esses homens foram à Judeia e não são chamados de apóstolos. São discípulos anônimos. Também foi um chamado difícil (Lc 10:2).
TEXTO ÁUREO
“A isto ele respondeu : Amarás o Senhor, teu Deus, de todo teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10.27
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento {Dt 6,5}; e a teu próximo como a ti mesmo {Lv 19,18}.Lucas 10:27Comentário de Albert Barnes
Veja este assunto explicado nas notas em Mateus 22: 37-40 .
Comentário de E.W. Bullinger
amor App-135.
SENHOR = Jeová ( Deuteronômio 6: 5 ; Deuteronômio 10:12 . Levítico 19:18 ). App-98. BA.
com = ont de; Grego. ek. App-104.
e. Observe a figura do discurso Polysyndeton. App-6.
alma . Grego. psuche. App-110. Lucas 10: 1 .
força . Grego. Ischus. App-172.
com toda a tua mente. Todos os textos são lidos em (App-104.) Em vez de ek. (App-104.)
e teu próximo, etc. Levítico 19:18 .
Comentário de Adam Clarke
Amarás o Senhor – Veja este importante assunto explicado em geral, em Mateus 22: 37-40 ; (Nota).
Teu próximo como a ti mesmo – Veja a natureza do amor próprio explicada em Mateus 19:19 ; (Nota).
Comentário de John Wesley
E ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua mente; e teu próximo como a ti mesmo.
Amarás o Senhor teu Deus – Isto é, unirás todas as faculdades da tua alma para torná-lo o serviço mais inteligente e sincero, mais afetuoso e resoluto. Podemos descansar com segurança nesse sentido geral dessas palavras importantes, se não conseguirmos fixar o significado particular de cada palavra. Se desejarmos fazer isso, talvez o coração, que é uma expressão geral, possa ser explicado pelos três seguintes: Com toda a tua alma, com o mais caloroso afeto, com toda a tua força, os esforços mais vigorosos da tua vontade e com toda a tua mente ou entendimento, da maneira mais sábia e razoável possível; tua compreensão guiando tua vontade e afeições. Deuteronômio 6: 5 ; Levítico 19:18 .
Referências Cruzadas
Levítico 19:18 – “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor.
Deuteronômio 6:5 – Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.
Deuteronômio 10:12 – E agora, ó Israel, que é que o Senhor seu Deus pede de você, senão que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os seus caminhos, que o ame e que sirva ao Senhor, ao seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma,
Deuteronômio 30:6 – O Senhor, o seu Deus, dará um coração fiel a vocês e aos seus descendentes, para que o amem de todo o coração e de toda a alma e vivam.
Mateus 19:19 – honra teu pai e tua mãe’ e ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’”.
Mateus 22:37 – Respondeu Jesus: ” ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Marcos 12:30 – Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’.
Marcos 12:33 – Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os sacrifícios e ofertas”.
Romanos 13:9 – Pois estes mandamentos: “Não adulterarás”, “não matarás”, “não furtarás”, “não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
Gálatas 5:13 – Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.
Hebreus 8:10 – “Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor. “Porei minhas leis em suas mentes e as escreverei em seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo.
Tiago 2:8 – Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: “Ame o seu próximo como a si mesmo”, estarão agindo corretamente.
1 João 3:18 – Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
Comentário de Albert Barnes
Veja este assunto explicado nas notas em Mateus 22: 37-40 .
Comentário de E.W. Bullinger
amor App-135.
SENHOR = Jeová ( Deuteronômio 6: 5 ; Deuteronômio 10:12 . Levítico 19:18 ). App-98. BA.
com = ont de; Grego. ek. App-104.
e. Observe a figura do discurso Polysyndeton. App-6.
alma . Grego. psuche. App-110. Lucas 10: 1 .
força . Grego. Ischus. App-172.
com toda a tua mente. Todos os textos são lidos em (App-104.) Em vez de ek. (App-104.)
e teu próximo, etc. Levítico 19:18 .
Comentário de Adam Clarke
Amarás o Senhor – Veja este importante assunto explicado em geral, em Mateus 22: 37-40 ; (Nota).
Teu próximo como a ti mesmo – Veja a natureza do amor próprio explicada em Mateus 19:19 ; (Nota).
Comentário de John Wesley
E ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua mente; e teu próximo como a ti mesmo.
Amarás o Senhor teu Deus – Isto é, unirás todas as faculdades da tua alma para torná-lo o serviço mais inteligente e sincero, mais afetuoso e resoluto. Podemos descansar com segurança nesse sentido geral dessas palavras importantes, se não conseguirmos fixar o significado particular de cada palavra. Se desejarmos fazer isso, talvez o coração, que é uma expressão geral, possa ser explicado pelos três seguintes: Com toda a tua alma, com o mais caloroso afeto, com toda a tua força, os esforços mais vigorosos da tua vontade e com toda a tua mente ou entendimento, da maneira mais sábia e razoável possível; tua compreensão guiando tua vontade e afeições. Deuteronômio 6: 5 ; Levítico 19:18 .
Referências Cruzadas
Levítico 19:18 – “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor.
Deuteronômio 6:5 – Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.
