TEXTO PRINCIPAL “Porque o SENHOR é bom, e eterno, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração.” (Sl 100.5) COMENTÁ...
TEXTO PRINCIPAL
“Porque o SENHOR é bom, e eterno, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração.” (Sl 100.5)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
- Salmo 100:5 (NVI):"Porque o SENHOR é bom, e eterno, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração."
Raízes Hebraicas:
- "O SENHOR é bom" - A palavra hebraica para "bom" é "tob", que abrange não apenas a ideia de moralidade, mas também a de beneficência e generosidade. Essa qualidade de Deus como bom destaca Sua natureza intrinsecamente benevolente.
- "Eterno" - A palavra hebraica para "eterno" é "olam", indicando a atemporalidade de Deus. Ele está além do tempo, sendo eternamente constante em Sua natureza e caráter.
- "Misericórdia" - A palavra hebraica para "misericórdia" é "hesed", que denota um amor leal, inabalável e compassivo. A misericórdia de Deus é persistente e fiel.
- "Verdade" - A palavra hebraica para "verdade" é "emet", expressando a ideia de fidelidade, confiabilidade e conformidade à realidade. A verdade de Deus é sólida, inquestionável e duradoura.
Contexto Histórico:
O Salmo 100 é um hino de louvor que exorta todas as nações a adorarem o Senhor com alegria. Ele destaca a natureza de Deus e Sua relação com Seu povo. O versículo 5 encapsula uma confissão da natureza eterna, bondosa, misericordiosa e verdadeira de Deus.
O versículo 5 do Salmo 100 proclama as qualidades essenciais de Deus: Sua bondade, eternidade, misericórdia e verdade. Cada uma dessas características revela aspectos fundamentais da natureza divina.
1. "O SENHOR é bom": A bondade de Deus vai além de Sua retidão moral; é uma generosidade inesgotável e um desejo constante de beneficiar Seu povo. Essa bondade é a base de Sua relação com a humanidade, demonstrando-se em provisão, orientação e perdão.
2. "E eterno": A atemporalidade de Deus é uma fonte de conforto e segurança para Seu povo. Ele transcende as limitações temporais e é constante em Sua fidelidade, promessas e amor. Isso cria uma base sólida para a confiança e adoração.
3. "A sua misericórdia": A "hesed" de Deus destaca Seu amor leal e compassivo. Sua misericórdia não é temporária, mas estende-se continuamente, independentemente das falhas humanas. É uma expressão do compromisso divino com a restauração e redenção.
4. "E a sua verdade estende-se de geração a geração": A verdade de Deus é confiável, imutável e consistente. Ela é a âncora da esperança para cada geração, assegurando que as promessas divinas permanecem válidas ao longo do tempo. A verdade de Deus transcende as mudanças culturais e sociais.
Este versículo é um convite à adoração confiante e alegre, baseada na compreensão profunda da natureza de Deus. Ele inspira confiança no caráter constante e fiel de Deus, encorajando os crentes a adorá-Lo não apenas por aquilo que Ele faz, mas por quem Ele é. A mensagem é atemporal, ecoando através das gerações, convidando-nos a nos unir ao coro daqueles que, ao longo dos séculos, proclamaram a bondade, eternidade, misericórdia e verdade do Senhor.
- Salmo 100:5 (NVI):"Porque o SENHOR é bom, e eterno, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração."
Raízes Hebraicas:
- "O SENHOR é bom" - A palavra hebraica para "bom" é "tob", que abrange não apenas a ideia de moralidade, mas também a de beneficência e generosidade. Essa qualidade de Deus como bom destaca Sua natureza intrinsecamente benevolente.
- "Eterno" - A palavra hebraica para "eterno" é "olam", indicando a atemporalidade de Deus. Ele está além do tempo, sendo eternamente constante em Sua natureza e caráter.
- "Misericórdia" - A palavra hebraica para "misericórdia" é "hesed", que denota um amor leal, inabalável e compassivo. A misericórdia de Deus é persistente e fiel.
- "Verdade" - A palavra hebraica para "verdade" é "emet", expressando a ideia de fidelidade, confiabilidade e conformidade à realidade. A verdade de Deus é sólida, inquestionável e duradoura.
Contexto Histórico:
O Salmo 100 é um hino de louvor que exorta todas as nações a adorarem o Senhor com alegria. Ele destaca a natureza de Deus e Sua relação com Seu povo. O versículo 5 encapsula uma confissão da natureza eterna, bondosa, misericordiosa e verdadeira de Deus.
O versículo 5 do Salmo 100 proclama as qualidades essenciais de Deus: Sua bondade, eternidade, misericórdia e verdade. Cada uma dessas características revela aspectos fundamentais da natureza divina.
1. "O SENHOR é bom": A bondade de Deus vai além de Sua retidão moral; é uma generosidade inesgotável e um desejo constante de beneficiar Seu povo. Essa bondade é a base de Sua relação com a humanidade, demonstrando-se em provisão, orientação e perdão.
2. "E eterno": A atemporalidade de Deus é uma fonte de conforto e segurança para Seu povo. Ele transcende as limitações temporais e é constante em Sua fidelidade, promessas e amor. Isso cria uma base sólida para a confiança e adoração.
3. "A sua misericórdia": A "hesed" de Deus destaca Seu amor leal e compassivo. Sua misericórdia não é temporária, mas estende-se continuamente, independentemente das falhas humanas. É uma expressão do compromisso divino com a restauração e redenção.
4. "E a sua verdade estende-se de geração a geração": A verdade de Deus é confiável, imutável e consistente. Ela é a âncora da esperança para cada geração, assegurando que as promessas divinas permanecem válidas ao longo do tempo. A verdade de Deus transcende as mudanças culturais e sociais.
Este versículo é um convite à adoração confiante e alegre, baseada na compreensão profunda da natureza de Deus. Ele inspira confiança no caráter constante e fiel de Deus, encorajando os crentes a adorá-Lo não apenas por aquilo que Ele faz, mas por quem Ele é. A mensagem é atemporal, ecoando através das gerações, convidando-nos a nos unir ao coro daqueles que, ao longo dos séculos, proclamaram a bondade, eternidade, misericórdia e verdade do Senhor.
RESUMO DA LIÇÃO
O pecado de desobediência de Adão e Eva trouxe toda a sorte de males para a humanidade e a criação.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O pecado de desobediência de Adão e Eva, conforme registrado no livro de Gênesis na Bíblia, teve profundas e duradouras consequências para a humanidade e a criação. A narrativa, que descreve a queda do homem, pode ser encontrada em Gênesis 3. Vamos explorar as implicações desse evento crucial:
Referências Bíblicas:
- Gênesis 3:6-7 (NVI):"Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer e agradável aos olhos, e também desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Então foram abertos os olhos de ambos, e perceberam que estavam nus; pelo que juntaram folhas de figueira e fizeram cintas para si."
- Romanos 5:12 (NVI):"Portanto, assim como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram."
Consequências do Pecado de Adão e Eva:
- Separação de Deus: A desobediência de Adão e Eva resultou na quebra da comunhão perfeita entre Deus e a humanidade. Antes do pecado, eles desfrutavam de uma relação íntima com Deus no Jardim do Éden, mas o pecado criou uma separação espiritual.
- Consciência do Pecado e Vergonha: Após comerem do fruto proibido, Adão e Eva experimentaram a consciência do pecado e a vergonha de sua nudez. Isso não apenas afetou sua relação com Deus, mas também sua percepção de si mesmos e dos outros.
- Morte Espiritual e Física: A entrada do pecado trouxe a morte espiritual, representando a separação espiritual de Deus. Além disso, a morte física tornou-se uma realidade inevitável para toda a humanidade.
- Maldição sobre a Criação: O pecado não afetou apenas os seres humanos, mas também a criação. Deus pronunciou maldições sobre a terra, o trabalho árduo, a dor no parto e outras dificuldades que a humanidade enfrentaria.
- Herança do Pecado: A narrativa bíblica ensina que a natureza pecaminosa foi transmitida a toda a descendência de Adão e Eva. Todos os seres humanos nascem com uma inclinação para o pecado.
