LEITURA BÍBLICA Atos 6.1-7 ¹ Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porqu...
Atos 6.1-7
¹ Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
² E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
³ Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
⁴ Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
⁵ E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
⁶ E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
⁷ E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
O texto de Atos 6.1-7 registra um momento crucial na vida da igreja primitiva. Com o crescimento do número de discípulos, surgem desafios que precisam ser enfrentados. A murmuração dos gregos contra os hebreus revela uma questão séria: as viúvas gregas estavam sendo negligenciadas no cuidado diário.
Diante desse problema, os apóstolos tomam uma decisão sábia e equitativa. Eles reconhecem que não é razoável abandonar a pregação da Palavra para cuidar das necessidades práticas, como servir às mesas. Por isso, propõem que a comunidade escolha sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para assumir essa responsabilidade.
Essa decisão demonstra a importância da cooperação e da distribuição de tarefas na comunidade cristã. O ministério da Palavra não pode ser negligenciado, mas é igualmente crucial atender às necessidades práticas dos membros. Assim, os apóstolos poderiam se dedicar à oração e ao ensino, enquanto outros cuidariam do serviço prático.
Os sete homens escolhidos foram Estêvão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau. Todos eles eram reconhecidos por sua fé e pelo enchimento do Espírito Santo. Os apóstolos impuseram as mãos sobre eles, um gesto que simboliza a comissão e a autoridade dadas para o serviço.
O resultado dessa decisão foi notável. A palavra de Deus continuou a crescer, e o número de discípulos multiplicou-se em Jerusalém. Até mesmo muitos sacerdotes judeus foram alcançados pela fé em Jesus Cristo. Isso demonstra que a sabedoria na organização da igreja e a cooperação eficaz entre os membros são fundamentais para o avanço do Reino de Deus.
Fonte:
Comentários por Hubner Braz
O texto de Atos 6.1-7 registra um momento crucial na vida da igreja primitiva. Com o crescimento do número de discípulos, surgem desafios que precisam ser enfrentados. A murmuração dos gregos contra os hebreus revela uma questão séria: as viúvas gregas estavam sendo negligenciadas no cuidado diário.
Diante desse problema, os apóstolos tomam uma decisão sábia e equitativa. Eles reconhecem que não é razoável abandonar a pregação da Palavra para cuidar das necessidades práticas, como servir às mesas. Por isso, propõem que a comunidade escolha sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para assumir essa responsabilidade.
Essa decisão demonstra a importância da cooperação e da distribuição de tarefas na comunidade cristã. O ministério da Palavra não pode ser negligenciado, mas é igualmente crucial atender às necessidades práticas dos membros. Assim, os apóstolos poderiam se dedicar à oração e ao ensino, enquanto outros cuidariam do serviço prático.
Os sete homens escolhidos foram Estêvão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau. Todos eles eram reconhecidos por sua fé e pelo enchimento do Espírito Santo. Os apóstolos impuseram as mãos sobre eles, um gesto que simboliza a comissão e a autoridade dadas para o serviço.
O resultado dessa decisão foi notável. A palavra de Deus continuou a crescer, e o número de discípulos multiplicou-se em Jerusalém. Até mesmo muitos sacerdotes judeus foram alcançados pela fé em Jesus Cristo. Isso demonstra que a sabedoria na organização da igreja e a cooperação eficaz entre os membros são fundamentais para o avanço do Reino de Deus.
Fonte:
A MENSAGEM
Ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor, e ele nos devolve o bem que fazemos. Provérbios 19.17
COMENTÁRIO EXTRA: Comentários por Hubner Braz
O verso de Provérbios 19.17 oferece uma perspectiva profunda sobre a importância da generosidade e compaixão para com os necessitados. A afirmação de que "ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor" é uma expressão poderosa que destaca a conexão direta entre a benevolência humana e a recompensa divina.
1. Ser bondoso com os pobres:
A primeira parte do verso enfatiza a ação de demonstrar bondade e compaixão para com os necessitados, especialmente os pobres. Isso vai além de meras palavras de simpatia; implica em agir em prol do bem-estar e das necessidades práticas daqueles que enfrentam dificuldades financeiras ou carências materiais.