Deuteronômio 10:12 – E agora, ó Israel, que é que o Senhor seu Deus pede de você, senão que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os seus caminhos, que o ame e que sirva ao Senhor, ao seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma,
Deuteronômio 30:6 – O Senhor, o seu Deus, dará um coração fiel a vocês e aos seus descendentes, para que o amem de todo o coração e de toda a alma e vivam.
Mateus 19:19 – honra teu pai e tua mãe’ e ‘amarás o teu próximo como a ti mesmo’”.
Mateus 22:37 – Respondeu Jesus: ” ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Marcos 12:30 – Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’.
Marcos 12:33 – Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os sacrifícios e ofertas”.
Romanos 13:9 – Pois estes mandamentos: “Não adulterarás”, “não matarás”, “não furtarás”, “não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
Gálatas 5:13 – Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.
Hebreus 8:10 – “Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor. “Porei minhas leis em suas mentes e as escreverei em seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo.
Tiago 2:8 – Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: “Ame o seu próximo como a si mesmo”, estarão agindo corretamente.
1 João 3:18 – Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - Lucas 10.25-42
VERDADE PRÁTICA
O amor a Deus e ao próximo, recomendado por Jesus, só se torna realidade através da evangelização e discipulado que fazem os pelo exemplo de vida complementado com palavras.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Verdade Prática:
A verdade prática destaca que o amor a Deus e ao próximo, ensinado por Jesus, se concretiza por meio da evangelização e do discipulado, os quais são eficazes quando acompanhados por um exemplo de vida que condiz com as palavras proferidas.
Comentário Bíblico:
Essa verdade prática está fundamentada nos ensinamentos de Jesus registrados nos evangelhos. Em Mateus 22.37-39, Jesus afirma que amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo são os dois maiores mandamentos da Lei. Essa é a base do ensino de Jesus sobre o amor e a ética cristã.
A evangelização é o meio pelo qual levamos a mensagem do Evangelho a outras pessoas, compartilhando a boa notícia da salvação em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo destaca a importância desse ministério em Romanos 10.14-15, ao afirmar que as pessoas precisam ouvir a mensagem para poderem crer e serem salvas.
O discipulado, por sua vez, envolve não apenas a transmissão de conhecimento, mas a formação de discípulos que sigam os ensinamentos de Jesus e se tornem semelhantes a Ele em caráter e conduta. Isso é feito não apenas por meio de palavras, mas principalmente pelo exemplo de vida do discipulador, como observamos no ministério de Jesus com seus discípulos.
Fontes:
Verdade Prática:
A verdade prática destaca que o amor a Deus e ao próximo, ensinado por Jesus, se concretiza por meio da evangelização e do discipulado, os quais são eficazes quando acompanhados por um exemplo de vida que condiz com as palavras proferidas.
Comentário Bíblico:
Essa verdade prática está fundamentada nos ensinamentos de Jesus registrados nos evangelhos. Em Mateus 22.37-39, Jesus afirma que amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo são os dois maiores mandamentos da Lei. Essa é a base do ensino de Jesus sobre o amor e a ética cristã.
A evangelização é o meio pelo qual levamos a mensagem do Evangelho a outras pessoas, compartilhando a boa notícia da salvação em Jesus Cristo. O apóstolo Paulo destaca a importância desse ministério em Romanos 10.14-15, ao afirmar que as pessoas precisam ouvir a mensagem para poderem crer e serem salvas.
O discipulado, por sua vez, envolve não apenas a transmissão de conhecimento, mas a formação de discípulos que sigam os ensinamentos de Jesus e se tornem semelhantes a Ele em caráter e conduta. Isso é feito não apenas por meio de palavras, mas principalmente pelo exemplo de vida do discipulador, como observamos no ministério de Jesus com seus discípulos.
Fontes:
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Nos capítulos 9 e 10 de Lucas, Jesus envia Seus discípulos com poder e autoridade para expulsar demônios, curar os enfermos e anunciar o Reino de Deus. Isso marca o fim de seu ministério na Galileia e o início de Sua peregrinação a Jerusalém, passando por Samaria e sendo rejeitado, mas ilustrando seus ensinos com a conhecida história do bom samaritano. São assuntos exclusivos narrados por Lucas, os quais destacamos no nosso estudo de hoje: Jesus é rejeitado pelos samaritanos (9.51- 56); o envio dos setenta (10.1-12); retorno alegre dos setenta (10.17- 2); o bom samaritano (10.29-37); visita a Marta e Maria (10.38-42).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução:
Neste trecho dos evangelhos, especificamente nos capítulos 9 e 10 de Lucas, vemos uma série de eventos e ensinamentos marcantes na vida e ministério de Jesus. Esses episódios não apenas demonstram o poder e a autoridade de Jesus, mas também revelam importantes lições sobre o Reino de Deus e a atitude que os discípulos deveriam ter ao compartilhar a mensagem do Evangelho.
Jesus é rejeitado pelos samaritanos (9.51-56):
A rejeição de Jesus pelos samaritanos ilustra a hostilidade e a incompreensão que Ele frequentemente enfrentou durante o Seu ministério. O contexto cultural e religioso entre judeus e samaritanos era de profunda desconfiança e preconceito mútuo. O episódio destaca a resposta pacífica de Jesus à rejeição, mostrando que o Seu propósito era salvar, não destruir.