Consequências Redentoras:
- Promessa do Redentor: Logo após a queda, Deus fez a promessa do Redentor que viria esmagar a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). Essa é a primeira indicação das futuras ações redentoras de Deus para com a humanidade.
- Ação Redentora de Cristo: No Novo Testamento, especialmente em Romanos 5, o apóstolo Paulo compara a desobediência de Adão com a obediência de Jesus Cristo. Assim como o pecado entrou no mundo por um homem, a graça e a salvação vieram por meio de Jesus Cristo.
O pecado de Adão e Eva teve repercussões de longo alcance, moldando a condição humana e afetando a relação entre a humanidade e Deus. No entanto, a narrativa da queda também lança as bases para a compreensão do plano redentor de Deus. A promessa do Redentor e a obra salvífica de Jesus Cristo oferecem esperança e restauração para aqueles que colocam sua fé nele.
O entendimento do pecado e suas consequências na perspectiva bíblica é crucial para apreciar a necessidade da redenção em Cristo. Essa história não apenas destaca a gravidade do pecado, mas também revela a graça e a misericórdia de Deus, que busca reconciliar a humanidade consigo mesma.
O pecado de desobediência de Adão e Eva, conforme registrado no livro de Gênesis na Bíblia, teve profundas e duradouras consequências para a humanidade e a criação. A narrativa, que descreve a queda do homem, pode ser encontrada em Gênesis 3. Vamos explorar as implicações desse evento crucial:
Referências Bíblicas:
- Gênesis 3:6-7 (NVI):"Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer e agradável aos olhos, e também desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Então foram abertos os olhos de ambos, e perceberam que estavam nus; pelo que juntaram folhas de figueira e fizeram cintas para si."
- Romanos 5:12 (NVI):"Portanto, assim como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram."
Consequências do Pecado de Adão e Eva:
- Separação de Deus: A desobediência de Adão e Eva resultou na quebra da comunhão perfeita entre Deus e a humanidade. Antes do pecado, eles desfrutavam de uma relação íntima com Deus no Jardim do Éden, mas o pecado criou uma separação espiritual.
- Consciência do Pecado e Vergonha: Após comerem do fruto proibido, Adão e Eva experimentaram a consciência do pecado e a vergonha de sua nudez. Isso não apenas afetou sua relação com Deus, mas também sua percepção de si mesmos e dos outros.
- Morte Espiritual e Física: A entrada do pecado trouxe a morte espiritual, representando a separação espiritual de Deus. Além disso, a morte física tornou-se uma realidade inevitável para toda a humanidade.
- Maldição sobre a Criação: O pecado não afetou apenas os seres humanos, mas também a criação. Deus pronunciou maldições sobre a terra, o trabalho árduo, a dor no parto e outras dificuldades que a humanidade enfrentaria.
- Herança do Pecado: A narrativa bíblica ensina que a natureza pecaminosa foi transmitida a toda a descendência de Adão e Eva. Todos os seres humanos nascem com uma inclinação para o pecado.
Consequências Redentoras:
- Promessa do Redentor: Logo após a queda, Deus fez a promessa do Redentor que viria esmagar a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). Essa é a primeira indicação das futuras ações redentoras de Deus para com a humanidade.
- Ação Redentora de Cristo: No Novo Testamento, especialmente em Romanos 5, o apóstolo Paulo compara a desobediência de Adão com a obediência de Jesus Cristo. Assim como o pecado entrou no mundo por um homem, a graça e a salvação vieram por meio de Jesus Cristo.
O pecado de Adão e Eva teve repercussões de longo alcance, moldando a condição humana e afetando a relação entre a humanidade e Deus. No entanto, a narrativa da queda também lança as bases para a compreensão do plano redentor de Deus. A promessa do Redentor e a obra salvífica de Jesus Cristo oferecem esperança e restauração para aqueles que colocam sua fé nele.
O entendimento do pecado e suas consequências na perspectiva bíblica é crucial para apreciar a necessidade da redenção em Cristo. Essa história não apenas destaca a gravidade do pecado, mas também revela a graça e a misericórdia de Deus, que busca reconciliar a humanidade consigo mesma.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Ne 6.2 Pessoas más intentam fazer o mal
TERÇA – Jó 15.34-35 O ajuntamento dos hipócritas
QUARTA – Sl 10.17 A boca do homem mau
QUINTA – Pv 4.14 Não ande pelo caminho dos maus
SEXTA – Pv 24.1 Não tenhas inveja do homem maligno
SÁBADO – Pv 24.8 Mestre dos maus intentos
OBJETIVOS
EXPLICAR o mal moral e físico;
DESTACAR o ensino a respeito de Deus e do mal;
DESPONTAR a respeito do sofrimento do cristão.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito do mal moral e físico. Deus não criou o mal e sabemos que ele adentrou no mundo pela desobediência do primeiro casal. Quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, eles perceberam que estavam nus e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com Deus e a entrada do mal no mundo. Mas Deus na sua bondade e misericórdia anunciou a vinda do Redentor. Foi por causa da desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte e toda a sorte de males (Rm 5.12).
DINÂMICA LIÇÃO 08 JOVENS
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Construindo uma Pirâmide de Fé
Objetivo:
- Explorar e fortalecer a compreensão da fé na bondade de Deus, mesmo diante da existência do mal no mundo.
Materiais necessários:
- Cartões ou tiras de papel.
- Canetas coloridas.
- Adesivos ou fita adesiva.
- Cartolina ou papel grande.
- Marcadores.
Passos:
- Introdução:
- Inicie a dinâmica com uma breve reflexão sobre a lição "Fé para Crer que Deus não Criou o Mal". Destaque a importância de manter a fé na bondade de Deus, mesmo quando confrontados com o mal no mundo.
- Construção da Pirâmide:
- Distribua cartões ou tiras de papel para cada participante.
- Peça que cada pessoa escreva uma afirmação que represente sua fé na bondade de Deus, apesar da presença do mal.
- Exemplos de afirmações podem ser: "Creio na bondade de Deus mesmo em tempos difíceis", "Minha fé é mais forte do que as circunstâncias", entre outras.
- Incentive os participantes a decorarem seus cartões com desenhos ou palavras que expressem sua fé.
- Montagem da Pirâmide:
- Cole ou fixe os cartões em uma cartolina ou papel grande, formando uma pirâmide.
- Cada camada da pirâmide representará um nível de fé, começando com a base.
- No nível mais baixo, coloque afirmações que expressem uma fé inicial. À medida que você sobe na pirâmide, as afirmações devem refletir uma fé mais profunda e madura na bondade de Deus.
- Compartilhamento:
- Convide os participantes a compartilharem suas afirmações de fé com o grupo.
- Podem explicar por que escolheram cada afirmação e como isso reflete sua fé na bondade de Deus.
- Reflexão Final:
- Encerre a dinâmica com uma breve reflexão sobre como a construção da pirâmide simboliza o crescimento e fortalecimento da fé mesmo diante das adversidades.
- Destaque a importância de manter uma perspectiva de fé sólida, independentemente das circunstâncias.
Essa dinâmica visa proporcionar uma experiência prática e visual para fortalecer a fé dos participantes na bondade de Deus, incentivando-os a perseverar mesmo quando confrontados com o mal no mundo.
Dinâmica: Construindo uma Pirâmide de Fé
Objetivo:
- Explorar e fortalecer a compreensão da fé na bondade de Deus, mesmo diante da existência do mal no mundo.
Materiais necessários:
- Cartões ou tiras de papel.
- Canetas coloridas.
- Adesivos ou fita adesiva.
- Cartolina ou papel grande.
- Marcadores.
Passos:
- Introdução:
- Inicie a dinâmica com uma breve reflexão sobre a lição "Fé para Crer que Deus não Criou o Mal". Destaque a importância de manter a fé na bondade de Deus, mesmo quando confrontados com o mal no mundo.
- Construção da Pirâmide:
- Distribua cartões ou tiras de papel para cada participante.
- Peça que cada pessoa escreva uma afirmação que represente sua fé na bondade de Deus, apesar da presença do mal.
- Exemplos de afirmações podem ser: "Creio na bondade de Deus mesmo em tempos difíceis", "Minha fé é mais forte do que as circunstâncias", entre outras.
- Incentive os participantes a decorarem seus cartões com desenhos ou palavras que expressem sua fé.
