SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA (site em constante atualização)
OBJETIVOS
DINÂMICA DA LIÇÃO 02: Dinâmica: "O Nascimento do Filho do Homem - Jesus"
Objetivo: Refletir sobre o significado do nascimento de Jesus e a importância desse evento na vida de cada participante.
Materiais Necessários:
- Papéis e canetas
- Uma caixa de presente decorada
- Um bebê de brinquedo (pode ser uma boneca ou uma representação simbólica)
Passos:
- Introdução (5 minutos): Inicie a dinâmica explicando que o objetivo é refletir sobre o significado do nascimento de Jesus e como isso impacta a vida de cada um.
- Preparação (5 minutos): Distribua papéis e canetas para os participantes.
- Momento de Reflexão (10 minutos): Peça aos participantes que escrevam em seus papéis uma breve reflexão sobre o que o nascimento de Jesus representa para eles pessoalmente.
- Compartilhamento (15 minutos): Em seguida, convide cada participante a compartilhar sua reflexão com o grupo. Encoraje-os a serem sinceros e aprofundarem seus pensamentos.
- A Caixa do Presente (10 minutos):
- Apresente a caixa de presente decorada e explique que dentro dela está o símbolo do nascimento de Jesus.
- Peça para um participante abrir a caixa e mostrar o bebê de brinquedo.
- Conduza uma breve reflexão sobre a simbologia do bebê representando Jesus e como Ele veio para trazer vida e esperança ao mundo.
- Compromisso Pessoal (5 minutos): Peça aos participantes que, em silêncio, façam um compromisso pessoal diante de Deus sobre como desejam viver considerando o significado do nascimento de Jesus em suas vidas.
- Conclusão (5 minutos): Encerre a dinâmica agradecendo a participação de todos e reforçando a importância de manter viva a mensagem do Natal em seus corações e ações.
Essa dinâmica proporciona um momento de reflexão profunda sobre o significado do nascimento de Jesus e como esse evento impacta a vida de cada participante. O uso de elementos simbólicos, como o bebê de brinquedo, ajuda a visualizar e internalizar a mensagem.
- Att: Pr. Hubner Braz
Dinâmica: "O Nascimento do Filho do Homem - Jesus"
Objetivo: Refletir sobre o significado do nascimento de Jesus e a importância desse evento na vida de cada participante.
Materiais Necessários:
- Papéis e canetas
- Uma caixa de presente decorada
- Um bebê de brinquedo (pode ser uma boneca ou uma representação simbólica)
Passos:
- Introdução (5 minutos): Inicie a dinâmica explicando que o objetivo é refletir sobre o significado do nascimento de Jesus e como isso impacta a vida de cada um.
- Preparação (5 minutos): Distribua papéis e canetas para os participantes.
- Momento de Reflexão (10 minutos): Peça aos participantes que escrevam em seus papéis uma breve reflexão sobre o que o nascimento de Jesus representa para eles pessoalmente.
- Compartilhamento (15 minutos): Em seguida, convide cada participante a compartilhar sua reflexão com o grupo. Encoraje-os a serem sinceros e aprofundarem seus pensamentos.
- A Caixa do Presente (10 minutos):
- Apresente a caixa de presente decorada e explique que dentro dela está o símbolo do nascimento de Jesus.
- Peça para um participante abrir a caixa e mostrar o bebê de brinquedo.
- Conduza uma breve reflexão sobre a simbologia do bebê representando Jesus e como Ele veio para trazer vida e esperança ao mundo.
- Compromisso Pessoal (5 minutos): Peça aos participantes que, em silêncio, façam um compromisso pessoal diante de Deus sobre como desejam viver considerando o significado do nascimento de Jesus em suas vidas.
- Conclusão (5 minutos): Encerre a dinâmica agradecendo a participação de todos e reforçando a importância de manter viva a mensagem do Natal em seus corações e ações.
Essa dinâmica proporciona um momento de reflexão profunda sobre o significado do nascimento de Jesus e como esse evento impacta a vida de cada participante. O uso de elementos simbólicos, como o bebê de brinquedo, ajuda a visualizar e internalizar a mensagem.
- Att: Pr. Hubner Braz
PARA COMEÇAR A AULA
Atualmente, os casais que esperam o nascimento de um filho costumam organizar pequenas festas de revelação do gênero do bebê. Em Israel já se sabia que a salvação prometida viria por um menino da descendência de Davi. Então, a simplicidade dos pastores e a grandiosidade do coral de anjos foram as senhas para descobrirem não o gênero, mas o amor de um rei acessível a todos e que veio para ensinar partilha e o cuidado com o outro.
--------------------------------------------------------------
📥 ADQUIRA O SLIDE DA AULA => CLIQUE AQUI
Este blog foi feito com muito carinho 💝 para você. Ajude-nos 🙏. Nós abençoe doando uma oferta voluntária de qualquer valor no pix: pecadorconfesso@hotmail.com
--------------------------------------------------------------
LEITURA ADICIONAL
O propósito primordial deste primeiro parágrafo é preparar o palco para uma cena, o cântico angelical (vv. 13,14) e a visita dos pastores (VV. 15-20). Outro propósito, no entanto, é colocar o nascimento de Jesus no contexto ambiental do grande imperador romano César Augusto. Para Lucas, o significado da viagem a Belém (v. Miquéias 5:2) e da visita dos pastores (Ezequiel 34:23; 37:24) se encontram no contexto de Davi. Lucas redigiu seu registro de tal modo que, durante o reinado do grande rei terreno, César Augusto, o filho de José – homem da casa e da família de Davi (v. 4), o maior rei de Israel e pai do Messias nasceu. Belém era a cidade de Davi (v. 4), pelo que foi muito pertinente que seu filho messiânico nascesse ali também. Por que razão Maria teve de acompanhar José (v.5) constitui enigma para muitos comentaristas, visto que a presença dela para o devido registro não era necessária.