O envio dos setenta (10.1-12):
Este é um momento significativo em que Jesus expande a missão, enviando não apenas os doze apóstolos, mas mais setenta discípulos para anunciar o Reino de Deus. Essa ação de Jesus evidencia Sua estratégia de disseminar a mensagem divina de maneira abrangente.
Retorno alegre dos setenta (10.17-24):
O retorno jubiloso dos setenta com relatos de sucesso na pregação e na expulsão de demônios enfatiza o poder conferido por Jesus aos Seus seguidores para realizar obras extraordinárias em prol do Reino de Deus. Isso também revela a alegria que acompanha a obediência ao chamado de Jesus.
O bom samaritano (10.29-37):
A parábola do bom samaritano é um ensinamento inestimável sobre o amor ao próximo e a verdadeira essência da Lei de Deus. Destaca a importância de agir com compaixão e misericórdia, independentemente de diferenças culturais ou religiosas.
Visita a Marta e Maria (10.38-42):
Neste episódio, Jesus oferece uma lição sobre prioridades espirituais. Marta está ocupada com as tarefas práticas, enquanto Maria escolhe sentar-se aos pés de Jesus para ouvi-Lo. Jesus valoriza a busca espiritual e o desejo de aprender, destacando que isso é essencial para um relacionamento genuíno com Ele.
Esses eventos e ensinamentos de Jesus nos desafiam a refletir sobre nossa própria atitude em relação a Ele e ao Seu Reino. Eles nos lembram da importância de sermos compassivos, obedientes e priorizarmos nossa comunhão com Cristo em meio às atividades do dia a dia.
Fontes:
- "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" (Warren W. Wiersbe)
- "Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" (R. T. France)
- "Comentário Bíblico Matthew Henry" (Matthew Henry)
Introdução:
Neste trecho dos evangelhos, especificamente nos capítulos 9 e 10 de Lucas, vemos uma série de eventos e ensinamentos marcantes na vida e ministério de Jesus. Esses episódios não apenas demonstram o poder e a autoridade de Jesus, mas também revelam importantes lições sobre o Reino de Deus e a atitude que os discípulos deveriam ter ao compartilhar a mensagem do Evangelho.
Jesus é rejeitado pelos samaritanos (9.51-56):
A rejeição de Jesus pelos samaritanos ilustra a hostilidade e a incompreensão que Ele frequentemente enfrentou durante o Seu ministério. O contexto cultural e religioso entre judeus e samaritanos era de profunda desconfiança e preconceito mútuo. O episódio destaca a resposta pacífica de Jesus à rejeição, mostrando que o Seu propósito era salvar, não destruir.
O envio dos setenta (10.1-12):
Este é um momento significativo em que Jesus expande a missão, enviando não apenas os doze apóstolos, mas mais setenta discípulos para anunciar o Reino de Deus. Essa ação de Jesus evidencia Sua estratégia de disseminar a mensagem divina de maneira abrangente.
Retorno alegre dos setenta (10.17-24):
O retorno jubiloso dos setenta com relatos de sucesso na pregação e na expulsão de demônios enfatiza o poder conferido por Jesus aos Seus seguidores para realizar obras extraordinárias em prol do Reino de Deus. Isso também revela a alegria que acompanha a obediência ao chamado de Jesus.
O bom samaritano (10.29-37):
A parábola do bom samaritano é um ensinamento inestimável sobre o amor ao próximo e a verdadeira essência da Lei de Deus. Destaca a importância de agir com compaixão e misericórdia, independentemente de diferenças culturais ou religiosas.
Visita a Marta e Maria (10.38-42):
Neste episódio, Jesus oferece uma lição sobre prioridades espirituais. Marta está ocupada com as tarefas práticas, enquanto Maria escolhe sentar-se aos pés de Jesus para ouvi-Lo. Jesus valoriza a busca espiritual e o desejo de aprender, destacando que isso é essencial para um relacionamento genuíno com Ele.
Esses eventos e ensinamentos de Jesus nos desafiam a refletir sobre nossa própria atitude em relação a Ele e ao Seu Reino. Eles nos lembram da importância de sermos compassivos, obedientes e priorizarmos nossa comunhão com Cristo em meio às atividades do dia a dia.
Fontes:
- "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" (Warren W. Wiersbe)
- "Luke: An Exegetical and Theological Exposition of Holy Scripture" (R. T. France)
- "Comentário Bíblico Matthew Henry" (Matthew Henry)
I- DA GALILEIA PARA JERUSALÉM (Lc 9.1-10.2 )
1- Últimos feitos na Galiléia (Lc 9.51) E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém.
Antes de Jesus partir para Jerusalém, Ele enviou uma grande comissão para anunciar o Evangelho. No início do capítulo 9, Ele envia os doze (termo utilizado por Lucas para se referir aos discípulos mais próximos de Jesus). O motivo primordial desse envio foi a grande miséria do povo, completamente abandonado por seus mestres e líderes (cf. Mt 9.35-38). Os enviados percorreram a terra de aldeia em aldeia pregando o evangelho e curando enfermos em todos os lugares (v. 6).