- Montagem da Pirâmide:
- Cole ou fixe os cartões em uma cartolina ou papel grande, formando uma pirâmide.
- Cada camada da pirâmide representará um nível de fé, começando com a base.
- No nível mais baixo, coloque afirmações que expressem uma fé inicial. À medida que você sobe na pirâmide, as afirmações devem refletir uma fé mais profunda e madura na bondade de Deus.
- Compartilhamento:
- Convide os participantes a compartilharem suas afirmações de fé com o grupo.
- Podem explicar por que escolheram cada afirmação e como isso reflete sua fé na bondade de Deus.
- Reflexão Final:
- Encerre a dinâmica com uma breve reflexão sobre como a construção da pirâmide simboliza o crescimento e fortalecimento da fé mesmo diante das adversidades.
- Destaque a importância de manter uma perspectiva de fé sólida, independentemente das circunstâncias.
Essa dinâmica visa proporcionar uma experiência prática e visual para fortalecer a fé dos participantes na bondade de Deus, incentivando-os a perseverar mesmo quando confrontados com o mal no mundo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), inicie a lição fazendo as seguintes perguntas: “O que é pecado?” “Quando o pecado entrou no mundo?” Ouça os alunos e incentive a participação de todos. Explique que a palavra pecado significa ‘transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. Errar o alvo estabelecido pelo Criador ao homem. O pecado moral é a deliberação consciente e intencional de se resistir à vontade de Deus. Não se trata de um simples pecado ou de uma transgressão ordinária; é uma rebeldia movida pelo orgulho e pelo não reconhecimento da soberania divina” (Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, p. 235).
|| SUBSIDIO EXTRA: AS SOLAS SEM RODEIOS
TEXTO BÍBLICO
Salmos 34.12-22
12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?
13 Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente.
14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a.
15 Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
16 A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles.
17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias.
18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.
19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
20 Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
21 A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos.
22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário Versículo a Versículo do Hubner Braz:
Versículo 12: "Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?"
- Este versículo introduz a reflexão sobre a busca pela vida plena e longa, orientando o leitor a considerar o que é verdadeiramente valioso.
Versículo 13: "Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente."
- A instrução inicial destaca a importância do controle da língua, advertindo contra o mal e a falsidade no falar. Isso reflete princípios bíblicos sobre a responsabilidade pela comunicação.
Versículo 14: "Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a."
- Aqui, a conduta ética é enfatizada. O texto incentiva a escolha ativa de evitar o mal, praticar o bem e buscar a paz. Essa busca reflete a ênfase bíblica na santidade e na promoção da paz.
Versículo 15: "Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor."
- Este versículo destaca a soberania e a atenção divina aos justos. Reflete a promessa bíblica de que Deus está envolvido na vida daqueles que O buscam.
Versículo 16: "A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles."
- Há uma clara distinção entre a bênção sobre os justos e a oposição aos que praticam o mal. A imagem de "desarraigar da terra a memória deles" sugere o julgamento divino sobre os ímpios.
Versículo 17: "Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias."
- Este versículo ressalta a eficácia da oração dos justos. Deus não apenas ouve, mas também livra os justos de suas angústias, demonstrando Sua compaixão e intervenção.
Versículo 18: "Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito."
- Aqui, a proximidade de Deus com os humildes e contritos é enfatizada. O Senhor não está distante, mas próximo daqueles que reconhecem sua necessidade e dependência d'Ele.
- Raiz Hebraica:
- Próximo: A palavra hebraica usada aqui é "qarob", que não apenas denota proximidade física, mas também uma conexão íntima e relacional.
Versículo 19: "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas."
- Embora os justos enfrentem aflições, a promessa é de livramento divino. Esse versículo reflete a realidade da vida cristã, onde as dificuldades são reconhecidas, mas a confiança na intervenção divina é mantida.
Versículo 20: "Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra."
- A imagem de Deus guardando os ossos destaca Sua proteção completa e minuciosa. Essa expressão pode ser simbólica da proteção divina sobre a totalidade da vida do justo.
- Raiz Hebraica:
- Guardar: A palavra hebraica é "shamar", que implica em proteger, vigiar e preservar.
Versículo 21: "A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos."
- O princípio de retribuição é apresentado, indicando que a maldade trará sua própria punição. A justiça divina é afirmada.
Versículo 22: "O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado."
- O salmo conclui com a afirmação do resgate divino da alma dos servos fiéis. A confiança em Deus é a garantia de não ser condenado.
- Raiz Hebraica:
- Resgatar: A palavra hebraica é "padah", que implica em resgatar, libertar ou redimir, geralmente associada à ação de Deus em favor de Seu povo.
Resumo e Aplicação:
O Salmo 34 oferece um guia prático para uma vida piedosa. Desde o controle da língua até a busca ativa da paz, o salmista destaca princípios éticos e espirituais. A promessa de Deus de estar próximo dos humildes e de responder às orações dos justos ressalta Sua fidelidade e cuidado.
A imagem da proteção divina, como a guarda dos ossos, transmite a ideia de uma providência minuciosa. Enquanto a presença do Senhor traz livramento em meio às aflições, a retribuição justa sobre os ímpios destaca a soberania divina sobre a justiça.
Este salmo é um chamado à confiança em Deus, mesmo diante das adversidades, e uma exortação à integridade e à busca pela paz. As promessas contidas nele continuam a ressoar como fonte de consolo e encorajamento para aqueles que depositam sua confiança no Senhor.
Comentário Versículo a Versículo do Hubner Braz:
Versículo 12: "Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?"
- Este versículo introduz a reflexão sobre a busca pela vida plena e longa, orientando o leitor a considerar o que é verdadeiramente valioso.
Versículo 13: "Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente."
- A instrução inicial destaca a importância do controle da língua, advertindo contra o mal e a falsidade no falar. Isso reflete princípios bíblicos sobre a responsabilidade pela comunicação.
Versículo 14: "Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a."
- Aqui, a conduta ética é enfatizada. O texto incentiva a escolha ativa de evitar o mal, praticar o bem e buscar a paz. Essa busca reflete a ênfase bíblica na santidade e na promoção da paz.
Versículo 15: "Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor."
- Este versículo destaca a soberania e a atenção divina aos justos. Reflete a promessa bíblica de que Deus está envolvido na vida daqueles que O buscam.
Versículo 16: "A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles."
- Há uma clara distinção entre a bênção sobre os justos e a oposição aos que praticam o mal. A imagem de "desarraigar da terra a memória deles" sugere o julgamento divino sobre os ímpios.
Versículo 17: "Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias."
- Este versículo ressalta a eficácia da oração dos justos. Deus não apenas ouve, mas também livra os justos de suas angústias, demonstrando Sua compaixão e intervenção.
Versículo 18: "Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito."
- Aqui, a proximidade de Deus com os humildes e contritos é enfatizada. O Senhor não está distante, mas próximo daqueles que reconhecem sua necessidade e dependência d'Ele.
- Raiz Hebraica:
- Próximo: A palavra hebraica usada aqui é "qarob", que não apenas denota proximidade física, mas também uma conexão íntima e relacional.
Versículo 19: "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas."
- Embora os justos enfrentem aflições, a promessa é de livramento divino. Esse versículo reflete a realidade da vida cristã, onde as dificuldades são reconhecidas, mas a confiança na intervenção divina é mantida.
Versículo 20: "Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra."
- A imagem de Deus guardando os ossos destaca Sua proteção completa e minuciosa. Essa expressão pode ser simbólica da proteção divina sobre a totalidade da vida do justo.
- Raiz Hebraica:
- Guardar: A palavra hebraica é "shamar", que implica em proteger, vigiar e preservar.
Versículo 21: "A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos."
- O princípio de retribuição é apresentado, indicando que a maldade trará sua própria punição. A justiça divina é afirmada.
Versículo 22: "O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado."
- O salmo conclui com a afirmação do resgate divino da alma dos servos fiéis. A confiança em Deus é a garantia de não ser condenado.
- Raiz Hebraica:
- Resgatar: A palavra hebraica é "padah", que implica em resgatar, libertar ou redimir, geralmente associada à ação de Deus em favor de Seu povo.