2. Emprestar ao Senhor:
A expressão "emprestar ao Senhor" é uma metáfora rica em significado. Ela sugere que quando somos generosos com os necessitados, estamos, de certa forma, emprestando ao próprio Deus. Isso ressalta a ideia de que nossas ações de benevolência são vistas e valorizadas por Deus como se estivéssemos oferecendo diretamente a Ele.
3. Ele nos devolve o bem que fazemos:
A segunda parte do verso promete uma recompensa divina para aqueles que praticam a generosidade. Essa recompensa não é especificada, mas a ênfase está no fato de que Deus não deixa passar despercebidas as boas ações realizadas em favor dos necessitados. Ele é um retribuidor fiel.
Comentários Adicionais:
- O texto ressalta a reciprocidade presente na ética bíblica: ao emprestar bondade, o beneficiado não apenas recebe ajuda, mas também é colocado em uma posição de gratidão e de possível reciprocidade quando tiver a oportunidade.
- O contexto cultural e religioso dos tempos bíblicos valorizava profundamente a prática da caridade e da justiça social, o que é refletido neste provérbio.
Fontes:
Comentários por Hubner Braz
O verso de Provérbios 19.17 oferece uma perspectiva profunda sobre a importância da generosidade e compaixão para com os necessitados. A afirmação de que "ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor" é uma expressão poderosa que destaca a conexão direta entre a benevolência humana e a recompensa divina.
1. Ser bondoso com os pobres:
A primeira parte do verso enfatiza a ação de demonstrar bondade e compaixão para com os necessitados, especialmente os pobres. Isso vai além de meras palavras de simpatia; implica em agir em prol do bem-estar e das necessidades práticas daqueles que enfrentam dificuldades financeiras ou carências materiais.
2. Emprestar ao Senhor:
A expressão "emprestar ao Senhor" é uma metáfora rica em significado. Ela sugere que quando somos generosos com os necessitados, estamos, de certa forma, emprestando ao próprio Deus. Isso ressalta a ideia de que nossas ações de benevolência são vistas e valorizadas por Deus como se estivéssemos oferecendo diretamente a Ele.
3. Ele nos devolve o bem que fazemos:
A segunda parte do verso promete uma recompensa divina para aqueles que praticam a generosidade. Essa recompensa não é especificada, mas a ênfase está no fato de que Deus não deixa passar despercebidas as boas ações realizadas em favor dos necessitados. Ele é um retribuidor fiel.
Comentários Adicionais:
- O texto ressalta a reciprocidade presente na ética bíblica: ao emprestar bondade, o beneficiado não apenas recebe ajuda, mas também é colocado em uma posição de gratidão e de possível reciprocidade quando tiver a oportunidade.
- O contexto cultural e religioso dos tempos bíblicos valorizava profundamente a prática da caridade e da justiça social, o que é refletido neste provérbio.
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OBJETIVOS
EI PROFESSOR!
A principal marca da Igreja Primitiva era o amor entre irmãos. Os cristãos daqueles dias foram impactados pela ascensão do Messias, bem como pelo batismo no Espírito Santo, eventos recentes que avivaram a fé dos apóstolos. A partir de então, os crentes perseveravam firmes seguindo os ensinamentos dos apóstolos, no amor cristão, no partir do pão e nas orações (At 2.42). Nesse sentido, a Igreja tinha o compromisso com a causa dos mais necessitados e naqueles dias, muitas pessoas carentes se juntavam a ela, encontrando acolhimento. Os cristãos, prontamente, ajudavam os mais necessitados porque o amor era a motivação principal da Igreja. Que atualmente a Igreja do Senhor também assuma esse compromisso para com aqueles que mais precisam.
PONTO DE PARTIDA
Amigo(a) professor(a), converse com seus alunos sobre os conceitos “ação social” x “assistencialismo”. Pergunte-os qual é a diferença entre esses termos. Conceda um tempo para que eles participem e, em seguida, explique que a ação social diz respeito às ações de ajuda emergencial realizadas por profissionais especializados. Em contrapartida, o assistencialismo está vinculado a prestar assistência às pessoas mais necessitadas. Enquanto a ação social considera o aspecto imediato, o assistencialismo trata-se de uma atividade contínua. Mostre aos alunos que a missão principal da Igreja é pregar a Palavra de Deus para salvação e mudança de mentalidade. Mas a ação social e o assistencialismo são atividades complementares, já que são formas de manifestar o amor de Deus.