Após o retomo dos doze, Jesus realiza seus últimos feitos na região da Galileia: multiplicação de pães e peixes (v.v 10-17); transfiguração (w. 28-36); cura de um jovem lunático (w. 37-43); questionamento aos doze (w. 18-20); e o anúncio de Sua morte e ressurreição ao terceiro dia (v. 22). Entre outros acontecimentos, estes foram os episódios que marcaram o término do seu ministério nessa região. Assim, completados os dias para que Jesus fosse elevado aos céus, Ele decidiu partir rumo a Jerusalém (v. 51).
2- A grande comissão (Lc 10.1) Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir.
Além de o caminho até Jerusalém ser longo, a missão de Jesus era grande, por isso foi necessária uma estratégia para alcançar o objetivo com excelência Pensando nisso, Jesus chama um grande grupo de discípulos, um total de setenta (alguns textos dizem 72, e as evidências em favor de um ou de outro número são igualmente válidas) com o fito de executar tal missão. Esse acontecimento é narrado apenas pelo evangelista Lucas e é razoável o Espírito Santo tê-lo orientado a incluir esse episódio, pois, assim eximo os doze apóstolos eram associados aos doze filhos de Jacó e às doze tribos de Israel, os setenta podem ser relacionados às setenta nações relacionadas em Gênesis 10. A ênfase de Lucas é sobre o caráter abrangente da mensagem do Evangelho e foi uma forma simbólica de dizer: “Jesus deseja que a mensagem seja proclamada a todas as nações”.
3- Trabalhadores da seara (Lc 10.2) E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
Sem dúvida, aquele foi um chamado extremamente honroso e muito difícil, pois a extensão do campo no qual deviam semear o Reino desafiava os limites dos seus esforços. jesus os advertiu informando que “a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”, por isso, em vez de orar pedindo um trabalho mais leve, deve-se orar pedindo mais trabalhadores. Vale ressaltar que o texto fala de trabalhadores que devem orar para que outros mais sejam enviados; Jesus não fala de espectadores que se limitam a pedir que outros sejam enviados a fazer o que eles mesmos não querem assumir. Nota-se que essas instruções só são repassadas aos discípulos selecionados para a missão, pois no final do capítulo 9 houve uma seletiva que reprovou muitos inaptos. Devemos, portanto, estar preparados e aptos ao serviço do Reino.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
I - Da Galileia para Jerusalém (Lc 9.1-10.2):
- Últimos feitos na Galileia (Lc 9.51):
- Este versículo marca um ponto crucial na narrativa dos evangelhos, indicando que o tempo de Jesus na Galileia estava chegando ao fim. Sua decisão de ir para Jerusalém demonstra Sua determinação em cumprir o propósito de Sua missão, que culminaria na cruz.Fonte: "Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal" (Chuck Swindoll)
- A Grande Comissão (Lc 10.1):
- A escolha de enviar setenta discípulos reflete a amplitude da missão de Jesus. Essa comissão destaca o caráter inclusivo do Evangelho, que não se limita a um grupo seleto, mas busca alcançar todas as nações e povos.Fonte: "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" (Warren W. Wiersbe)
- Trabalhadores da Seara (Lc 10.2):
- Jesus enfatiza a necessidade de mais trabalhadores no campo missionário. Isso nos ensina a importância de orar por vocações missionárias e nos coloca diante da responsabilidade de sermos ativos na obra do Senhor.Fonte: "Lucas - Comentário Exegético e Prático" (Hernandes Dias Lopes)
Esses versículos destacam a seriedade e o alcance da missão de Jesus e a importância de engajamento e oração pela expansão do Reino de Deus. Eles nos desafiam a refletir sobre nosso próprio papel na obra missionária e a considerar como podemos contribuir para o avanço do Evangelho.
I - Da Galileia para Jerusalém (Lc 9.1-10.2):
- Últimos feitos na Galileia (Lc 9.51):
- Este versículo marca um ponto crucial na narrativa dos evangelhos, indicando que o tempo de Jesus na Galileia estava chegando ao fim. Sua decisão de ir para Jerusalém demonstra Sua determinação em cumprir o propósito de Sua missão, que culminaria na cruz.Fonte: "Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal" (Chuck Swindoll)
- A Grande Comissão (Lc 10.1):
- A escolha de enviar setenta discípulos reflete a amplitude da missão de Jesus. Essa comissão destaca o caráter inclusivo do Evangelho, que não se limita a um grupo seleto, mas busca alcançar todas as nações e povos.Fonte: "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" (Warren W. Wiersbe)
- Trabalhadores da Seara (Lc 10.2):
- Jesus enfatiza a necessidade de mais trabalhadores no campo missionário. Isso nos ensina a importância de orar por vocações missionárias e nos coloca diante da responsabilidade de sermos ativos na obra do Senhor.Fonte: "Lucas - Comentário Exegético e Prático" (Hernandes Dias Lopes)
Esses versículos destacam a seriedade e o alcance da missão de Jesus e a importância de engajamento e oração pela expansão do Reino de Deus. Eles nos desafiam a refletir sobre nosso próprio papel na obra missionária e a considerar como podemos contribuir para o avanço do Evangelho.