Resumo e Aplicação:
O Salmo 34 oferece um guia prático para uma vida piedosa. Desde o controle da língua até a busca ativa da paz, o salmista destaca princípios éticos e espirituais. A promessa de Deus de estar próximo dos humildes e de responder às orações dos justos ressalta Sua fidelidade e cuidado.
A imagem da proteção divina, como a guarda dos ossos, transmite a ideia de uma providência minuciosa. Enquanto a presença do Senhor traz livramento em meio às aflições, a retribuição justa sobre os ímpios destaca a soberania divina sobre a justiça.
Este salmo é um chamado à confiança em Deus, mesmo diante das adversidades, e uma exortação à integridade e à busca pela paz. As promessas contidas nele continuam a ressoar como fonte de consolo e encorajamento para aqueles que depositam sua confiança no Senhor.
INTRODUÇÃO
Para alguns filósofos, teólogos e religiosos, a questão do mal é motivo de muita discussão. Para muitos, um dos grandes problemas relacionados à fé cristã está em conciliar a presença do mal e do sofrimento com a bondade e a perfeição de Deus. Eles acreditam que não existe uma definição precisa do que seja o mal, assim como não há uma definição para o que é bem. O mal e o bem dependem dos valores e crenças de cada pessoa. Será essa afirmativa verdadeira? É o que veremos na lição deste domingo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A questão do mal é, de fato, uma temática complexa que tem intrigado filósofos, teólogos e pensadores ao longo dos séculos. No contexto cristão, a coexistência do mal com a bondade e perfeição de Deus é um desafio que muitos procuram compreender. Vamos explorar esse tema considerando as raízes bíblicas, o contexto histórico e algumas perspectivas teológicas.
Definição do Mal:
A definição do mal pode, de fato, variar de acordo com perspectivas individuais, mas a fé cristã oferece uma base sólida para entender a natureza do mal. A Bíblia apresenta o mal como uma realidade que entrou no mundo por meio do pecado. No Gênesis, a desobediência de Adão e Eva trouxe consequências não apenas para eles, mas para toda a criação (Gênesis 3). Essa entrada do pecado molda a compreensão cristã do mal.
Quanto à natureza do mal, ele pode ser entendido de várias maneiras:
- Mal Espiritual: Refere-se à presença ou influência de forças espirituais malignas. Isso pode incluir a crença em demônios, entidades sobrenaturais que agem contra o bem. Surgiu com a queda de Lúcifer (Ezequiel 28:12-18 e Isaias 14:12-14)
- Mal Moral: Este tipo de mal está relacionado às ações humanas que são consideradas moralmente erradas ou más. Na tradição religiosa, isso muitas vezes envolve violações dos mandamentos ou princípios éticos estabelecidos por uma divindade. Surgiu na queda do homem (Gênesis 3:16-19)
- Mal Físico: Refere-se ao sofrimento físico e às calamidades que afetam as pessoas. Isso pode incluir doenças, desastres naturais e outras formas de dor ou aflição física. Surgiu na queda do homem (Gênesis 3:16-19)
Contexto Histórico e Filosófico:
Historicamente, várias correntes filosóficas e teológicas tentaram abordar a questão do mal. O teodiceia, por exemplo, é uma tentativa de reconciliar a presença do mal com a bondade divina. Filósofos como Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino contribuíram para essas discussões. No entanto, a compreensão cristã muitas vezes se baseia na ideia de que o mal não é uma criação de Deus, mas uma consequência da escolha humana em se afastar d'Ele.
- Hebraico: A palavra hebraica para mal é "ra" (רַע), que abrange não apenas a ideia de moralmente ruim, mas também de calamidade ou desastre. A raiz desta palavra implica na quebra de algo que estava originalmente íntegro.
- Grego: No Novo Testamento, a palavra grega "kakos" (κακός) é frequentemente usada para se referir ao mal moral. Também encontramos a palavra "poneros" (πονηρός), que se refere ao maligno ou prejudicial.
Perspectiva Bíblica:
A Bíblia reconhece a existência do mal, mas também oferece esperança e redenção. A história da redenção, culminando na obra salvífica de Jesus Cristo, é central para a compreensão cristã do mal. A mensagem da cruz aponta para a vitória sobre o pecado e a morte, oferecendo uma resposta à questão do mal.
Livros Cristãos:
- "O Problema do Sofrimento" - C. S. Lewis: Neste livro, Lewis aborda o sofrimento e o mal, explorando como essas realidades se encaixam na visão cristã.
- "Teodiceia" - Gottfried Wilhelm Leibniz: Embora não seja especificamente cristão, Leibniz aborda a questão do mal e tenta reconciliá-la com a existência de um Deus benevolente.
Conclusão:
Embora a questão do mal seja intrincada, a perspectiva cristã busca conciliar a existência do mal com a bondade de Deus, apontando para a liberdade humana, o pecado como fonte do mal e a redenção por meio de Cristo. A busca por respostas continua, mas a esperança cristã reside na convicção de que Deus é soberano sobre todas as coisas e que, no final, Seu plano redentor triunfará sobre o mal.
A questão do mal é, de fato, uma temática complexa que tem intrigado filósofos, teólogos e pensadores ao longo dos séculos. No contexto cristão, a coexistência do mal com a bondade e perfeição de Deus é um desafio que muitos procuram compreender. Vamos explorar esse tema considerando as raízes bíblicas, o contexto histórico e algumas perspectivas teológicas.
Definição do Mal:
A definição do mal pode, de fato, variar de acordo com perspectivas individuais, mas a fé cristã oferece uma base sólida para entender a natureza do mal. A Bíblia apresenta o mal como uma realidade que entrou no mundo por meio do pecado. No Gênesis, a desobediência de Adão e Eva trouxe consequências não apenas para eles, mas para toda a criação (Gênesis 3). Essa entrada do pecado molda a compreensão cristã do mal.
Quanto à natureza do mal, ele pode ser entendido de várias maneiras:
- Mal Espiritual: Refere-se à presença ou influência de forças espirituais malignas. Isso pode incluir a crença em demônios, entidades sobrenaturais que agem contra o bem. Surgiu com a queda de Lúcifer (Ezequiel 28:12-18 e Isaias 14:12-14)
- Mal Moral: Este tipo de mal está relacionado às ações humanas que são consideradas moralmente erradas ou más. Na tradição religiosa, isso muitas vezes envolve violações dos mandamentos ou princípios éticos estabelecidos por uma divindade. Surgiu na queda do homem (Gênesis 3:16-19)
- Mal Físico: Refere-se ao sofrimento físico e às calamidades que afetam as pessoas. Isso pode incluir doenças, desastres naturais e outras formas de dor ou aflição física. Surgiu na queda do homem (Gênesis 3:16-19)
Contexto Histórico e Filosófico:
Historicamente, várias correntes filosóficas e teológicas tentaram abordar a questão do mal. O teodiceia, por exemplo, é uma tentativa de reconciliar a presença do mal com a bondade divina. Filósofos como Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino contribuíram para essas discussões. No entanto, a compreensão cristã muitas vezes se baseia na ideia de que o mal não é uma criação de Deus, mas uma consequência da escolha humana em se afastar d'Ele.
- Hebraico: A palavra hebraica para mal é "ra" (רַע), que abrange não apenas a ideia de moralmente ruim, mas também de calamidade ou desastre. A raiz desta palavra implica na quebra de algo que estava originalmente íntegro.
- Grego: No Novo Testamento, a palavra grega "kakos" (κακός) é frequentemente usada para se referir ao mal moral. Também encontramos a palavra "poneros" (πονηρός), que se refere ao maligno ou prejudicial.
Perspectiva Bíblica:
A Bíblia reconhece a existência do mal, mas também oferece esperança e redenção. A história da redenção, culminando na obra salvífica de Jesus Cristo, é central para a compreensão cristã do mal. A mensagem da cruz aponta para a vitória sobre o pecado e a morte, oferecendo uma resposta à questão do mal.
Livros Cristãos:
- "O Problema do Sofrimento" - C. S. Lewis: Neste livro, Lewis aborda o sofrimento e o mal, explorando como essas realidades se encaixam na visão cristã.
- "Teodiceia" - Gottfried Wilhelm Leibniz: Embora não seja especificamente cristão, Leibniz aborda a questão do mal e tenta reconciliá-la com a existência de um Deus benevolente.