Comentários por Hubner Braz
Dinâmica: Demonstrando Amor como os Primeiros Cristãos
Objetivo:
Promover uma experiência prática para os participantes refletirem sobre o amor e a solidariedade demonstrados pela primeira comunidade cristã em Atos dos Apóstolos.
Materiais Necessários:
- Papel e canetas ou lápis.
- Caixa ou cesta.
Passos:
- Introdução (5 minutos):
- Inicie a dinâmica explicando o contexto da primeira comunidade cristã descrito em Atos 2 e 4, enfatizando como eles compartilhavam tudo o que tinham em comum, cuidavam uns dos outros e não havia necessitados entre eles.
- Leitura Bíblica (5 minutos):
- Leia trechos dos capítulos de Atos 2:42-47 e 4:32-37, destacando as práticas de comunhão e solidariedade dos primeiros cristãos.
- Reflexão Individual (10 minutos):
- Distribua papel e canetas ou lápis para os participantes.
- Peça que cada um reflita sobre formas práticas de demonstrar amor e solidariedade na atualidade, inspirados pelo exemplo dos primeiros cristãos.
- Encoraje-os a escreverem suas ideias de maneira clara e objetiva.
- Compartilhamento em Duplas (10 minutos):
- Divida os participantes em duplas.
- Peça que compartilhem suas reflexões e ideias uns com os outros.
- Incentive-os a discutir como podem aplicar esses princípios em suas vidas cotidianas.
- Compromisso de Ação (5 minutos):
- Reúna o grupo novamente.
- Peça que cada participante compartilhe uma ação prática que se compromete a realizar nos próximos dias para demonstrar amor e solidariedade, baseados no que refletiram.
- Caixa da Solidariedade (10 minutos):
- Coloque uma caixa ou cesta no centro do grupo.
- Explique que esta será a "Caixa da Solidariedade" onde os participantes podem contribuir com itens ou recursos para ajudar aqueles que estejam enfrentando necessidades.
- Oração Final (5 minutos):
- Encerre a dinâmica com uma oração agradecendo a Deus pela oportunidade de demonstrar amor e solidariedade, e pedindo Sua ajuda para colocar em prática as ações compartilhadas.
Observações:
- Ao escolher as ações práticas, os participantes podem considerar a doação de alimentos, roupas, tempo para auxiliar alguém em necessidade, entre outras possibilidades.
- Certifique-se de que as contribuições para a "Caixa da Solidariedade" serão destinadas a pessoas ou instituições realmente necessitadas.
Essa dinâmica busca proporcionar uma experiência prática e reflexiva sobre o amor e a solidariedade, inspirados pelo exemplo da primeira comunidade cristã. Espera-se que os participantes se sintam encorajados a aplicar esses princípios em sua vida diária.
VAMOS DESCOBRIR
O Livro de Atos dos Apóstolos narra como foram os primeiros dias de existência da Igreja. Na maior parte, a igreja era formada por viúvas e órfãos que correspondiam aos grupos mais vulneráveis da época. Em razão disso, a missão da igreja não se resumia apenas à pregação do Evangelho, mas, também, ao compromisso em dar assistência aos pobres. Jesus ensinou que acolher o desamparado era um serviço feito a Ele próprio. Essa é uma missão que não pode ser negligenciada pela Igreja na atualidade.
HORA DE APRENDER
Um dos males que o pecado provocou na humanidade é a desigualdade social. Trata-se de uma situação em que há um desequilíbrio ou distribuição desproporcional de renda entre os grupos de uma sociedade. Diga-se de passagem, esse fenômeno não é específico da atualidade, pois nos tempos de Jesus a pobreza também era muito comum (Mt 11.5; 19.21).
I- A IGREJA DE JERUSALÉM E A AÇÃO SOCIAL
Depois do dia de Pentecostes, o número de pessoas que aceitou a mensagem do Evangelho aumentava a cada dia. Comunhão, milagres, solidariedade eram realidade na igreja em Jerusalém como resultados da ação do Espírito Santo na vida daquelas pessoas (At 2.42).