II- JESUS ENVIA OS SETENTA (Lc 10.1-24)
1- Urgência e dificuldades da missão (Lc 10.3) Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
Jesus informa que eles não vão para uma tarefa fácil. Ser cordeiro entre lobos não é uma situação desejável, pois a imagem representa grande risco para os enviados. Portanto, nenhum obreiro deve esperar facilidades. Veja que os lobos possuem dentes afiados e garras mortais, entretanto os discípulos não estão sendo lançados “aos lobos”, mas para “o meio dos lobos”. Por isso, fica evidente que o chamado de Jesus não é para os covardes, pois é impossível ser um discípulo sem enfrentar a hostilidade do mundo e a fúria de Satanás.
Dentre as instruções, Jesus também fala para não levarem bagagem. Fica evidente, portanto, que eles devem ir como estão. O Mestre também diz que a saudação não deveria ser dada a ninguém, pois Sua ordenança é urgente e não havia tempo para as demoradas saudações da época.
Em virtude da urgência do chamado e do pouco tempo para realizá-lo, a proibição aplicada às bagagens também pode estar relacionada à necessidade de facilitar a locomoção para garantir maior agilidade aos discípulos, tendo em vista o curto tempo para executarem a missão, além de manifestarem a confiança na provisão de Deus referente às suas necessidades básicas.
2- A autoridade e atitude dos enviados (Lc 10.16) Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, m e rejeitar rejeita aquele que m e enviou.
Sem recursos próprios para se manterem na viagem e depositando toda sua confiança em Deus, os discípulos precisam de estada Jesus instrui sobre o comportamento necessário nessas circunstâncias. Sobre a missão nas casas, eles deveriam cumprimentar os moradores com uma saudação de paz, prática muito importante no protocolo social judaico, pois ela pretendia comunicar bênçãos.
Além disso, os discípulos são enviados numa missão, com uma mensagem da parte do Príncipe da Paz (w. 5-6). Jesus deixa claro que a paz nunca faltará, ou seja, muitas vezes nos faltam recursos, mas a paz sempre estará conosco. Sobre a missão nas cidades, Hernandes Dias Lopes destaca três verdades:
Portanto, rejeitar o obreiro é rejeitar aquele que o enviou, e rejeitar a Jesus é rejeitar ao próprio Pai, que, por amor, o enviou ao mundo.
3- Missão cumprida com alegria (Lc 10.17) Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!
Os discípulos estavam maravilhados com a eficácia imediata do nome de Jesus para expulsar os demônios, afinal receberam do Senhor poder e autoridade. A esse respeito, Moody disse: “poder é a capacidade inerente; autoridade o direito de exercitá-la Logo, os discípulos receberam de Jesus a capacidade e o direito de exercitar tais feitos, dos quais ficaram maravilhados”. Antes de Jesus expressar sua aprovação, Ele os adverte acerca de sentimentos que poderiam ocasionar a queda deles: soberba e orgulho (Pv 16.18).
Para ilustrar o perigo desse sentimento, o Senhor revela que viu Satanás cair do céu como um relâmpago por causa da soberba; Jesus os advertiu para não se alegrarem apenas com suas vitórias, mas principalmente por terem seus nomes arrolados no céu. Esse verbo significa que ‘foram arrolados e continuam arrolados”, ou seja, trata-se de uma garantia de pertencimento permanente e vigilante a uma cidadania eterna no Reino de Deus (Fl 3.20). ]
Jesus se mostra feliz porque a compreensão do Evangelho não depende de capacidades naturais ou níveis de instrução. Se esse fosse o caso, a maioria das pessoas do mundo ficaria de fora do Reino de Deus, e a vontade do Pai é que todos sejam salvos. Por isso, Jesus exclamou: “Graças te dou, ó Pai, porque ocultastes estas coisas aos sábios e instruídos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II - Jesus envia os Setenta (Lc 10.1-24):
- Urgência e dificuldades da missão (Lc 10.3):
- O envio dos discípulos como cordeiros no meio de lobos ilustra vividamente a natureza desafiadora e perigosa da missão que lhes foi confiada. Isso serve como um lembrete de que o serviço no Reino de Deus muitas vezes envolve enfrentar oposição e perigos, mas também ressalta a confiança e dependência total em Deus.Fonte: "Lucas - Comentário Esperança" (William MacDonald)
- A autoridade e atitude dos enviados (Lc 10.16):
- Este versículo destaca a autoridade investida nos discípulos em nome de Jesus. Ao obedecerem ao chamado e proclamarem o Evangelho, eles agiam como embaixadores de Cristo. A rejeição deles não era uma rejeição pessoal, mas uma rejeição da mensagem e, por extensão, uma rejeição a Deus.Fonte: "Comentário Bíblico Beacon - Lucas" (Ron Rhodes)
- Missão cumprida com alegria (Lc 10.17):
- A alegria dos discípulos ao relatar o sucesso de sua missão ressalta a eficácia do nome de Jesus e o poder concedido por Ele. No entanto, Jesus os adverte contra a soberba, lembrando-lhes que sua verdadeira alegria deve estar fundamentada na salvação e pertença ao Reino de Deus.Fonte: "Lucas - Comentário Exegético e Prático" (Hernandes Dias Lopes)
Esses versículos nos mostram a urgência e desafios da missão, bem como a autoridade concedida por Jesus aos Seus discípulos. Eles também nos lembram da importância de manter uma atitude de humildade e gratidão diante dos feitos de Deus em nossa vida. Esses ensinamentos são relevantes para os discípulos de hoje, que também são chamados a proclamar o Evangelho em um mundo muitas vezes hostil.