Conclusão:
Embora a questão do mal seja intrincada, a perspectiva cristã busca conciliar a existência do mal com a bondade de Deus, apontando para a liberdade humana, o pecado como fonte do mal e a redenção por meio de Cristo. A busca por respostas continua, mas a esperança cristã reside na convicção de que Deus é soberano sobre todas as coisas e que, no final, Seu plano redentor triunfará sobre o mal.
I- O MAL MORAL E FÍSICO
1- De acordo com a Bíblia. A Palavra de Deus afirma que Deus é bom e que Ele criou o homem e o mundo perfeito (Gn 1.31). O mal, tanto o físico quanto o moral, teve seu início na Queda, narrada no terceiro capítulo do livro de Gênesis. Todo o mal que vemos hoje é uma consequência do pecado de Adão e Eva (Gn 3.16-19). Separada de Deus pelo pecado, a humanidade ficou em um estado de sofrimento e vergonha. Ao desobedecer deliberadamente a Deus, o ser humano ficou preso ao pecado e as suas nocivas consequências. Todo o pecado é contra Deus e a sua vontade e, portanto, jamais pode vir dEle. A decisão de Adão e Eva envolvia uma escolha pessoal acerca do mal e do bem. O primeiro casal era livre para tomar suas decisões, entretanto, o Deus bondoso já havia alertado para o perigo da desobediência ao afirmar: “da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás” (Gn 2.17).
2- De acordo com a filosofia. Antes de falar a respeito do mal, observe o que o filósofo Aristóteles entendia como bem: “é aquilo que todos os seres aspiram; o bem é desejável quando ele interessa a um indivíduo isolado, mas seu caráter é mais belo e mais divino quando se aplica a um povo e a Estados inteiros,” Para alguns filósofos escolásticos (um método ocidental de pensamento crítico, com origem nas escolas monásticas cristãs, que concilia a fé cristã com um sistema de pensamento racional especialmente o da filosofia grega) o bem designa o Ser que possui a perfeição absoluta: Deus. Enquanto no conceito da ética, o bem designa aquilo que é conforme às normas da moral. O mal, por sua vez, vai designar, em um sentido geral, tudo o que venha a ser negativo, nocivo ou prejudicial a outra pessoa.
3- De acordo com a ética secular e cristã. A ética secular está fundamentada em valores materialistas e relativistas, onde o bem e o mal dependem do ponto de vista de cada pessoa. Já a ética cristã tem como fundamento as Escrituras Sagradas e seu objetivo é aperfeiçoar a nossa vida de comunhão com Deus e o nosso testemunho cristão perante a sociedade na qual estamos inseridos. Ela mostra que o Deus Trino é santo e imutável e criou tudo perfeito. A ética cristã trata das três esferas principais do homem: a moral, a social e espiritual. Os israelitas caíram no deserto por não observarem a lei moral que havia sido outorgada pelo Senhor.
Não podemos deixar de lado estes fatos bíblicos, pois nos revelam o perigo de não vivermos o ideal ético do Reino de Deus instituído por Jesus Cristo (1 Co 10.5). A corrupção moral tem causado terríveis consequências para toda a sociedade. Não podemos nos conformar com o pensamento deste mundo (Rm 12.1). É preciso dizer “não” ao hedonismo, ao relativismo ético e a tudo que nos leva a pecar e assim nos afastar de Deus. Somos o “sal da terra” e a “luz do mundo” deste século, vivamos como tal (Mt 5-13.14).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. De acordo com a Bíblia:
- A visão bíblica do mal remonta à criação perfeita de Deus e à entrada do pecado no mundo por meio da desobediência de Adão e Eva. O mal, tanto moral quanto físico, é uma consequência direta da Queda. O pecado separou a humanidade de Deus, resultando em sofrimento e vergonha (Gênesis 3:16-19). Todo pecado é uma escolha pessoal contra a vontade de Deus, como evidenciado pela advertência divina dada a Adão e Eva.
2. De acordo com a filosofia:
- Aristóteles define o bem como aquilo que todos os seres aspiram, seja a nível individual ou coletivo. Na filosofia escolástica, o bem é associado ao Ser perfeito, que é Deus. O mal, por sua vez, é entendido como aquilo que é negativo, nocivo ou prejudicial. Em diferentes correntes filosóficas, o conceito de bem e mal pode variar, mas muitas vezes está ligado às normas morais e à noção de perfeição.
3. De acordo com a ética secular e cristã:
- A ética secular muitas vezes baseia-se em valores materialistas e relativistas, onde o bem e o mal são percebidos de acordo com perspectivas individuais. Por outro lado, a ética cristã fundamenta-se nas Escrituras e busca a conformidade com o plano de Deus. Trata das esferas moral, social e espiritual do ser humano, enfatizando a importância de viver de acordo com os padrões estabelecidos por Deus. A corrupção moral é alertada como uma ameaça, e os cristãos são chamados a ser o "sal da terra" e a "luz do mundo."
A compreensão do mal à luz da Bíblia destaca a queda da humanidade e suas consequências, enquanto a filosofia oferece diversas perspectivas sobre o bem e o mal. A ética secular, muitas vezes relativista, contrasta com a ética cristã, que tem suas bases nas Escrituras e na busca pela conformidade com os padrões divinos.
- Contexto Histórico e Cultural: A queda de Israel no deserto por não observar a lei moral destaca a importância da obediência a Deus e a relevância contínua desses princípios éticos na vida cristã.
- Palavra Hebraica: A palavra hebraica para "pecado" é "chata'ah" (חַטָּאָה), indicando uma ação errada, desvio ou transgressão.
- Minha indicação de livros:
- "Ética Cristã" - Norman Geisler: Este livro explora os fundamentos da ética cristã, abordando questões morais à luz das Escrituras.
- "A Ética da Liberdade" - Murray Rothbard: Embora não seja um autor cristão, Rothbard explora a ética do libertarianismo, oferecendo uma perspectiva secular sobre o tema.
Conclusão:
A abordagem do mal, tanto moral quanto físico, revela a complexidade do tema nas diversas esferas do pensamento humano. A perspectiva cristã destaca a queda, a necessidade de obediência a Deus e a importância da ética cristã na sociedade. Enquanto as visões filosóficas variam, a busca por uma compreensão ética sólida permanece crucial para a orientação moral e espiritual do indivíduo e da comunidade cristã.
1. De acordo com a Bíblia:
- A visão bíblica do mal remonta à criação perfeita de Deus e à entrada do pecado no mundo por meio da desobediência de Adão e Eva. O mal, tanto moral quanto físico, é uma consequência direta da Queda. O pecado separou a humanidade de Deus, resultando em sofrimento e vergonha (Gênesis 3:16-19). Todo pecado é uma escolha pessoal contra a vontade de Deus, como evidenciado pela advertência divina dada a Adão e Eva.
2. De acordo com a filosofia:
- Aristóteles define o bem como aquilo que todos os seres aspiram, seja a nível individual ou coletivo. Na filosofia escolástica, o bem é associado ao Ser perfeito, que é Deus. O mal, por sua vez, é entendido como aquilo que é negativo, nocivo ou prejudicial. Em diferentes correntes filosóficas, o conceito de bem e mal pode variar, mas muitas vezes está ligado às normas morais e à noção de perfeição.
3. De acordo com a ética secular e cristã:
- A ética secular muitas vezes baseia-se em valores materialistas e relativistas, onde o bem e o mal são percebidos de acordo com perspectivas individuais. Por outro lado, a ética cristã fundamenta-se nas Escrituras e busca a conformidade com o plano de Deus. Trata das esferas moral, social e espiritual do ser humano, enfatizando a importância de viver de acordo com os padrões estabelecidos por Deus. A corrupção moral é alertada como uma ameaça, e os cristãos são chamados a ser o "sal da terra" e a "luz do mundo."
A compreensão do mal à luz da Bíblia destaca a queda da humanidade e suas consequências, enquanto a filosofia oferece diversas perspectivas sobre o bem e o mal. A ética secular, muitas vezes relativista, contrasta com a ética cristã, que tem suas bases nas Escrituras e na busca pela conformidade com os padrões divinos.