1.1. Os diferentes grupos sociais na igreja. Naqueles dias, as viúvas dos judeus que nasceram fora de Israel não estavam recebendo ajuda. Como assim? Eram basicamente três os grupos sociais: 1) judeus nascidos em Israel; 2) judeus nascidos fora de Israel; e 3) não judeus. Era comum o desejo daqueles de fora de Israel de se mudarem para lá numa idade avançada para morrer e ser sepultado na terra santa. Provavelmente, eram essas as viúvas que estavam passando necessidade. Elas não tinham parentes e dependiam da ajuda da igreja. Diante do esquecimento que essas mulheres estavam vivendo, os discípulos oraram a Deus para lidar com o transtorno. Guiados pelo Espírito Santo, chegaram a uma solução. Eles separaram líderes para cuidar da área social, para que ninguém fosse esquecido e ficasse sem receber a ajuda necessária (At 6.1-4).
1.2. O auxílio às pessoas afetadas. Somos seres humanos e falhos, então, é esperado que surjam problemas. A diferença está em como lidamos com essas limitações. Em Jerusalém, os discípulos oraram, entregando o problema a Deus e o Espírito Santo os conduziu à solução. Esse acontecimento nos ensina que devemos fazer o mesmo quando precisamos lidar com as questões administrativas na Obra de Deus. Antes de tomarmos qualquer decisão, o primeiro passo é buscar a orientação do Senhor, ouvir a sua voz e, somente depois disso, decidir da melhor forma possível.
COMENTÁRIO EXTRA:
Comentários por Hubner Braz
A passagem de Atos 6.1-4 nos apresenta um momento crucial na vida da Igreja Primitiva em Jerusalém, onde a comunidade cristã estava crescendo rapidamente e, como resultado, surgiram desafios em relação à distribuição equitativa de recursos e cuidado para todos os membros.
1.1. Os diferentes grupos sociais na igreja:
A igreja em Jerusalém era composta por diversos grupos sociais, incluindo judeus nascidos em Israel, judeus nascidos fora de Israel e não judeus que se converteram ao cristianismo. Neste contexto, as viúvas, especialmente aquelas que haviam migrado para Jerusalém na esperança de serem sepultadas na terra santa, encontravam-se em situação de vulnerabilidade. A necessidade de assistência era mais premente para aquelas que não tinham parentes próximos para ampará-las.
1.2. O auxílio às pessoas afetadas:
A resposta dos discípulos é notável. Diante do problema, não agiram precipitadamente, mas recorreram à oração, buscando a direção divina. Isso demonstra a importância de se buscar a orientação de Deus em meio aos desafios e conflitos que podem surgir na vida da igreja. Ao fazê-lo, reconheceram a necessidade de estabelecer líderes que se encarregassem da distribuição equitativa de recursos, permitindo assim que nenhum grupo fosse esquecido ou negligenciado.
Comentários Adicionais:
- Esse episódio destaca a importância da organização e liderança na igreja, especialmente em contextos onde a comunidade cristã enfrenta crescimento e diversidade.
- A abordagem dos discípulos para resolver o problema demonstra uma profunda sensibilidade às necessidades práticas dos membros da comunidade, mostrando que a fé cristã não se restringe apenas ao âmbito espiritual, mas também se manifesta em ações concretas de cuidado e solidariedade.
Fontes:
- Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal, por Chuck Swindoll.
- Comentário do Novo Testamento Expositivo, por Warren W. Wiersbe.
- Comentário Bíblico Beacon, por James Montgomery Boice.
I- AUXÍLIO TEOLÓGICO
A doutrina dos apóstolos era essencial para o conteúdo daquilo que deveria ser estudado. Os apóstolos, as testemunhas oculares de tudo o que Jesus tinha feito, seriam aqueles que o Espírito Santo lembraria as verdades fundamentais segundo as quais a igreja seria conduzida pelos séculos futuros (Jo 14.17,25,26; 16.13). Desde o início, a igreja primitiva se dedicou a ouvir, estudar e aprender 0 que os apóstolos tinham para ensinar. A comunhão (do grego, koinonia) significa associação e relacionamentos íntimos. Isto era mais do que simplesmente ficarem juntos, certamente, mais do que simplesmente uma reunião religiosa. Isto envolvia compartilhar bens, fazer refeições juntos, e orar juntos. O partir do pão se refere aos cultos de comunhão que eram realizados como Lembrança de Jesus e instituídos de acordo com a Última Ceia, que Jesus tinha tido com os seus discípulos antes da sua morte (Mt 26.26-29). É provável que este culto incluísse regularmente uma refeição em comum (At 2.16; 20.7; 1 Co 10.16; 11.23-25; Jd 1.12). Oração está ligada ao partir do pão, para explicar a palavra comunhão. Estas eram pelo menos duas das atividades que faziam parte das suas reuniões regulares. A oração sempre foi uma marca das reuniões dos crentes” (Comentário do Novo Testamento— Aplicação Pessoal Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 633).