II - Jesus envia os Setenta (Lc 10.1-24):
- Urgência e dificuldades da missão (Lc 10.3):
- O envio dos discípulos como cordeiros no meio de lobos ilustra vividamente a natureza desafiadora e perigosa da missão que lhes foi confiada. Isso serve como um lembrete de que o serviço no Reino de Deus muitas vezes envolve enfrentar oposição e perigos, mas também ressalta a confiança e dependência total em Deus.Fonte: "Lucas - Comentário Esperança" (William MacDonald)
- A autoridade e atitude dos enviados (Lc 10.16):
- Este versículo destaca a autoridade investida nos discípulos em nome de Jesus. Ao obedecerem ao chamado e proclamarem o Evangelho, eles agiam como embaixadores de Cristo. A rejeição deles não era uma rejeição pessoal, mas uma rejeição da mensagem e, por extensão, uma rejeição a Deus.Fonte: "Comentário Bíblico Beacon - Lucas" (Ron Rhodes)
- Missão cumprida com alegria (Lc 10.17):
- A alegria dos discípulos ao relatar o sucesso de sua missão ressalta a eficácia do nome de Jesus e o poder concedido por Ele. No entanto, Jesus os adverte contra a soberba, lembrando-lhes que sua verdadeira alegria deve estar fundamentada na salvação e pertença ao Reino de Deus.Fonte: "Lucas - Comentário Exegético e Prático" (Hernandes Dias Lopes)
Esses versículos nos mostram a urgência e desafios da missão, bem como a autoridade concedida por Jesus aos Seus discípulos. Eles também nos lembram da importância de manter uma atitude de humildade e gratidão diante dos feitos de Deus em nossa vida. Esses ensinamentos são relevantes para os discípulos de hoje, que também são chamados a proclamar o Evangelho em um mundo muitas vezes hostil.
III- O BOM SAMARITANO E VISITA A MARTA E MARIA (Lc 10.25-42)
1- Quem é o meu próximo? (Lc 10.29) Ele, porém , querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?
Um intérprete da lei tenta surpreender Jesus com uma pergunta a respeito da vida eterna, tema recorrente nos debates religiosos da época Porém, ele pergunta de forma maliciosa (v. 25), e acaba sendo surpreendido pela resposta de Jesus, que não traz nenhum outro ensinamento novo, mas a reafirmação da Torá no que diz respeito ao amor a Deus e ao próximo (w. 27-28). O intérprete esperava uma resposta teológica e filosófica, mas Jesus, de forma simples e prática, responde a pergunta que, por sua vez, requer atenção e ainda merece ser objeto de reflexão em nossos dias. De que maneira nossos pecados serão perdoados? Como compareceremos diante de Deus?
Como escaparemos da condenação do inferno? O que nos poderá livrar da ira futura? Como posso ser salvo? Jesus responde ao homem de modo sábio e segundo o espírito da Lei e dos Profetas. Posteriormente, Ele responderá, morrendo na cruz, que a vida eterna não é conquistada, mas resultado do amor gratuito de Deus. Para exemplificar o assunto, passa a contar a história do samaritano.
Comentário de Hubner Braz
Título da Dinâmica: "O Bom Samaritano"
Objetivo: Compreender qual é o significado simbólico dos personagens da Parábola do bom samaritano.
Participantes: Máximo 16 alunos.
Tempo Estimado: 20 min.
Material: 8 círculos impressos em papel canson A4 e durex.
Descrição: O evangelizador deverá recortar, antecipadamente, cada círculo ao meio. Depois deverá distribuir uma parte do círculo para cada aluno e solicitar que cada um procure o seu encaixe perfeito. Após encaixar todos os circulos, deverão emendá-los com durex e ler as frases contidas neles na ordem numérica.
Frases:
1.O viajante ferido representa...a Humanidade saqueada de seus bens espirituais e de sua liberdade pelos poderosos do mundo.
2. O sacerdote e o levita representam...os líderes das religiões, que em vez de tratarem dos interesses da coletividade, se preocupam apenas com os rituais e cerimônias das suas Igrejas.
3. O samaritano que se aproximou e cuidou das feridas, colocando nelas azeite e vinho representa...Jesus Cristo.
4. O azeite é...o símbolo da fé;
5. O vinho é ...o espírito da Sua Palavra;
6. Os dois denários (moedas da antiguidade romana) dados ao hospedeiro para tratar do doente, são.. a caridade e a sabedoria;
7. Algo mais, que o “enfermeiro” gastar, resume-se...nas vigílias, na paciência, na dedicação, cujos feitos serão todos recompensados.
8. Enfim, o hospedeiro representa...os que receberam os seus ensinos e os “denários” para cuidarem do “viajante ferido e saqueado”.
Comentário : Merece toda a nossa atenção, profundo estudo e meditação séria esta parábola em que, mostrando que Deus olha igualmente, com paternal carinho, para todos os seus filhos, quaisquer que sejam a pátria onde nasceram, o idioma que falem, o culto que professem, Nosso Senhor Jesus Cristo, através de um episódio edificante, nos ensinou, praticamente, como devemos proceder com os nossos semelhantes, em observância à lei divina, que nos prescreve amar o Pai celestial, amando o nosso próximo. (Elucidações Evangélicas. Cap. 147. Antônio Luiz Sayāo)
(Baseada no livro: Parábolas e Ensinos de Jesus. Parábola do bom Samaritano. Cairbar Schutel)
2- O bom samaritano (Lc 10.34) E, chegando-se, pensou-lhe o s ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele.