- Contexto Histórico e Cultural: A queda de Israel no deserto por não observar a lei moral destaca a importância da obediência a Deus e a relevância contínua desses princípios éticos na vida cristã.
- Palavra Hebraica: A palavra hebraica para "pecado" é "chata'ah" (חַטָּאָה), indicando uma ação errada, desvio ou transgressão.
- Minha indicação de livros:
- "Ética Cristã" - Norman Geisler: Este livro explora os fundamentos da ética cristã, abordando questões morais à luz das Escrituras.
- "A Ética da Liberdade" - Murray Rothbard: Embora não seja um autor cristão, Rothbard explora a ética do libertarianismo, oferecendo uma perspectiva secular sobre o tema.
Conclusão:
A abordagem do mal, tanto moral quanto físico, revela a complexidade do tema nas diversas esferas do pensamento humano. A perspectiva cristã destaca a queda, a necessidade de obediência a Deus e a importância da ética cristã na sociedade. Enquanto as visões filosóficas variam, a busca por uma compreensão ética sólida permanece crucial para a orientação moral e espiritual do indivíduo e da comunidade cristã.
PENSE! Você vive segundo os preceitos da ética cristã?
PONTO IMPORTANTE! A ética cristã tem seus valores pautados nas Escrituras Sagradas.
Este blog foi feito com muito carinho 💝 para você. Nós abençoe doando uma oferta voluntária de qualquer valor no pix: pecadorconfesso@hotmail.com
SUBSÍDIO 1
“Um dos mais profundos problemas da Teologia e da Filosofia é a existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência. Neste campo da realidade universal do mal entra a história da raça humana através da primeira criatura: o homem.
Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador. A questão do mal é tratada na Bíblia a partir do relato do livro de Gênesis sobre a Queda do homem. O relato histórico descreve o princípio da tentação ao homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a humanidade. Na teologia cristã, a doutrina do pecado ocupa grande espaço porque o Cristianismo é a religião da redenção da raça humana. De todas as doutrinas bíblicas, três delas são de vasta amplitude porque tratam de Deus, do pecado e da redenção.
Existe uma inter-relação entre essas três doutrinas. É impossível tratar do pecado sem mencionar a redenção do pecador e, naturalmente, a sua relação com a sua fonte: Deus.” (Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 2008. pp. 301.302.)
II- DEUS E O MAL
1- Deus é mau? Não! Ele é bom, santo, justo e tem todo o poder: “Eu formo a luz e crio as trevas: faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas (Is 457)” Muitos têm se utilizado erroneamente desse texto do profeta Isaías para afirmar que o mal e o bem procedem de Deus. Sabemos que o caráter de Deus é benigno: “bom e reto é o SENHOR; pelo que aponta o caminho aos pecadores” (SI25.8). O Senhor é bom e sabemos que existe a lei da semeadura e da colheita, ou seja, este princípio afirma que a humanidade colhe o que planta.
É a lei da causa e do efeito, Elifaz, um dos amigos de Jó, faz uso desse princípio ao afirmar: “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo” (Jó 4.8). Encontramos tal princípio no livro de Salmos, onde os salmistas, em vários poemas, afirmavam que Deus é bom e justo, por isso, Ele recompensa os bons e pune os maus (Sl 1.6). No Novo Testamento também encontramos tal princípio no texto de 1 Pedro 3.12.
2- Deus é um ser em equilíbrio? Há também aqueles que utilizam o texto de Isaías citado acima para afirmar que Deus é um ser em “equilíbrio”; Ele é tanto bom como mau. No entanto, sabemos que o Deus verdadeiro não é um conjunto de forças opostas. Ele é perfeitamente bom, e não contém nada de mau, conforme nos diz o apóstolo João: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).
3- Deus não criou o mal moral. Deus não criou o mal no sentido moral. As Escrituras Sagradas afirmam que: “Porque tu não és Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal” (Sl 5.4,5), Deus não tenta ninguém, pois segundo o profeta Isaías Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3). A palavra “mal” em Isaías 45.7 se origina de uma palavra que pode ter vários sentidos. Neste contexto e em outros onde Deus faz ou traz o mal, a palavra significa “calamidade” ou “punição”, sendo o oposto de paz. Deus usaria Ciro para “abater as nações” (Is 45.1).
Já no versículo 8, Deus promete salvação (paz) e justiça (punição ou mal). Outros trechos usam a mesma linguagem. Os males que Deus ameaçou trazer sobre Judá em 2 Reis 22.16 foram punições pelo pecado. Tal verdade revela justiça e não maldade. Deus não é o criador do mal moral, entretanto como um Deus santo, Ele traz juízo ao pecador (Rm 3.23).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Deus é bom e não criou o mal moral:
- O texto de Isaías 45:7, frequentemente mal interpretado, destaca que Deus é o criador tanto da luz quanto das trevas, mas isso se refere à ordem e à soberania divina sobre todas as coisas. O mal moral não é criado por Deus, e Sua natureza é benigna. A lei da semeadura e colheita reflete que as ações humanas têm consequências, mas isso não implica que Deus seja a fonte do mal moral.
2. Deus é um ser em equilíbrio?
- A ideia de que Deus é um ser em "equilíbrio", contendo tanto o bem quanto o mal, é uma interpretação equivocada. A natureza de Deus é puramente boa, como enfatizado por João em 1 João 1:5, onde Deus é luz, e não há treva n'Ele. Deus não é uma dualidade de forças opostas, mas sim perfeitamente bom.
3. Deus não criou o mal moral:
- A afirmação de que Deus não criou o mal moral é respaldada por passagens como Salmo 5:4,5, que declaram que Deus não tem prazer na iniquidade. A palavra "mal" em Isaías 45:7 refere-se a "calamidade" ou "punição", não ao mal moral intrínseco. Deus, como um Deus santo, traz juízo ao pecador, mas isso é uma expressão de Sua justiça, não de maldade.
Comentário Profundo:
- Raiz Hebraica e Grega:
- A palavra hebraica para "mal" em Isaías 45:7 é "ra'" (רַע), que de fato pode ter vários significados, incluindo calamidade ou adversidade.
- A palavra grega para "luz" em 1 João 1:5 é "phōs" (φῶς), enfatizando a pureza e bondade de Deus.
- Contexto Histórico e Cultural:
- Compreender o contexto cultural e histórico é essencial, especialmente ao lidar com passagens que envolvem conceitos teológicos fundamentais.
- Eu indico esses livros para profundar no assunto - clique e compre:
A compreensão correta da relação entre Deus e o mal é crucial para uma teologia equilibrada. Deus é bom, justo e santo, e Sua criação original era perfeita. O mal moral não é uma criação de Deus, mas surge da escolha humana e é, muitas vezes, associado às consequências naturais das ações. O juízo divino não é maldade, mas expressão de Sua justiça. Entender esses princípios contribui para uma visão mais clara da natureza de Deus e de Sua relação com o mal no mundo.
1. Deus é bom e não criou o mal moral:
- O texto de Isaías 45:7, frequentemente mal interpretado, destaca que Deus é o criador tanto da luz quanto das trevas, mas isso se refere à ordem e à soberania divina sobre todas as coisas. O mal moral não é criado por Deus, e Sua natureza é benigna. A lei da semeadura e colheita reflete que as ações humanas têm consequências, mas isso não implica que Deus seja a fonte do mal moral.
2. Deus é um ser em equilíbrio?
- A ideia de que Deus é um ser em "equilíbrio", contendo tanto o bem quanto o mal, é uma interpretação equivocada. A natureza de Deus é puramente boa, como enfatizado por João em 1 João 1:5, onde Deus é luz, e não há treva n'Ele. Deus não é uma dualidade de forças opostas, mas sim perfeitamente bom.
3. Deus não criou o mal moral:
- A afirmação de que Deus não criou o mal moral é respaldada por passagens como Salmo 5:4,5, que declaram que Deus não tem prazer na iniquidade. A palavra "mal" em Isaías 45:7 refere-se a "calamidade" ou "punição", não ao mal moral intrínseco. Deus, como um Deus santo, traz juízo ao pecador, mas isso é uma expressão de Sua justiça, não de maldade.