E claro que para os propósitos da narrativa de Lucas, marido e mulher devem ser mantidos juntos, pois, embora só José precise ir a Belém, é o nascimento de Jesus que deve acontecer na cidade de Davi, e é nessa ocasião que o cântico angelical e a visita dos pastores ocorrerão. A história dos pastores enseja outro testemunho celestial (i.e., o coro de anjos. vv. 13,14), fortalece a conexão entre Jesus e o rei Davi. Lembremo-nos de que Davi havia sido pastor de ovelhas (1 Samuel 16:11) e, em alguns dos salmos, muitos dos quais lhe são atribuídos, Davi refere-se a Deus como o nosso Pastor, e ao povo de Deus como ovelhas (Salmos 23:1; 28:9; 100:3). Livro: Novo Comentário Bíblico Contemporâneo (Craig A. Evans. Editora Vida, São Paulo, 1996, Pág. 46).
TEXTO ÁUREO
“E que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:11
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Este versículo é uma parte crucial do relato do nascimento de Jesus, e contém uma declaração poderosa e profunda sobre a identidade e missão de Cristo.
Savior (Salvador) - Em grego, "Σωτήρ" (Sōtēr), denota aquele que salva, redime e liberta da escravidão do pecado. Jesus veio para oferecer a salvação à humanidade (Mateus 1:21).
Christ (Cristo) - Derivado do grego "Χριστός" (Christos), significa "O Ungido". É um título messiânico que indica que Jesus é o escolhido de Deus para ser o Rei e o Libertador de Israel (Mateus 16:16).
Lord (Senhor) - Em grego, "Κύριος" (Kyrios), refere-se a alguém que possui autoridade e domínio. É um título que reconhece a divindade e soberania de Jesus sobre todas as coisas (Filipenses 2:9-11).
Lucas 2:11 encapsula a maravilhosa revelação do nascimento de Jesus como o Salvador prometido, o Ungido de Deus e o Soberano Senhor. Este versículo é uma poderosa afirmação da identidade e missão de Jesus Cristo, cumprindo as profecias do Antigo Testamento e trazendo esperança e salvação para toda a humanidade.
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - Lucas 2.1-24
¹ Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se.
² Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria.
³ Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
⁴ José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi,
⁵ a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
⁶ Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias,
⁷ e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
# Os anjos e os pastores
⁸ Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.
⁹ E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.
¹⁰ O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:
¹¹ é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
¹² E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.
¹³ E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
¹⁴ Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.
¹⁵ E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.
¹⁶ Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.
¹⁷ E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.
¹⁸ Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores.
¹⁹ Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.
²⁰ Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.
# A circuncisão de Jesus
²¹ Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de Jesus, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido.
# A apresentação de Jesus no templo
²² Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor,
²³ conforme o que está escrito na Lei do Senhor:
Todo primogênito ao Senhor será consagrado;
²⁴ e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei:
Um par de rolas ou dois pombinhos.
(Lucas 2:1-24)
VERDADE PRÁTICA
Jesus se fez Filho do Homem a fim de que os seres humanos pudessem ser filhos de Deus.
Comentário de Hubner Braz
A verdade apresentada reflete o cerne da mensagem do evangelho. Ao se encarnar como o Filho do Homem, Jesus demonstrou o amor e a compaixão de Deus pela humanidade. Ele assumiu a natureza humana para redimir e reconciliar os seres humanos com Deus, possibilitando que todos aqueles que creem Nele possam tornar-se filhos de Deus.
Essa revelação mostra a incrível extensão do amor e da graça de Deus. Ao se tornar um de nós, Jesus experimentou as alegrias e as dores da vida humana, identificando-se plenamente conosco. Ele nos convida a sermos participantes da família de Deus, a desfrutar da comunhão e da herança que Ele providenciou através de Sua obra na cruz e Sua ressurreição.
- D. L. Moody, evangelista americano do século XIX, afirmou: "Cristo se tornou o Filho do Homem para que pudéssemos nos tornar filhos de Deus."
- Augustus Nicodemus Lopes, pastor e teólogo brasileiro, enfatiza: "A encarnação de Cristo nos mostra que Ele não é um Deus distante, mas um Deus que se aproxima de nós para nos resgatar."
- Hernandes Dias Lopes, pastor e escritor brasileiro, destaca: "A encarnação de Cristo é a maior expressão de amor e compaixão de Deus pela humanidade."
Essas citações destacam a importância e o significado profundo da encarnação de Cristo. Ela é a expressão máxima do amor de Deus, que se fez homem para nos reconciliar com Ele e nos dar a maravilhosa oportunidade de nos tornarmos filhos de Deus. É um convite para desfrutar da plenitude da vida em comunhão com o Pai celestial.
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
É bem possível que o capítulo 2 seja a parte mais conhecida e querida do Evangelho de Lucas. Ele permite entrever a infância de Cristo até os doze anos, pois o resto da infância e juventude é ocultada e não sabemos com precisão o que lhe ocorreu até os seus 30 anos, que é quando se supõe que o Filho do Homem inicia Seu ministério. Exceto o breve relato do nascimento de Jesus, abordado também por Mateus, todo o restante que sabemos acerca do tema é narrado com exclusividade por Lucas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O capítulo 2 do Evangelho de Lucas oferece um vislumbre único e precioso da infância de Jesus, especialmente durante a visita ao templo quando tinha doze anos. Essa passagem fornece um insight raro sobre a vida de Jesus antes do início de Seu ministério público aos 30 anos.
A escolha de Lucas em incluir este relato é significativa, pois mostra o interesse do evangelista em apresentar uma narrativa completa e detalhada da vida de Jesus, desde Seu nascimento até Seu ministério terrestre. A visita ao templo destaca a sabedoria e a compreensão espiritual precoce de Jesus, demonstrando Sua conexão íntima com o Pai Celestial.
- A Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia (ETBF) destaca que o relato de Lucas sobre a infância de Jesus é único, oferecendo uma visão única da juventude de Jesus e ressaltando Sua crescente compreensão do propósito divino em Sua vida.
- A Enciclopédia da Bíblia de Easton sublinha que Lucas foi meticuloso em sua pesquisa e compilação dos eventos que cercaram o nascimento e infância de Jesus. Sua ênfase em detalhes exclusivos sugere uma busca por autenticidade histórica.
- A Enciclopédia Bíblica Online ressalta que a inclusão do episódio no templo demonstra a preocupação de Lucas em mostrar que Jesus desde cedo estava ciente de Sua missão única de ser o Filho de Deus.