Lembremos que uma aldeia inteira dos samaritanos foi hostil e não hospedou Jesus quando de Sua viagem para Jerusalém, o que levou os discípulos a proporem que viesse fogo do céu e destruísse a todos (Lc 9.54-56). Jesus não só repreendeu Tiago e João, como não desistiu de cumprir Sua missão com os samaritanos, valorizando-os ao contar a linda história do bom samaritano, que Lucas registra com exclusividade. Embora não citada por Lucas, é impossível não lembrar da mulher samaritana (Jo 4.1-29).
Esta parábola narrada por Jesus não visa afirmar que o samaritano pudesse alcançar a salvação através de sua orientação amorosa e de sua bondade. Aqui está em discussão tão somente a segunda pergunta que o professor da lei havia feito. Era a pergunta: “Quem é o meu próximo?” Jesus mostra ao mestre da lei que uma pessoa sincera soluciona essa questão, descrita por ele como tão complexa.
O samaritano tinha por conta própria a sabedoria que os rabinos não haviam encontrado, que eles haviam perdido em suas análises teológicas, pois não entendiam que enquanto o coração sem amor pergunta “quem é o meu próximo?”, o coração amoroso age moído por outra questão: “de quem posso ser o próximo?”.
3- A escolha de Marta e a de Maria (Lc 10.42) Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não será tirada.
Jesus hospedou-se na casa de Marta e Maria. O evangelista Lucas, menciona Maria aos pés de Jesus ouvindo seus ensinamentos, o que deixou Marta inquieta, pois ela estava ocupada [gr. periespato: distraída; sobrecarregada], preparando um banquete para Jesus, enquanto sua irmã continuava sentada. A inquietação foi tão grande a ponto de Marta interromper Jesus e questioná-lo pelo fato de não mandar Maria ir ajudá-la. Jesus, porém, de forma mansa e amável responde: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas”.
Ele destaca que ela está sobrecarregada e não precisava de muita coisa para oferecer conforto a Jesus naquela ocasião. Ele deixa claro que preferia a sua companhia ao invés de um grande banquete, afinal Jesus está próximo do término de seu ministério terreno e gostaria de aproveitar esse momento de comunhão, ensino e bênçãos ao máximo, e diz que Maria escolheu a boa parte (v. 42] ao decidir ouvir Seus ensinamentos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III - O Bom Samaritano e Visita a Marta e Maria (Lc 10.25-42):
- Quem é o meu próximo? (Lc 10.29):
- A pergunta do intérprete da lei revela a tentativa de justificar-se, de limitar o alcance do mandamento do amor ao próximo. Jesus, ao responder com a parábola do bom samaritano, amplia o entendimento do próximo, mostrando que qualquer pessoa necessitada, independente de raça, religião ou nacionalidade, é nosso próximo.
Fonte: "Lucas - Comentário Bíblico Beacon" (Ron Rhodes) - O bom samaritano (Lc 10.34):
- A parábola do bom samaritano destaca a compaixão e cuidado demonstrados por um estrangeiro em contraste com a indiferença dos líderes religiosos. Essa história ilustra vividamente o mandamento do amor ao próximo e desafia os ouvintes a agirem de maneira semelhante, independentemente das diferenças culturais ou étnicas.
Fonte: "Lucas - Comentário Esperança" (William MacDonald) - A escolha de Marta e a de Maria (Lc 10.42):
- A situação entre Marta e Maria serve como um exemplo prático da importância de priorizar a comunhão e a instrução espiritual sobre as atividades cotidianas. Marta, embora bem-intencionada, estava distraída com os afazeres, enquanto Maria escolheu a melhor parte ao se dedicar à escuta dos ensinamentos de Jesus.
Fonte: "Lucas - Comentário Exegético e Prático" (Hernandes Dias Lopes)
Esses trechos nos ensinam valiosas lições sobre o verdadeiro significado do amor ao próximo, a importância da compaixão e da ação prática, e a prioridade de buscar a comunhão com Cristo e aprender de Sua Palavra. Eles também nos alertam sobre o perigo da distração e do excesso de ocupações, que podem nos afastar do que é mais essencial em nossa caminhada espiritual.
III - O Bom Samaritano e Visita a Marta e Maria (Lc 10.25-42):
- Quem é o meu próximo? (Lc 10.29):
- A pergunta do intérprete da lei revela a tentativa de justificar-se, de limitar o alcance do mandamento do amor ao próximo. Jesus, ao responder com a parábola do bom samaritano, amplia o entendimento do próximo, mostrando que qualquer pessoa necessitada, independente de raça, religião ou nacionalidade, é nosso próximo.
Fonte: "Lucas - Comentário Bíblico Beacon" (Ron Rhodes) - O bom samaritano (Lc 10.34):
- A parábola do bom samaritano destaca a compaixão e cuidado demonstrados por um estrangeiro em contraste com a indiferença dos líderes religiosos. Essa história ilustra vividamente o mandamento do amor ao próximo e desafia os ouvintes a agirem de maneira semelhante, independentemente das diferenças culturais ou étnicas.