Comentário Profundo:
- Raiz Hebraica e Grega:
- A palavra hebraica para "mal" em Isaías 45:7 é "ra'" (רַע), que de fato pode ter vários significados, incluindo calamidade ou adversidade.
- A palavra grega para "luz" em 1 João 1:5 é "phōs" (φῶς), enfatizando a pureza e bondade de Deus.
- Contexto Histórico e Cultural:
- Compreender o contexto cultural e histórico é essencial, especialmente ao lidar com passagens que envolvem conceitos teológicos fundamentais.
- Eu indico esses livros para profundar no assunto - clique e compre:
A compreensão correta da relação entre Deus e o mal é crucial para uma teologia equilibrada. Deus é bom, justo e santo, e Sua criação original era perfeita. O mal moral não é uma criação de Deus, mas surge da escolha humana e é, muitas vezes, associado às consequências naturais das ações. O juízo divino não é maldade, mas expressão de Sua justiça. Entender esses princípios contribui para uma visão mais clara da natureza de Deus e de Sua relação com o mal no mundo.
PENSE! Deus é um ser em equilíbrio?
PONTO IMPORTANTE! Não! Essa é mais uma das falácias do Inimigo.
SUBSÍDIO 2
“Ao longo da história, a preocupação com a existência do mal tem provocado muitas perguntas e respostas. O problema da presença do pecado no Universo é discutido por filósofos, sociólogos e teólogos. Especialmente, no campo da filosofia, há muitas teorias que tentam em vão analisar e definir o que é pecado. Há opiniões extremamente especulativa e arbitrárias sobre esse assunto. Por isso, ao trazê-las à tona neste estudo, queremos destacar dois elementos auxiliares para o estudo do pecado.
O primeiro trata da natureza metafísica do pecado, e o segundo, de sua natureza moral. Surgem, então, as questões: O que é aquilo que denominamos pecado? Seria uma substância, um princípio ou um ato? Significaria privação, negação ou defeito? Seria alguma coisa relacionada com sentimentos? Essas perguntas se relacionam com a natureza metafísica do pecado. Mas, e as questões sobre a natureza moral do pecado?
Como o pecado se relaciona com a lei de Deus? Algumas teorias sobre a natureza do pecado são apresentadas ao longo da história, no estudo progressivo das doutrinas cristãs. Algumas dessas teorias são incoerentes com a realidade bíblica do pecado e, por isso, heréticas. A primeira teoria filosófica e antibíblica que mencionaremos é a que ensina a existência de um eterno princípio do mal.
Ela se difundiu e foi introduzida na igreja nos primeiros séculos da Era Cristã. Para alguns, esse princípio original do mal se identificava como um ser pessoal. Trata-se do gnosticismo, tal princípio original do mal se identificava como um ser pessoal. Trata-se do gnosticismo. Para outros, seguidores do gnosticismo tal princípio era uma substância, uma matéria eterna” (Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp, 307,308.)
III- O CRISTÃO E O SOFRIMENTO
1- O problema do sofrimento. Vivemos em uma sociedade hedonista, onde as pessoas afirmam não ser plausível pensar que um Deus que é amoroso e bondoso permita o sofrimento. As Escrituras Sagradas não descartam o sofrimento, pois segundo o profeta Isaías, o Messias seria um homem de dores (Is 53). Vivemos na era da autoajuda, da confissão positiva, dos coach etc. Estes querem banir a dor e sofrimento da existência humana. Entretanto, se esquecem de que Jesus declarou: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo” (Jo 16.33).
Veja o que H. Dieterlen afirmou depois de meditar a respeito do sofrimento do justo: “tudo depende do modo por que se sofre. Mas Deus sempre tem um pensamento de amor nas tristezas que nos envia”. Sabemos que no final todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus e que nEle confiam (Rm 8.28).
2- O sofrimento. Lutero, em um debate no qual retomou os ensinamentos do apóstolo Paulo sobre a mensagem da cruz, afirmou que “Deus somente pode ser encontrado no sofrimento e na cruz”. Assim, cruz e sofrimento significam, em primeiro lugar, o que Cristo fez por nós, mas também o sofrimento do cristão. Para o cristão, Deus entende e conhece nossa dor e Ele não se ausenta de nós em meio às aflições. Não podemos nos esquecer de que o pecado sempre causará sofrimento para o homem, independente da sua crença religiosa; basta ver o que ocorreu com Adão e Eva logo após pecarem (Gn 3).
3- Deus é maior que todo o sofrimento. Deus é soberano e maior do que toda dor que venhamos enfrentar. Ele nos ama e não nos abandona em meio ao nosso sofrimento. Jó foi provado pela dor, entretanto no fim de tudo viu o quanto o Senhor é poderoso (Jó 42.2). Eliú, um dos amigos de Jó, afirma que “Deus é grande, e nós o não compreendemos” (Jó 36.26). Em uma tentativa de explicar a grandeza e a majestade do Senhor, ele fala a respeito da ação de Deus nas quatro estações do ano. O Deus que controla as estações do ano é o mesmo que tem o controle das nossas vidas. Ele não erra. Confie no Senhor e você verá que assim como o verão, o outono, o inverno e a primavera são sazonais, assim são os momentos difíceis da vida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. O Problema do Sofrimento:
- A presença do sofrimento é uma realidade na vida humana, e as Escrituras não ignoram essa dimensão. O profeta Isaías, ao profetizar sobre o Messias como um "homem de dores" (Isaías 53), antecipou o entendimento do sofrimento na vida de Jesus. A perspectiva bíblica reconhece que o sofrimento faz parte da experiência humana, mas a esperança cristã está na promessa de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).
2. O Significado da Cruz e do Sofrimento:
- Lutero e o apóstolo Paulo compartilham a compreensão de que Deus é encontrado no sofrimento e na cruz. A mensagem da cruz não apenas aponta para o sacrifício redentor de Cristo, mas também para a realidade do sofrimento na vida do cristão. O entendimento cristão do sofrimento está intrinsecamente ligado à identificação de Deus com a humanidade sofredora por meio de Cristo.
- O pecado é apresentado como a raiz do sofrimento, remontando à queda de Adão e Eva. O sofrimento é uma consequência inevitável do pecado, independentemente da crença religiosa.
3. Deus é Maior que o Sofrimento:
- A soberania de Deus sobre o sofrimento é enfatizada. Ele não apenas entende a dor do cristão, mas está presente e é maior do que qualquer aflição. A história de Jó ilustra a provação pela dor, culminando na compreensão da grandeza e poder de Deus.
- A referência às estações do ano em Jó 36:26 destaca a ordem divina e a confiança que se pode ter no Senhor, que controla não apenas os elementos da natureza, mas também os eventos em nossas vidas.
Comentário Profundo:
- Raiz Hebraica e Grega:
- O termo "sofrimento" em hebraico pode ser relacionado a palavras como "ani" (עָנִי) ou "makob" (מַכּוֹב), que indicam aflição e tristeza.
- A palavra grega "stavros" (σταυρός), que significa cruz, é central na compreensão cristã do sofrimento.
- Contexto Histórico e Cultural:
- O entendimento do sofrimento varia culturalmente, mas a abordagem bíblica oferece uma perspectiva que vai além das explicações meramente culturais.
- Segue Minhas Indicações de Livros Cristãos:
- "O Sofrimento e a Soberania de Deus" - John Piper: Explora a relação entre Deus, soberania e o propósito do sofrimento.
- "Job: A Theological Commentary" - Norman C. Habel: Oferece uma análise teológica profunda do livro de Jó.
Conclusão:
O sofrimento é uma parte inevitável da experiência humana, mas a visão cristã vai além da simples aceitação da dor. A mensagem da cruz destaca não apenas o sacrifício redentor de Cristo, mas também a identificação de Deus com o sofrimento humano. A soberania divina sobre o sofrimento oferece conforto e esperança, e a compreensão de que Deus é maior que qualquer aflição permite que os cristãos confiem em Seu plano, mesmo nos momentos mais difíceis.
1. O Problema do Sofrimento:
- A presença do sofrimento é uma realidade na vida humana, e as Escrituras não ignoram essa dimensão. O profeta Isaías, ao profetizar sobre o Messias como um "homem de dores" (Isaías 53), antecipou o entendimento do sofrimento na vida de Jesus. A perspectiva bíblica reconhece que o sofrimento faz parte da experiência humana, mas a esperança cristã está na promessa de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).