Essas enciclopédias corroboram a importância do relato exclusivo de Lucas sobre a infância de Jesus, sublinhando o cuidado e a precisão do evangelista em fornecer um registro autêntico e confiável dos primeiros anos do Salvador. Essa passagem não apenas enriquece nossa compreensão de Jesus, mas também nos inspira a buscar uma compreensão mais profunda do propósito de Deus em nossas próprias vidas.
Este blog foi feito com muito carinho 💝 para você. Ajude-nos 🙏. Nós abençoe doando uma oferta voluntária de qualquer valor no pix: pecadorconfesso@hotmail.com
I- O NASCIMENTO DE JESUS (Lc 2.1-20)
Jesus teve um nascimento humano e uma genealogia humana qualificando-se assim como perfeito mediador entre Deus e os seres humanos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os livros apócrifos e outros textos seculares oferecem uma variedade de relatos e lendas sobre a infância de Jesus. É importante notar que esses escritos não são considerados canônicos pela maioria das tradições cristãs e, portanto, devem ser lidos com discernimento.
1. Evangelho da Infância de Tomé:
Este é um dos evangelhos apócrifos mais conhecidos sobre a infância de Jesus. Ele contém narrativas sobre milagres realizados por Jesus quando criança, como dar vida a pássaros de barro e curar crianças doentes. Também relata um episódio onde Jesus molda pássaros de barro no sábado, o que causa controvérsia com outras crianças.
2. Evangelho do Pseudo-Mateus:
Este evangelho apócrifo também contém relatos de milagres realizados por Jesus quando criança. Inclui histórias sobre Jesus moldando pássaros de barro, trazendo água de uma rocha e abençoando animais.
3. Evangelho Árabe da Infância:
Este texto apócrifo fornece relatos adicionais sobre a infância de Jesus, incluindo histórias de viagens da Sagrada Família para o Egito e milagres realizados por Jesus enquanto lá estavam.
4. O Corão:
O Islã também apresenta narrativas sobre a infância de Jesus, que são encontradas no Alcorão. Ele descreve o nascimento milagroso de Jesus e menciona Sua capacidade de falar desde o berço, o que é interpretado de forma diferente em comparação com os evangelhos canônicos.
5. Autores Seculares:
Alguns autores seculares da época também mencionam Jesus em seus escritos. Por exemplo, o historiador judeu Flávio Josefo faz referência a Jesus em suas obras, embora os textos tenham sido sujeitos a alguma controvérsia e debate sobre autenticidade.
É importante abordar esses textos com discernimento, lembrando que eles são fontes não-canônicas e muitas vezes apresentam elementos de lenda e tradição. Enquanto podem oferecer insights interessantes sobre as percepções e crenças da época, não devem ser considerados como relatos históricos ou teológicos confiáveis sobre a infância de Jesus. A maioria das tradições cristãs se baseia nos evangelhos canônicos para entender a vida e o ministério de Jesus.
1- O decreto de César (Lc 2.1-3) Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. (2.1)
Lucas informa que nos dias próximos ao nascimento de Jesus, César Augusto publicou um decreto convocando todos ao recenseamento,. Recenseamento sugere o registro do nome de cada cidadão, de sua idade, posição social, do nome da esposa e dos filhos, do patrimônio e da renda com o objetivo de calcular os impostos. Deus usou esse censo para levar José e Maria a percorrer quase 130 Km (distância entre Nazaré e Belém), fazendo, assim, com que a profecia anunciada por Miquéias se cumprisse (Mq 5.2). Louvemos ao Senhor, pois Seus planos não podem ser frustrados!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O decreto de César Augusto para realizar um recenseamento desempenhou um papel crucial na história do nascimento de Jesus. Este evento, registrado por Lucas, demonstra como Deus pode usar acontecimentos históricos e ações humanas para cumprir Suas promessas e propósitos.
Significado Teológico:
- Cumprimento Profético: O recenseamento levou José e Maria de Nazaré a Belém, cumprindo a profecia de Miquéias 5.2, que declarou que o Messias nasceria em Belém. Isso evidencia a soberania de Deus sobre a história e Sua habilidade em orquestrar eventos para o cumprimento de Suas promessas.
- Provisão Divina: Mesmo em meio a um decreto humano para fins administrativos e fiscais, Deus usou esse evento para levar José e Maria ao lugar certo e no momento certo para o nascimento de Jesus. Isso demonstra que Deus trabalha através de circunstâncias aparentemente comuns para realizar Seus propósitos extraordinários.
Evidência Arqueológica e Histórica:
- Registro de Censos Romanos: Há registros históricos e inscrições que atestam a prática romana de realizar censos para fins de tributação e controle administrativo. Essa prática era comum no Império Romano e alinhava-se com o contexto do relato de Lucas.
- Inscrições e Documentos Antigos: Algumas inscrições e documentos antigos corroboram a existência de César Augusto e sua política de recenseamentos. Por exemplo, inscrições encontradas em várias regiões do império mencionam o imperador e suas ações administrativas.
Em seu livro "New Testament History", F.F. Bruce, renomado estudioso do Novo Testamento, afirma: "O recenseamento mencionado por Lucas foi um ato característico de Augusto, que aprovou muitos recenseamentos em diferentes partes do império."
Em suma, o decreto de César Augusto e o subsequente recenseamento desempenharam um papel crucial no cumprimento das profecias messiânicas. Eles demonstram a soberania de Deus sobre os eventos históricos e Sua habilidade em usar as ações humanas para cumprir Seus propósitos divinos. Esse episódio é um lembrete poderoso de que Deus está no controle, mesmo quando parece que os acontecimentos mundanos estão fora de nosso controle.