Fonte: "Lucas - Comentário Esperança" (William MacDonald) - A escolha de Marta e a de Maria (Lc 10.42):
- A situação entre Marta e Maria serve como um exemplo prático da importância de priorizar a comunhão e a instrução espiritual sobre as atividades cotidianas. Marta, embora bem-intencionada, estava distraída com os afazeres, enquanto Maria escolheu a melhor parte ao se dedicar à escuta dos ensinamentos de Jesus.
Fonte: "Lucas - Comentário Exegético e Prático" (Hernandes Dias Lopes)
Esses trechos nos ensinam valiosas lições sobre o verdadeiro significado do amor ao próximo, a importância da compaixão e da ação prática, e a prioridade de buscar a comunhão com Cristo e aprender de Sua Palavra. Eles também nos alertam sobre o perigo da distração e do excesso de ocupações, que podem nos afastar do que é mais essencial em nossa caminhada espiritual.
APLICAÇÃO PESSOAL
O exemplo deixado por Jesus nos impulsiona a cumprir nossa missão de compartilhar o Evangelho com palavras e com atitudes sem desistir, mesmo diante dos que nos rejeitam.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A aplicação pessoal desses ensinamentos é crucial para o cristão que deseja viver de acordo com os princípios do Evangelho:
- Exemplo de Jesus:
- O exemplo de Jesus é um chamado à ação para todos os crentes. Ele não apenas pregou o Evangelho com palavras, mas também demonstrou amor, compaixão e cuidado prático pelas necessidades das pessoas. Ao seguir o Seu exemplo, somos desafiados a não desistir, mesmo quando enfrentamos rejeição.Fonte: "Imitação de Cristo" (Thomas a Kempis)
- Missão de Compartilhar o Evangelho:
- A missão de compartilhar o Evangelho é uma responsabilidade dada por Jesus a todos os Seus seguidores (Mateus 28:18-20). Isso envolve não apenas falar sobre Cristo, mas também viver de maneira que reflita os valores e o amor de Jesus. Devemos estar dispostos a enfrentar desafios e rejeições, mantendo sempre a convicção de que estamos obedecendo a um chamado divino.Fonte: "A Grande Comissão" (John MacArthur)
- Persistência Diante da Rejeição:
- A rejeição é uma realidade que os seguidores de Jesus podem enfrentar ao compartilhar o Evangelho. No entanto, a persistência é um atributo fundamental para superar essas adversidades. Lembre-se de que até mesmo Jesus foi rejeitado, mas Ele continuou a cumprir Sua missão redentora. Da mesma forma, devemos perseverar em nosso chamado de proclamar o Evangelho.
Ao aplicar esses princípios em nossa vida diária, nos tornamos testemunhas vivas do poder transformador do Evangelho. Podemos impactar vidas não apenas por meio de palavras, mas também por meio de atitudes de amor e serviço, seguindo o modelo deixado por nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
A aplicação pessoal desses ensinamentos é crucial para o cristão que deseja viver de acordo com os princípios do Evangelho:
- Exemplo de Jesus:
- O exemplo de Jesus é um chamado à ação para todos os crentes. Ele não apenas pregou o Evangelho com palavras, mas também demonstrou amor, compaixão e cuidado prático pelas necessidades das pessoas. Ao seguir o Seu exemplo, somos desafiados a não desistir, mesmo quando enfrentamos rejeição.Fonte: "Imitação de Cristo" (Thomas a Kempis)
- Missão de Compartilhar o Evangelho:
- A missão de compartilhar o Evangelho é uma responsabilidade dada por Jesus a todos os Seus seguidores (Mateus 28:18-20). Isso envolve não apenas falar sobre Cristo, mas também viver de maneira que reflita os valores e o amor de Jesus. Devemos estar dispostos a enfrentar desafios e rejeições, mantendo sempre a convicção de que estamos obedecendo a um chamado divino.Fonte: "A Grande Comissão" (John MacArthur)
- Persistência Diante da Rejeição:
- A rejeição é uma realidade que os seguidores de Jesus podem enfrentar ao compartilhar o Evangelho. No entanto, a persistência é um atributo fundamental para superar essas adversidades. Lembre-se de que até mesmo Jesus foi rejeitado, mas Ele continuou a cumprir Sua missão redentora. Da mesma forma, devemos perseverar em nosso chamado de proclamar o Evangelho.
Ao aplicar esses princípios em nossa vida diária, nos tornamos testemunhas vivas do poder transformador do Evangelho. Podemos impactar vidas não apenas por meio de palavras, mas também por meio de atitudes de amor e serviço, seguindo o modelo deixado por nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
RESPONDA
1) O que fez Jesus antes de partir para Jerusalém? R. Enviou uma grande comissão para anunciar o Evangelho .
2) Porque Cristo ordenou aos discípulos que não levassem bagagem para a viagem missionária? R. Para facilitar a locomoção.
3) Quais foram as escolhas de Marta e Maria ante a presença de Jesus ? R. Maria escolheu ouvir os ensinamentos de Cristo e Marta os afazeres domésticos.
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