2. O Significado da Cruz e do Sofrimento:
- Lutero e o apóstolo Paulo compartilham a compreensão de que Deus é encontrado no sofrimento e na cruz. A mensagem da cruz não apenas aponta para o sacrifício redentor de Cristo, mas também para a realidade do sofrimento na vida do cristão. O entendimento cristão do sofrimento está intrinsecamente ligado à identificação de Deus com a humanidade sofredora por meio de Cristo.
- O pecado é apresentado como a raiz do sofrimento, remontando à queda de Adão e Eva. O sofrimento é uma consequência inevitável do pecado, independentemente da crença religiosa.
3. Deus é Maior que o Sofrimento:
- A soberania de Deus sobre o sofrimento é enfatizada. Ele não apenas entende a dor do cristão, mas está presente e é maior do que qualquer aflição. A história de Jó ilustra a provação pela dor, culminando na compreensão da grandeza e poder de Deus.
- A referência às estações do ano em Jó 36:26 destaca a ordem divina e a confiança que se pode ter no Senhor, que controla não apenas os elementos da natureza, mas também os eventos em nossas vidas.
Comentário Profundo:
- Raiz Hebraica e Grega:
- O termo "sofrimento" em hebraico pode ser relacionado a palavras como "ani" (עָנִי) ou "makob" (מַכּוֹב), que indicam aflição e tristeza.
- A palavra grega "stavros" (σταυρός), que significa cruz, é central na compreensão cristã do sofrimento.
- Contexto Histórico e Cultural:
- O entendimento do sofrimento varia culturalmente, mas a abordagem bíblica oferece uma perspectiva que vai além das explicações meramente culturais.
- Segue Minhas Indicações de Livros Cristãos:
- "O Sofrimento e a Soberania de Deus" - John Piper: Explora a relação entre Deus, soberania e o propósito do sofrimento.
- "Job: A Theological Commentary" - Norman C. Habel: Oferece uma análise teológica profunda do livro de Jó.
Conclusão:
O sofrimento é uma parte inevitável da experiência humana, mas a visão cristã vai além da simples aceitação da dor. A mensagem da cruz destaca não apenas o sacrifício redentor de Cristo, mas também a identificação de Deus com o sofrimento humano. A soberania divina sobre o sofrimento oferece conforto e esperança, e a compreensão de que Deus é maior que qualquer aflição permite que os cristãos confiem em Seu plano, mesmo nos momentos mais difíceis.
CONCLUSÃO
Deus criou um mundo perfeito e bom. O mal e o sofrimento entraram no mundo como uma consequência da Queda. O Criador está sempre disposto a agir com generosidade para com a sua criação, entretanto o pecado cega o entendimento das pessoas e elas não conseguem crer que Ele é justo e não pode tolerar o pecado. O pecado é repugnante diante de Deus e merece a justa punição. Mas Deus é sempre bom; a bondade é um dos seus atributos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conclusão extraída do exame do mal, do sofrimento e da bondade de Deus nos leva a considerar a dualidade entre o mundo inicialmente criado por Deus e a entrada do mal como resultado da Queda.
Mundo Perfeito e Bom:
A narrativa bíblica inicia com Deus criando um mundo perfeito e bom, refletindo Sua natureza divina de perfeição e bondade. Cada elemento do universo era uma expressão da generosidade do Criador, destinado a refletir Sua glória.
Entrada do Mal e do Sofrimento:
No entanto, a entrada do mal e do sofrimento aconteceu quando a humanidade, seduzida pelo engano, desobedeceu a Deus. O pecado, como uma força corruptora, entrou no mundo, alterando a realidade perfeita que Deus havia estabelecido. O sofrimento tornou-se uma inevitável consequência da quebra dessa harmonia.
A Generosidade de Deus e a Cegueira do Pecado:
Deus, mesmo diante da Queda, permanece disposto a agir com generosidade. Sua bondade é constante, mas a cegueira do pecado impede que muitos reconheçam Sua justiça e Seu desejo de redenção. O pecado cria uma barreira que obscurece a visão espiritual, dificultando a compreensão da natureza justa de Deus.
A Repugnância do Pecado e a Justa Punição:
O pecado, ao contrário da bondade divina, é repugnante diante de Deus. Sua justiça exige uma resposta ao pecado, resultando em uma punição justa. O Criador não pode tolerar o mal, mas Sua resposta não é apenas de rejeição; é também um convite à restauração por meio do arrependimento e da fé em Cristo.
A Perene Bondade de Deus:
A conclusão ressalta a perene bondade de Deus. Mesmo diante do pecado humano, Ele continua sendo bom. Sua bondade é um dos atributos fundamentais que caracterizam Sua natureza. Essa bondade se manifesta na oferta de redenção, na paciência com a humanidade e no convite constante à restauração.
Em síntese, a dualidade entre o mundo inicialmente criado e a queda humana revela não apenas a realidade do mal e do sofrimento, mas também a constante bondade de Deus, que persiste como farol de esperança e restauração para aqueles que buscam reconciliação.
A conclusão extraída do exame do mal, do sofrimento e da bondade de Deus nos leva a considerar a dualidade entre o mundo inicialmente criado por Deus e a entrada do mal como resultado da Queda.
Mundo Perfeito e Bom:
A narrativa bíblica inicia com Deus criando um mundo perfeito e bom, refletindo Sua natureza divina de perfeição e bondade. Cada elemento do universo era uma expressão da generosidade do Criador, destinado a refletir Sua glória.
Entrada do Mal e do Sofrimento:
No entanto, a entrada do mal e do sofrimento aconteceu quando a humanidade, seduzida pelo engano, desobedeceu a Deus. O pecado, como uma força corruptora, entrou no mundo, alterando a realidade perfeita que Deus havia estabelecido. O sofrimento tornou-se uma inevitável consequência da quebra dessa harmonia.
A Generosidade de Deus e a Cegueira do Pecado:
Deus, mesmo diante da Queda, permanece disposto a agir com generosidade. Sua bondade é constante, mas a cegueira do pecado impede que muitos reconheçam Sua justiça e Seu desejo de redenção. O pecado cria uma barreira que obscurece a visão espiritual, dificultando a compreensão da natureza justa de Deus.
A Repugnância do Pecado e a Justa Punição:
O pecado, ao contrário da bondade divina, é repugnante diante de Deus. Sua justiça exige uma resposta ao pecado, resultando em uma punição justa. O Criador não pode tolerar o mal, mas Sua resposta não é apenas de rejeição; é também um convite à restauração por meio do arrependimento e da fé em Cristo.
A Perene Bondade de Deus:
A conclusão ressalta a perene bondade de Deus. Mesmo diante do pecado humano, Ele continua sendo bom. Sua bondade é um dos atributos fundamentais que caracterizam Sua natureza. Essa bondade se manifesta na oferta de redenção, na paciência com a humanidade e no convite constante à restauração.
Em síntese, a dualidade entre o mundo inicialmente criado e a queda humana revela não apenas a realidade do mal e do sofrimento, mas também a constante bondade de Deus, que persiste como farol de esperança e restauração para aqueles que buscam reconciliação.
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HORA DA REVISÃO
1- Quando o mal físico e moral teve início? O mal, tanto o físico quanto o moral, tiveram seu início na Queda, narrada no capítulo três do livro de Gênesis.
2- Segundo a lição, o mal é uma consequência de quê? Da Queda
3- Defina o bem segundo Aristóteles. O filósofo Aristóteles, entendia como bem “aquilo que todos os seres aspiram: o bem é desejável quando ele interessa a um indivíduo isolado, mas seu caráter é mais belo e mais divino quando se aplica a um povo e a Estados inteiros.”
4- Qual o fundamento da ética cristã? A ética cristã tem como fundamento as Escrituras Sagradas e seu objetivo é aperfeiçoar a nossa vida de comunhão com Deus e o nosso testemunho cristão perante a sociedade na qual estamos inseridos.
5- O que Lutero afirmou a respeito do sofrimento humano? Ele afirmou que “Deus somente pode ser encontrado no sofrimento e na cruz,”
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