II- A DESIGUALDADE SOCIAL É UMA REALIDADE
Querido(a) adolescente, o pecado, de fato, prejudica as nossas relações e traz separação entre nós e o nosso Deus. Trata-se de uma situação espiritual que influencia as condições de vida da sociedade.
2.1. O pecado provocou a desigualdade SOCIAL. A miséria e a pobreza, por exemplo, resultam da desigualdade que predomina ano após ano na sociedade. Jesus afirmou que os pobres sempre estariam entre nós (Jo 12.8) e a miséria é o aprofundamento da pobreza em razão da ganância do homem. Em resposta, o Evangelho ameniza essa triste condição da sociedade. O sacrifício de Jesus abrange a vida como um todo – o espírito, a alma e o corpo – e quebra esse padrão criado pelo pecado, trazendo vida e união. Por isso, precisamos olhar o mundo com amor e não só levar a mensagem de esperança do Evangelho, bem como agir para atender às necessidades materiais das pessoas (At 2.44,45).
2.2. A desigualdade denunciada na Bíblia. O Antigo Testamento é claro na sua mensagem sobre a ajuda às viúvas, aos órfãos e aos pobres, que eram as pessoas mais vulneráveis e precisavam de ajuda (Êx 22.22; Dt 10.18; 27.19). Os profetas repreenderam o povo de Israel por deixar de lado os necessitados, pois era algo que desagradava a Deus (Is 1.17; Ez 22.7; Zc 7.10). No Novo Testamento, apóstolo Paulo (2 Co 8.9) e Tiago (1.27) retomam o assunto e mostram a importância do trabalho social.
Comentários por Hubner Braz
2.1. O pecado provocou a desigualdade social:
A desigualdade social é uma triste realidade resultante da influência do pecado no mundo. O egoísmo e a ganância têm levado à acumulação de riquezas por alguns, enquanto outros vivem em condições de miséria e pobreza. Jesus, ao afirmar que os pobres estariam sempre entre nós, não estava aceitando a perpetuação da desigualdade, mas estava nos desafiando a agir em compaixão e generosidade para com aqueles em necessidade. O Evangelho não apenas oferece esperança espiritual, mas também chama os crentes a serem agentes de transformação social, atendendo às necessidades materiais dos menos favorecidos.
2.2. A desigualdade denunciada na Bíblia:
O Antigo Testamento é repleto de mandamentos e instruções que destacam a importância de cuidar dos necessitados, como viúvas, órfãos e pobres. Os profetas, inspirados por Deus, repreendiam veementemente o povo quando negligenciavam essas responsabilidades, pois isso desagradava ao Senhor. No Novo Testamento, tanto o apóstolo Paulo quanto Tiago reforçam esse ensinamento. Paulo ressalta que Jesus, ao se tornar humano, experimentou a pobreza para que, por meio de Sua obra redentora, pudéssemos ser enriquecidos espiritualmente. Tiago, por sua vez, destaca a importância da prática da religião pura, que inclui cuidar dos órfãos e das viúvas em suas aflições.
Comentários Adicionais:
- A desigualdade social é uma questão urgente e relevante nos dias de hoje, e a mensagem da Bíblia nos desafia a sermos agentes de mudança e justiça na sociedade.
- A compaixão e a generosidade são características centrais do caráter de Deus, e Ele nos convida a refletir esses atributos em nosso relacionamento com o próximo, especialmente com os mais vulneráveis.
Fontes:
- Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, por Warren W. Wiersbe.
- Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, por Chuck Swindoll.
- Comentário Bíblico Beacon, por James Montgomery Boice.
II – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Como observamos em Atos 2.44,45, a indicação não é a de que toda a propriedade privada de bens fosse abolida — como se faz em algumas comunidades religiosas. Mas a sinceridade da consagração dos primeiros cristãos era tal que se poderia dizer: Não havia, pois, entre eles necessitado algum (v. 34). Por quê? Porque quando surgisse uma necessidade, alguém venderia algum bem e traria o dinheiro para solucionar a emergência. Isto é o que o texto grego indica, pelo uso do imperfeito aqui, como em 2.44,45. O lembrete do versículo 34 é, literalmente: ‘porque todos os que possuem herdades ou casas, vendendo-as [tempo presente — de tempos em tempos, conforme surgisse a necessidade], traziam o preço do que fora vendido’. Isto não significa que todos vendiam as suas propriedades ao mesmo tempo e colocavam o dinheiro em um cofre comum. Ao contrário, cada crente conservava a sua propriedade como uma garantia, a ser usada de qualquer modo necessário pela igreja. Esta é a verdadeira administração cristã” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7 — João a Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 237).
III- A IGREJA E A AÇÃO FILANTRÓPICA
A Igreja pode e deve se envolver em ações sociais e atividades filantrópicas. Filantropia vem do grego fíios, “amigo”, e anthropos, “homem , ser humano”, e significa “amigo da humanidade”. Então, é importante estarmos atentos aos problemas sociais e agirmos para que o nome do Senhor seja glorificado.
3.1. Ajudar o próximo é um dever cristão. Jesus explicou que no Dia em que Deus julgar a humanidade, entrarão no Reino dos Céus aqueles que ajudaram os mais necessitados com comida, água, roupa, remédio e outros cuidados (M t 25.31-46). Isso j porque “quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram” (M t 25.40), disse Jesus. Logo, ajudar aos mais necessitados não se trata apenas de fazer o bem, mas, também, de cumprir o “Ide” de nosso Senhor por meio de ações sociais (Mc 16.15).
3.2. Salvos para as obras. Tiago afirma que “a fé sem obras é morta” (Tg 2.14-20). Nessa ocasião, Tiago não estava tratando da fé para a salvação, e sim a fé como consequência da salvação. Se cada pessoa fizer um pouco para ajudar conforme sua possibilidade, então, teremos muitas pessoas recebendo assistência. Colabore com essa causa. Lembre-se de que fomos salvos para praticar boas obras.
Comentários por Hubner Braz
3.1. Ajudar o próximo é um dever cristão:
A prática da filantropia, ou seja, ser "amigo da humanidade", é um aspecto fundamental do testemunho cristão. Jesus enfatizou que no julgamento final, aqueles que demonstraram compaixão e prestaram auxílio aos necessitados serão reconhecidos como servos fiéis do Senhor. Ele mesmo identifica Sua presença naqueles que foram ajudados. Isso revela que a ação em prol dos mais vulneráveis não é apenas uma boa ação, mas é uma expressão prática do amor e obediência ao mandamento de Cristo de ir e fazer discípulos, que inclui cuidar das necessidades físicas e espirituais dos indivíduos.
3.2. Salvos para as obras:
Tiago complementa esse ensinamento ao destacar que a fé genuína se manifesta em obras concretas de amor e misericórdia para com o próximo. Ele não está argumentando que as obras são um meio de salvação, mas que são evidências da genuína fé salvadora. O cristão, ao ser regenerado e transformado pelo evangelho, é capacitado pelo Espírito Santo para praticar boas obras em resposta ao amor de Deus. Essas obras são expressões tangíveis do nosso compromisso com o Reino de Deus e a expansão do Seu amor na Terra.
Comentários Adicionais:
- A ação filantrópica não é apenas um ato de caridade, mas uma expressão do nosso relacionamento transformado com Deus e com o próximo.
- O cristão é chamado a ser um agente de transformação na sociedade, sendo sensível às necessidades dos outros e respondendo com compaixão e generosidade.
Fontes:
- Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, por Warren W. Wiersbe.
- Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, por Chuck Swindoll.
- Comentário Bíblico Beacon, por James Montgomery Boice.
III- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Aprendizagem Sensorial. A maior parte do que aprendemos vem pelos sentidos da visão, audição, olfato, tato ou paladar. Infelizmente, as formas tradicionais de ensino tendem a depender principalmente de métodos auditivos, ainda que os aprendizes auditivos constituam o menor percentual de alunos em sala de aula. Propõe-se que 87% de todos os aprendizes tenham de ver e experimentar a aprendizagem de maneira cenestésica para serem bem-sucedidos na aprendizagem. As três principais modalidades pelas quais percebemos informação são a modalidade visual, a auditiva e a cenestésica. Todos temos um jeito preferido de aprender, e aprendemos melhor e mais rapidamente se formos ensinados segundo nossa modalidade preferida. Trata-se de algo especialmente importante para os alunos que têm mais dificuldade de aprender no cenário tradicional da sala de aula. […] Isso não precisa ser negativo, contanto que reconheçamos que os alunos em nossa ‘sala de aula’ são aprendizes visuais, auditivos e cenestésicos” (LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp. 116,117).
CONCLUSÃO
Diversas organizações trabalham para ajudar os necessitados. Por que, então, nós, que somos a igreja, não seguimos a orientação de Jesus em demonstrar nosso amor pelas pessoas doando comida, roupa ou outro auxílio? Quando estendemos a mão aos que estão precisando, estamos fazendo isso para Deus.
Comentários por Hubner Braz
A conclusão destaca um chamado importante para a igreja: o de demonstrar o amor de Cristo através de ações concretas de ajuda aos necessitados. Essa exortação encontra raízes profundas nos ensinamentos de Jesus e na prática da igreja primitiva, conforme registrado nos Atos dos Apóstolos.
A Obediência ao Mandamento de Jesus:
Jesus deixou claro que o amor ao próximo é uma expressão concreta de nosso amor a Deus. Ele enfatizou isso ao dizer que, ao ajudarmos os necessitados, estamos fazendo isso para Ele mesmo. Essa perspectiva muda completamente nossa abordagem em relação às pessoas em necessidade. É um chamado direto para que a igreja aja em solidariedade e compaixão, tornando-se instrumento de bênção na vida daqueles que precisam.
Exemplos Práticos na História da Igreja:
Ao longo dos séculos, vemos exemplos inspiradores de comunidades cristãs que viveram essa realidade. Organizações, instituições e indivíduos têm se dedicado incansavelmente a servir os necessitados, sendo mãos e pés de Jesus na Terra. Essa prática não apenas supre necessidades materiais, mas também é uma poderosa forma de testemunho do amor e da graça de Deus.
Fontes de Inspiração:
- O exemplo de organizações cristãs como a Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras e outras instituições de ajuda humanitária que, em muitos casos, têm raízes em princípios cristãos.
- Testemunhos de indivíduos que dedicaram suas vidas ao serviço aos necessitados, como Madre Teresa de Calcutá e George Müller.
A Importância da Prática na Atualidade:
Hoje, mais do que nunca, a igreja é chamada a ser uma fonte de esperança e auxílio para os necessitados. Diante de crises, desastres naturais e situações de vulnerabilidade, a igreja tem a oportunidade de ser uma luz no meio da escuridão, demonstrando o amor prático de Cristo.
Conclusão Final:
Portanto, ao estendermos a mão aos necessitados, estamos vivendo o evangelho de forma tangível e impactante. É um privilégio e uma responsabilidade que a igreja carrega para ser o reflexo do amor de Cristo no mundo.
Fontes:
- "Radical: Taking Back Your Faith from the American Dream" por David Platt.
- "Just Mercy: A Story of Justice and Redemption" por Bryan Stevenson.
- "Generous Justice: How God's Grace Makes Us Just" por Timothy Keller.
VAMOS PRATICAR
1- Qual grupo social estava sendo deixado de lado na igreja de Jerusalém depois de Pentecostes?
a- As viúvas dos judeus nascidos em Israel. ( )
b- As viúvas dos judeus nascidos fora de Israel. ( X )
c- As viúvas dos não judeus. ( )
2- Responda:
a- O que significa “filantropia”? Filantropia vem do grego fúos, “amigo”, e anthropas, ‘homem, ser humano” e significa “amigo da humanidade.
b- Quem eram as pessoas mais vulneráveis da sociedade nos tempos bíblicos? As viúvas, os órfãos e os pobres eram as pessoas mais vulneráveis da sociedade.
PENSE NISSO
Quando se trata de ajudar o próximo, as Escrituras Sagradas nos mostram que Deus leva esse assunto muito a sério. A igreja, como representante de Cristo neste mundo, precisa se envolver com ação social e ajudar aos mais necessitados.
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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)
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