2- O menino nasceu (Lc 2.4-7) E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (2.7)
De maneira singela, Lucas relata o episódio mais importante da história: o nascimento do Salvador. Esse fato ganha dramaticidade pela informação de que “não havia lugar para eles na hospedaria”. Segundo historiadores, as instalações que se ofereciam aos viajantes eram muito primitivas. Os viajantes levavam sua própria comida e tudo o que outorgava o hospedeiro era forragem para os animais e fogo para cozinhar O Filho do homem poderia vir em majestade real, nascer em um palácio com poder e autoridade, mas Ele se fez o mais pobre dos seres humanos, pois nasceu em um estábulo, envolto em faixas. O lugar era ao mesmo tempo o mais humilde e o mais sagrado, pois o Filho de Deus nascia em da Judéia, conforme o profeta havia predito. Este é o fato central de toda a História.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O relato do nascimento de Jesus em Lucas 2.4-7 é um dos momentos mais significativos na história da humanidade. Revela a humildade e a graça de Deus, contrastando a majestade de Cristo com a simplicidade do local de Seu nascimento.
- O Salvador Humilde: O nascimento de Jesus em um estábulo, colocado em uma manjedoura, ilustra Sua humildade e identificação com a humanidade. Ele, o Rei dos reis, escolheu nascer em condições modestas, demonstrando Sua disposição em se aproximar das pessoas comuns.
- Cumprimento das Profecias: O fato de Jesus ter nascido em Belém, conforme profetizado por Miquéias (Miquéias 5.2), confirma a autenticidade de Sua missão como o Messias prometido.
Max Lucado, em seu livro "Ele Escolheu os Cravos", destaca o paradoxo da majestade e humildade de Cristo no nascimento, dizendo: "O Filho de Deus se tornou o Filho do Homem. A humanidade encontra Deus, e a divindade encontra o homem. O Eterno nasce como um recém-nascido. A própria natureza observa o evento e o celebra. Os anjos não podem ficar quietos e o chamam de boa notícia. Os pastores não podem ficar parados e o buscam. Os sábios não podem ficar na dúvida e o adoram."
Este comentário de Max Lucado enfatiza a incrível dualidade do evento do nascimento de Jesus. Ele é, ao mesmo tempo, o Filho de Deus e o Filho do Homem, nascido em humildade para trazer redenção à humanidade.
O nascimento de Jesus é um evento de profundo significado espiritual e simbólico. Ele demonstra o amor incomparável de Deus pela humanidade, Sua disposição de se identificar conosco e Sua promessa de redenção e esperança para todos os que O recebem como Salvador e Senhor. Este acontecimento singular é o centro da história e o fundamento da fé cristã.
3- Os anjos e os pastores (Lc 2.8-20) Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor(2.8-9).
Era comum que o nascimento do filho de um rei fosse celebrado com festividades públicas, mas o anúncio do nascimento do Príncipe da Paz foi feito a um grupo de pastores, em meio à noite e de modo esplendoroso, por um anjo e corais celestiais. Os anjos não apareceram a orgulhosos fariseus, saduceus ou escribas, mas a humildes pastores. Uma das mais belas analogias usadas para mencionar Deus é a do pastor (Sl 23.1). Portanto, nada mais apropriado que o anúncio do nascimento do Cordeiro de Deus, o Bom Pastor, fosse, inicialmente, feito a pastores.
O anjo tranquilizou os pastores a fim de que pudessem escutar a mensagem. “Não temais” era a frase preferida de Jesus. Ele veio ao mundo dissipar o abatimento, o desânimo, o pessimismo e o medo. Ainda hoje, fala à alma perturbada: “Não temas!” O Evangelho ensina as pessoas a não terem medo; uma vez que lhes oferta razões para não temer: “Eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo. Lembremos ser o Evangelho acima de tudo as boas novas do perdão gratuito ofertado pela graça de Deus, trazendo “grande alegria” a todos os povos. É lastimável a ideia de que o Evangelho torna as pessoas tristes e sombrias. Cristo veio ao mundo para trazer a alegria de viver a vida abundante.
As hostes celestiais louvam a Deus cantando “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra v. 14) ao anunciar o Salvador do mundo que veio restaurar a paz e OS relacionamentos corrompidos pelo pecado, seja entre a humanidade e Deus, do indivíduo consigo mesmo e entre os seres humanos. Neste mundo confuso, Deus é glorificado e os Seus filhos têm paz no coração. Cumprem-se neles as palavras do coro angelical.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O anúncio do nascimento de Jesus aos pastores é um evento de grande significado teológico e simbólico. Ele destaca a humildade e a graça de Deus ao escolher revelar a boa notícia a simples pastores, em contraste com as expectativas humanas de grandiosidade e pompa.
- A Escolha dos Pastores: O fato de os anjos terem anunciado o nascimento de Jesus aos pastores é profundamente simbólico. Os pastores eram figuras humildes e representavam a simplicidade e a humildade. Isso ressalta o coração compassivo de Deus em se revelar aos que são considerados menos importantes aos olhos do mundo.
- A Mensagem de Alegria e Paz: O anúncio dos anjos trouxe uma mensagem de grande alegria para todo o povo. Jesus veio para trazer alegria e restaurar a paz entre Deus e a humanidade, reconciliando os relacionamentos que foram rompidos pelo pecado.
- Glória a Deus nas maiores alturas: Essa expressão reflete a exaltação e adoração a Deus, pois a vinda de Jesus é um momento de grande importância na história da redenção. A paz anunciada pelos anjos é fruto da restauração do relacionamento com Deus.
- Charles Spurgeon, conhecido pregador do século XIX, disse: "Os anjos não vieram a Caifás, nem a Herodes, nem a Pilatos, nem aos sumos sacerdotes, mas a humildes pastores... a realeza de Deus manifestou-se em meio à simplicidade dos campos."
- Agostinho de Hipona, um dos mais influentes teólogos da Igreja primitiva, afirmou: "Ele, através de quem a paz é estabelecida nos altos céus e entre a terra, quer ser reconhecido, quer ser crido, quer ser amado, quer ser glorificado, quer ser contemplado."
Raiz Hebraica: A palavra "paz" em hebraico é "שָׁלוֹם" (Shalom), que vai além da ausência de conflito, envolvendo bem-estar, prosperidade e totalidade.
Profecias Cumpridas: Isaías 9:6 profetiza sobre Jesus como o "Príncipe da Paz", e Miquéias 5:5 menciona Belém como o lugar de nascimento do futuro líder de Israel.
O anúncio aos pastores ressalta a extraordinária graça de Deus ao revelar o nascimento do Salvador ao grupo mais humilde. Isso nos lembra que o reino de Deus é acessível a todos, independentemente de status ou posição social. A mensagem de alegria e paz continua sendo uma poderosa promessa para todos os que creem em Jesus como Senhor e Salvador.
II- CIRCUNCISÃO E APRESENTAÇÃO (Lc 2.21-38)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Esses três importantes eventos da primeira infância de Jesus, relatados exclusivamente por Lucas, têm significados teológicos profundos e simbolizam aspectos essenciais da missão e identidade de Jesus.
a) Circuncisão e Nome de Jesus:
- Significado Teológico: A circuncisão de Jesus, que ocorreu aos oito dias de idade, foi um ato que O inseriu na aliança judaica e confirmou Sua plena humanidade. O nome "Jesus", dado a Ele nesse momento, é significativo, pois significa "O Senhor é a Salvação". Isso aponta para Sua missão de ser o Salvador da humanidade.
- Profundidade Espiritual: A circuncisão de Jesus enfatiza Sua identificação com o povo judeu e Sua disposição em cumprir a Lei Mosaica. Ele se tornou sujeito à lei para cumprir toda a justiça (Mateus 3:15) e, assim, tornar-se nosso mediador.
b) Apresentação no Templo:
- Significado Teológico: A apresentação de Jesus no templo após 40 dias era uma prática judaica que indicava a consagração de um filho a Deus. Isso também cumpriu a lei judaica que exigia a redenção do primogênito. Esse evento destaca a santidade e a separação de Jesus para cumprir Sua missão divina.
- Profundidade Espiritual: A apresentação de Jesus no templo antecipa Seu papel como o "Luz para iluminar as nações" (Lucas 2:32). Simeão, ao tomar o menino Jesus em seus braços, reconheceu Sua importância messiânica e profetizou Sua missão redentora.
c) Louvores de Simeão e Ana:
- Significado Teológico: Os cânticos de Simeão e as palavras de Ana são hinos de louvor e gratidão a Deus pela vinda do Messias. Eles reconhecem Jesus como a esperança de Israel e a salvação para gentios. Esses louvores sublinham a universalidade da obra de Jesus.
- Profundidade Espiritual: Simeão e Ana representam a expectativa messiânica de seu tempo. Sua resposta ao encontrar Jesus destaca a alegria que o Salvador traz àqueles que esperam ansiosamente Sua chegada.
Esses eventos da primeira infância de Jesus, registrados por Lucas, não apenas oferecem detalhes históricos, mas também carregam uma rica profundidade teológica. Eles apontam para a singularidade de Jesus como o Salvador divino, o cumprimento das Escrituras e a esperança para Israel e para o mundo. Esses relatos destacam que Jesus é o cumprimento das promessas de Deus e a luz que veio ao mundo para a salvação de todos que O recebem.
1- Consagração de Jesus (Lc 2.21-24) Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor. (2.22)
Fica claro que Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus, nasceu “sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei” e foi, portanto, sujeitado às exigências da Lei (Gl 4.4-5). Lucas detalha como José e Maria, judeus piedosos, cumpriram à risca o ritual de purificação da mulher após o parto, instituído em Levítico 12, bem como a ordenança de consagração dos primogênitos contida em Êxodo 13.2. O autor também dá realce à viagem dos pais de Jesus a fim de consagrá-lo ao Senhor. Ao chegarem ao Templo, são saudados por duas pessoas extraordinárias, os idosos e devotos Simeão e Ana, que fazem declarações proféticas acerca da criança.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A consagração de Jesus, conforme relatado por Lucas, ressalta a submissão de Jesus à Lei Mosaica e destaca a piedade e obediência dos pais de Jesus, José e Maria.
- Jesus Sob a Lei: Apesar de ser o Filho de Deus, Jesus nasceu sob a lei e submeteu-se a ela para cumprir a justiça divina. Ele veio como o Redentor prometido para resgatar aqueles que estavam debaixo da lei (Gálatas 4:4-5). Sua submissão à lei demonstra Sua identificação com a humanidade e Sua disposição de cumprir todas as exigências divinas.
- Cumprimento da Lei e da Profecia: A purificação de Maria e a consagração de Jesus como primogênito eram práticas prescritas pela Lei Mosaica (Levítico 12 e Êxodo 13). Ao cumpri-las, José e Maria demonstraram sua devoção à obediência religiosa. Além disso, a apresentação de Jesus no Templo cumpriu as profecias do Antigo Testamento, como Malaquias 3:1.
- Encontro com Simeão e Ana: O encontro com Simeão e Ana é um momento de grande significado espiritual. Simeão, movido pelo Espírito Santo, reconhece Jesus como o Salvador prometido e profetiza sobre Ele. Ana, uma profetisa idosa, também testifica acerca do Messias, anunciando a redenção de Jerusalém.
A consagração de Jesus no Templo é um testemunho da fidelidade de José e Maria em cumprir as ordenanças divinas. Além disso, os testemunhos de Simeão e Ana destacam a confirmação espiritual da identidade e missão de Jesus. Este momento foi um evento crucial na confirmação de Jesus como o cumprimento das promessas de Deus.
A consagração de Jesus no Templo é um momento significativo na narrativa do nascimento e infância de Jesus. Demonstrou a submissão de Jesus à Lei e o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Além disso, os testemunhos de Simeão e Ana serviram como uma confirmação espiritual da identidade única de Jesus e Sua missão salvadora. Esse evento destaca a soberania e fidelidade de Deus ao cumprir Suas promessas através do nascimento de Seu Filho.
2- O cântico de Simeão (Lc 2.25-35) Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo.. (2.28)
Estamos agora diante do último cântico narrado por Lucas sobre o nascimento de Jesus. Lucas é o único evangelista que apresenta a pessoa de Simeão, evidenciando que ele era justo no que tocava à Lei, devoto na forma de viver a religião, tinha um coração que estava voltado para as esperanças messiânicas e o Espírito Santo estava sobre ele. O louvor de Simeão evidencia que Jesus é a salvação para todos os povos (Lc 2.31-32). O texto é claro ao mostrar que a salvação em Jesus não é para uma só nação, mas sim para todas.
Portanto, significa uma transposição de barreiras culturais, sociais, políticas e econômicas em todos os seus âmbito, uma realidade que Lucas, no período de escrita do seu relato, já testemunhava ao acompanhar o apóstolo Paulo em seu ministério. Também evidencia a missão salvadora de Jesus a partir de Seu povo. Israel veria a glória no seu sentido mais claro quando reconhecesse o Filho de Deus em meio ao povo, mas a luz de Cristo irradiaria para todas as nações, a partir da Igreja.
Portanto, certamente o cântico de Simeão é, acima de tudo, uma revelação missionária. Por fim, o cântico de Simeão evidencia que a paz estava sendo renovada pela esperança do nascimento daquela criança que ele segurava em seus braços.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O cântico de Simeão é uma expressão profunda de louvor e revelação espiritual que enfatiza o significado universal e redentor da chegada de Jesus ao mundo.
- A Justiça e Devoção de Simeão: Simeão é apresentado como um homem justo e devoto, que vivia em expectativa das promessas messiânicas. Isso significa que ele era piedoso, vivendo em conformidade com os mandamentos de Deus, e que ansiava pela vinda do Messias.
- Jesus, a Luz para as Nações: Simeão reconhece Jesus como a salvação preparada diante de todos os povos, uma luz para revelar a verdade e a graça de Deus a todas as nações. Isso evidencia que a missão de Jesus transcende as fronteiras de Israel e se estende a toda a humanidade.
- Revelação Missionária: O cântico de Simeão revela a natureza missionária do ministério de Jesus. A salvação que Ele traz não é limitada a um povo específico, mas é para todas as nações. Isso antecipa a expansão do evangelho e a formação de uma comunidade global de crentes.
O cântico de Simeão representa um momento de profunda revelação espiritual, no qual o Espírito Santo guia Simeão a reconhecer e proclamar a identidade e a missão de Jesus. Ele percebe que, ao segurar o Menino nos braços, está testemunhando o cumprimento das promessas de Deus.
O cântico de Simeão é um testemunho profético e inspirado sobre a chegada de Jesus ao mundo. Ele revela a universalidade da missão de Cristo e a esperança de salvação para todas as nações. Este momento é um prelúdio da obra redentora que Jesus realizará ao longo de Seu ministério terreno, alcançando pessoas de todas as culturas e origens. O cântico de Simeão é uma poderosa afirmação da missão global e redentora de Jesus Cristo.
3- A profetisa Ana (Lc 2.36-38) Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara. (2.36)
Lucas agora acrescenta as ações de graças de outra representante da religião judaica. Nada mais se sabe a respeito dela senão aquilo que lemos nos versos 36 e 37. Não havia profeta algum durante séculos, de modo que é digno de nota que Deus levantará essa profetisa, a qual era descendente de um pequeno remanescente da tribo de Aser que conservou sua genealogia depois do exílio na Babilônia. Ana tinha sido casada durante sete anos e depois permaneceu viúva, contando já com oitenta e quatro anos por ocasião de seu encontro com Salvador.
O autor evidencia que Ana não deixava o templo, comparecendo constantemente nos atos religiosos, como jejuns e orações, práticas que podiam ser realizadas de maneira individual ou comunitária, indicando uma vida disciplinada. A atitude de Ana deixava transparecer o coração alegre e transbordante da profetisa, que não se continha, anunciando o Messias aos que aguardavam a Sua vinda. Que Deus nos dê um coração transbordante da Sua graça, como o de Ana.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A figura de Ana, a profetisa, é um testemunho poderoso da fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e usar pessoas de todas as idades para testemunhar da chegada do Messias.
Contexto Histórico: Ana pertencia à tribo de Aser, uma das tribos menos mencionadas na história de Israel. O fato de ela ser descendente de uma tribo menos proeminente destaca a providência divina em escolher e usar pessoas de origens diversas para cumprir Seu plano redentor.
A Vida Devota de Ana: Ana é descrita como alguém que vivia uma vida de dedicação ao serviço no templo, dedicando-se a jejuns e orações. Sua constância e disciplina espiritual são um testemunho da profundidade de sua fé e devoção a Deus.
A Revelação do Messias: O encontro de Ana com o Menino Jesus no templo é um momento de profunda revelação espiritual. Assim como Simeão, ela reconhece e proclama a identidade messiânica de Jesus. Seu testemunho fortalece a convicção de que Jesus é de fato o Salvador tão esperado.
- Matthew Henry, em seu comentário bíblico, destaca a notável vida de devoção de Ana, ressaltando sua fidelidade ao permanecer no templo e servir a Deus mesmo em sua viuvez e idade avançada.
- Adam Clarke, em seu comentário bíblico, enfatiza a importância da presença constante de Ana no templo como uma demonstração de sua devoção e compromisso com Deus.
A vida de Ana é um exemplo de como a fidelidade e a devoção a Deus transcendem as circunstâncias e a idade. Sua experiência é um lembrete de que Deus usa pessoas de todas as idades e origens para proclamar a verdade do evangelho.
A história de Ana é um testemunho poderoso da maneira como Deus escolhe e usa indivíduos dedicados em Seu plano redentor. Sua vida de devoção e seu testemunho sobre o Messias são inspiradores e desafiantes para todos nós, independentemente da idade ou circunstâncias. Que possamos ser como Ana, dedicando nossas vidas ao serviço de Deus e proclamando a chegada do Salvador ao mundo.
III- A INFÂNCIA DE JESUS (Lc 2.39-52)
1- O regresso a Nazaré (Lc 2.39-40) Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. (2.39)
Lucas completa essa parte da sua narrativa com a volta de José e Maria para Nazaré. O destaque é à infância de Jesus, apesar de não termos detalhes a respeito do seu desenvolvimento. O versículo 40 abrange um intervalo de doze anos em que o menino Jesus cresceu, fortaleceu-se em espírito e foi cheio de sabedoria, isto é, a graça de Deus estava sobre Ele. Jesus foi, ao mesmo tempo, Filho de Deus e Filho do Homem. Quando se dizia Filho de Deus, Jesus se referia à sua divindade. Quando se dizia Filho do Homem fazia referência à sua humanidade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O retorno de José, Maria e o jovem Jesus a Nazaré marca uma transição na narrativa da infância de Jesus, indicando o período de crescimento e desenvolvimento do Messias.
Contexto Histórico: Nazaré era uma pequena cidade na região da Galileia, situada a cerca de 130 km ao norte de Jerusalém. Era conhecida por ser uma localidade humilde e não tão proeminente no cenário político e religioso da época.
O Cumprimento da Lei: José e Maria, em total obediência à Lei de Moisés, retornam a Nazaré após terem cumprido todas as ordenanças prescritas para o menino Jesus. Isso destaca a piedade e fidelidade dos pais de Jesus em seguir as práticas religiosas estabelecidas.
O Desenvolvimento de Jesus: Lucas menciona um período de doze anos, durante o qual Jesus cresceu, fortaleceu-se em espírito e foi cheio de sabedoria. Esse intervalo de tempo é marcado pelo amadurecimento e desenvolvimento tanto físico quanto espiritual de Jesus.
- Comentadores como Matthew Henry e Adam Clarke enfatizam a importância do cumprimento rigoroso das leis religiosas por parte de José e Maria. Eles também destacam o notável crescimento e amadurecimento espiritual de Jesus nesse período.
- Alguns comentaristas, como J.C. Ryle, ressaltam que, apesar de ser o Filho de Deus, Jesus experimentou um desenvolvimento humano normal, demonstrando Sua verdadeira humanidade.
O período de crescimento de Jesus em Nazaré nos ensina sobre Sua genuína humanidade e Sua submissão à Lei de Deus. Ao mesmo tempo, Sua plenitude de sabedoria e graça demonstra Sua natureza divina.
O retorno de José, Maria e Jesus a Nazaré representa uma fase de crescimento e desenvolvimento na vida do Messias. Esse período de doze anos é significativo, pois revela a dualidade de Jesus como verdadeiro Filho de Deus e Filho do Homem. Sua vida em Nazaré é um testemunho de Sua obediência à Lei e Sua busca constante pela vontade do Pai.
2- O menino entre os doutores (Lc 2.41-50) Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (2.46)
Anualmente seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa, pois os judeus tinham a obrigação de comparecer a cada uma das grandes festas. Jesus sempre acompanhava seus pais e, em certo dia, depois de o terem perdido na festa, ele foi encontrado no templo ouvindo e fazendo perguntas acerca da Lei aos escribas ali reunidos. Nesta ocasião Jesus tinha doze anos, fato que pode ter conexão com a proximidade dos treze anos, idade em que os meninos judeus celebravam sua maioridade religiosa O fato de Jesus ter ficado para trás, sem que José e sua mãe o soubessem, indica que Jesus tinha convívio com amigos e parentes como um menino normal. Ao encontrá-lo, sua mãe lhe perguntou com uma leve censura por que Ihes tinha causado tanta aflição.
A sua resposta indica que ele já estava consciente de Sua missão divina: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?”(v. 49). Aos doze anos de idade, Jesus estava ciente que, portanto, condição de Filho de Deus e que, portanto, tinha uma missão a cumprir. Logo, nada mais natural que fosse Ele encontrado na casa do seu Pai, “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os” (v. 46).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O episódio em que Jesus é encontrado no templo, dialogando com os doutores da Lei, revela a notável sabedoria e consciência da missão divina que Ele possuía desde a infância.
Contexto Histórico: A festa da Páscoa era uma das três festas anuais obrigatórias em que os judeus deveriam ir a Jerusalém para adorar no templo. Isso explica por que José, Maria e Jesus estavam em Jerusalém nesse momento.
A Sabedoria de Jesus: O fato de Jesus estar no meio dos doutores, ouvindo e fazendo perguntas, demonstra Sua notável sabedoria e compreensão das Escrituras, mesmo em uma idade jovem. Ele era capaz de dialogar e aprender com os eruditos religiosos.
A Consciência de Sua Missão: A resposta de Jesus à preocupação de Maria revela Sua profunda consciência de ser o Filho de Deus e da necessidade de estar na casa de Seu Pai. Isso indica que Ele já tinha uma compreensão precoce de Sua missão divina.
- Comentaristas como Matthew Henry destacam a excepcionalidade da sabedoria de Jesus e Sua consciência de Sua relação única com Deus.
- Adam Clarke enfatiza que, mesmo sendo jovem, Jesus já compreendia Sua missão e a importância de estar no templo, o lugar da presença de Deus.
O episódio no templo revela a singularidade de Jesus como o Filho de Deus que desde a infância possuía uma compreensão profunda da vontade do Pai e de Sua missão redentora.
O encontro de Jesus com os doutores no templo é um testemunho marcante de Sua excepcional sabedoria e consciência da missão divina que Ele veio cumprir. Sua resposta a Maria revela Sua compreensão precoce de Sua filiação divina e do propósito para o qual Ele foi enviado ao mundo. Esse episódio demonstra que Jesus, desde a infância, estava totalmente comprometido com a vontade do Pai e com a missão de revelar o reino de Deus.
3- E crescia Jesus (Lc 2.51-52) E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (2.52)
O menino Jesus cresceu fisicamente, mas também em espiritualidade e inteligência. Mesmo criança, Seu agir, Seu proceder e Seu falar eram sábios, bem refletidos e apropriados. Jesus tinha excelentes dons e era cheio de sabedoria, o que significava que desde cedo era temente a Deus e guardava Seus ensinamentos, na exata medida que Sua maturidade, ainda infantil, lhe permitia alcançar (Pv 1.7). O Filho de Deus cresceu como qualquer criança. Os versos 40 e 52, transmitem a mesma ideia e declaram que Jesus crescia espiritual, mental e fisicamente, fato comprovado pela visita ao templo. Fisicamente, era como um menino de doze anos, mas deixou atônitos os estudiosos pelos grandes conhecimentos demonstrados acerca das Escrituras. Espiritualmente, possuía o testemunho íntimo de que era o Filho De Deus – o Messias esperado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto destaca o crescimento de Jesus em todas as áreas de Sua vida, revelando Sua natureza humana e divina de maneira equilibrada e completa.
Contexto Histórico: O versículo 52 ressalta o desenvolvimento de Jesus em sabedoria, estatura e graça. Ele cresceu em um contexto cultural e socialmente específico da sociedade judaica do primeiro século.
Significado Teológico:
- Crescimento Integral: O crescimento de Jesus abrange diferentes aspectos de Sua vida: sabedoria (intelectual e espiritual), estatura (física) e graça (favor divino e relacionamentos harmoniosos). Isso demonstra Sua plena humanidade.
- Crescimento Espiritual: Jesus crescia diante de Deus, indicando um desenvolvimento espiritual contínuo. Ele mantinha uma comunhão íntima com o Pai, demonstrando uma profunda sensibilidade à vontade divina.
Comentários Bíblicos:
- Comentaristas como Adam Clarke e Matthew Henry enfatizam o caráter excepcional do crescimento de Jesus, ressaltando Sua perfeita combinação de humanidade e divindade.
- John Gill destaca a progressão natural do crescimento de Jesus, indicando que Ele experimentou um desenvolvimento gradual como qualquer ser humano.
Profundidade Espiritual:
O crescimento de Jesus não se limita apenas ao aspecto físico, mas abrange a totalidade de Sua existência, refletindo Sua perfeição como o Filho de Deus.
O versículo 52 oferece uma visão completa do crescimento de Jesus, mostrando Sua progressão integral em sabedoria, estatura e graça. Esse crescimento demonstra Sua plena humanidade e Sua relação íntima com o Pai. A perfeição e equilíbrio em Seu desenvolvimento são um testemunho de Sua natureza divina. Esse texto nos lembra que Jesus, mesmo sendo Deus, experimentou um processo de crescimento e desenvolvimento como qualquer ser humano, destacando Sua profunda empatia e compreensão de nossa experiência humana.
APLICAÇÃO PESSOAL
O Filho de Deus, Criador e Sustentador de tudo veio ao mundo e sequer houve um lugar para ele na estalagem. Há lugar para Ele em sua vida?
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O episódio do nascimento de Jesus em uma estrebaria, por falta de lugar na estalagem, ressalta a humildade e simplicidade com que o Salvador veio ao mundo. Isso nos desafia a refletir se realmente temos dado o lugar devido a Ele em nossas vidas.
Na época do nascimento de Jesus, Belém estava cheia de pessoas devido ao censo ordenado por César Augusto. A estalagem provavelmente estava lotada, o que levou Maria e José a buscarem abrigo em uma manjedoura.
- A Humildade de Jesus: O fato de o Filho de Deus nascer em uma manjedoura, em meio aos animais, ressalta Sua humildade e identificação com a humanidade. Ele não veio em glória terrena, mas em simplicidade e humildade.
- A Relevância para Nossas Vidas: A pergunta desafiadora nos lembra de avaliar se estamos verdadeiramente dando a Jesus o lugar central em nossas vidas. Ele deve ser o Senhor e Salvador, ocupando o trono de nossos corações.
- Comentaristas como Matthew Henry e Charles Spurgeon enfatizam a lição de humildade que aprendemos com o nascimento de Jesus na manjedoura. Eles destacam como isso nos ensina sobre a maneira como devemos recebê-Lo em nossas vidas.
Ao refletirmos sobre o nascimento de Jesus na manjedoura, somos desafiados a considerar se temos verdadeiramente dado a Ele o lugar que Lhe é devido em nossas vidas.
O nascimento de Jesus na manjedoura nos lembra da humildade com que Ele veio ao mundo e nos desafia a avaliar se realmente temos dado a Ele o lugar central em nossas vidas. Ele não exige um lugar de grandiosidade, mas deseja habitar em nossos corações com simplicidade e amor. Portanto, a pergunta "Há lugar para Ele em sua vida?" nos convida a refletir sobre a disposição de nosso coração em acolhê-Lo como Senhor e Salvador.
RESPONDA
SAIBA MAIS SOBRE ESCOLA DOMINICAL:
Gostou do site? Ajude-nos a manter e melhorar ainda mais este Site: Nos abençoe com uma oferta voluntária pelo PiX/TEL (15)99798-4063 ou (pix/email) pecadorconfesso@hotmail.com – Seja um parceiro desta obra. “(Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6:38 )”
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS – 3º Trimestre De 2023| CLIQUE E ACESSE |
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
Acesse nossos grupos, clique, entre e tenha mais conteúdo:
Nos abençoe Com Uma Oferta Voluntária pelo
PIX/e-mail: pecadorconfesso@hotmail.com
ou PIX/Tel: (15)99798-4063 ou PicPay: @pecadorconfesso
Seja um parceiro desta obra.
“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)
---------------------------------------------------------
SEJA UM PROFESSOR DA EBD PREPARADO NO ENSINO. LEIA OS ARTIGOS:(1) CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSOR DA EBD - ESCOLA DOMINICAL
(3) A Essência do Aprendizado Cristão na Escola Dominical.
(4) Como Preparar o Plano de Aula da Escola Bíblica.
(5) O Papel do Professor da EBD.
(6) Quatro Dicas - Como Dar Aula Na Escola Dominical?
(7) PROFESSOR EXEMPLAR - EBD - Escola Bíblica Dominical.
(8) Os sete erros do professor de EBD - Escola Dominical.
(9) Como estudar a Bíblia - Um excelente guia para estudos bíblicos.
(10) HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
(11) Coleção Lições Bíblicas EBD em PDF.
VOCÊ TAMBÉM IRÁ GOSTAR - ACESSE.
#Todos os Melhores Comentários Bíblicos em PDF
#Todos Dicionários Bíblicos e Enciclopédia da Bíblia em PDF
#Biblioteca Teológica On Line + 25 MIL Livros em PDF + Mais Brindes
#Todos os Comentários Bíblicos de Hernandes Dias Lopes em pdf
Gostou do site? Ajude-nos a manter e melhorar ainda mais este Site: Nos abençoe e incentive está obra que demanda tempo com uma oferta voluntária pelo PiX/TEL (15)99798-4063 ou (pix/email) pecadorconfesso@hotmail.com – Seja um parceiro desta obra. “(Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6:38 )”
- ////////----------/////////--------------///////////
COMMENTS