TEXTO ÁUREO “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Salmos 133.1 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner Braz Traduções...
TEXTO ÁUREO
“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Salmos 133.1
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Traduções Bíblicas do Salmo 133:1
Salmo 133:1 – ARA (Almeida Revista e Atualizada)
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”
Salmo 133:1 – NVI (Nova Versão Internacional)
“Oh! Como é bom e agradável viverem juntos os irmãos!”
Salmo 133:1 – NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)
“Como é bom e agradável quando os irmãos vivem juntos em união!”
Explicação e Significado do Salmo 133:1
O Salmo 133:1 é um versículo curto, mas poderoso, que expressa a beleza e o valor da união entre os irmãos. Ele descreve como é bom e agradável quando os irmãos vivem juntos em harmonia e concórdia. O Salmo em si é atribuído ao rei Davi e é conhecido como um Salmo de peregrinação.
O versículo começa com uma afirmação enfática: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Essa declaração ressalta a natureza prazerosa e gratificante da vida em comunidade, quando os irmãos, ou seja, os membros da família de Deus, se unem em harmonia e amor mútuo. A palavra “bom” indica algo que é positivo, saudável e benéfico, enquanto “suave” sugere uma sensação de tranquilidade e deleite.
A importância da unidade entre os irmãos se destaca ao longo de toda a Bíblia. A união promove a comunhão, o apoio mútuo, a cooperação e a paz. Quando os irmãos vivem em união, isso reflete a essência do amor cristão e fortalece a comunidade de fé como um todo.
Esse versículo também serve como um convite para cultivar relacionamentos saudáveis e construtivos entre os irmãos. Ele ressalta a necessidade de superar diferenças, perdoar, amar e buscar a paz, visando sempre à unidade do corpo de Cristo. A união entre os irmãos não apenas traz satisfação pessoal, mas também testemunha ao mundo o poder transformador do amor divino.
Interpretando as partes chaves do versículo 1 do Salmo 133:
“Oh! Quão bom e quão suave é…”
Nessa parte inicial, encontramos uma expressão de admiração e exaltação. O salmista utiliza o termo “Oh!” para expressar um sentimento intenso de maravilha e deleite diante do que está prestes a descrever. O uso da palavra “bom” enfatiza a qualidade positiva e desejável da situação a ser apresentada. A palavra “suave” complementa essa ideia, transmitindo uma sensação agradável e harmoniosa. Essas palavras iniciais nos preparam para a descrição do que é tão bom e suave.
“…que os irmãos vivam em união!”
Nesta segunda parte, o salmista revela o foco principal do versículo: a importância da união entre os irmãos. A palavra “irmãos” refere-se aos membros da família de Deus, à comunidade de fé. É um chamado para que esses irmãos vivam juntos, em unidade. A união é um estado de concórdia, de harmonia, onde há cooperação, amor e respeito mútuos. O salmista está destacando a beleza e o valor dessa unidade, ressaltando que é algo para buscar e desfrutar.
Comentários sobre o que Significa o Salmo 133:1
Comentário de Wiersbe
As Escrituras revelam que nem sempre os “irmãos” vivem em união. Vemos exemplos bíblicos desde Caim matando Abel até discórdias entre os discípulos de Jesus e líderes da igreja primitiva. Mesmo hoje em dia, a realidade não é muito diferente.
Apesar de compartilharem um passado espiritual semelhante, adorarem o mesmo Deus e terem a mesma mensagem do evangelho, muitas vezes há mais divisão do que união entre os cristãos. Embora exista uma união artificial baseada em mínimos denominadores teológicos ou em uniformidade organizacional, é importante buscar uma união espiritual genuína, conforme Jesus orou.
Essa união espiritual em Cristo é algo bom e agradável. Não se trata apenas de uma uniformidade superficial, mas de um amor mútuo entre aqueles verdadeiramente nascidos de Deus. Pertencendo à mesma família, os cristãos devem amar uns aos outros e evitar a divisão que prejudica o testemunho do corpo de Cristo.
A mensagem central é que, apesar das divisões históricas e presentes, é essencial buscar a verdadeira união espiritual entre os crentes, uma união que transcende diferenças e promove o amor mútuo. Essa união é possível através da identidade compartilhada em Cristo e do amor que flui do coração regenerado pelos frutos do Espírito Santo.
Comentário de Benson
Salmo 133:1 expressa a ideia de que é bom e agradável viver em união, tanto aos olhos de Deus como para o benefício de todos os envolvidos. A união entre irmãos, sejam eles ligados pelo sangue ou pela fé, é algo valioso e desejável.
A unidade entre irmãos é descrita como algo que combina tanto o bem quanto o prazer. É benéfico, pois contribui para o bem-estar e a segurança da sociedade como um todo. Além disso, proporciona prazer, uma vez que o amor mútuo é fonte de deleite. Quando os irmãos estão unidos, a felicidade de um se torna a felicidade de todos.
Essa união não apenas traz beleza, mas também fortalece. Tanto em contextos civis quanto religiosos, a unidade é um fator crucial para o sucesso e a solidez das comunidades. Na igreja, por exemplo, a união torna-a bela como a lua e poderosa como um exército com estandartes.
Essa união é um princípio que transcende o mero agrado superficial. Ela tem um valor intrínseco, sendo algo que agrada a Deus e traz benefícios para a sociedade como um todo. Portanto, é essencial cultivar e preservar a união entre os irmãos, reconhecendo sua importância e os benefícios que ela traz.
Comentário de John Gill
É maravilhoso e gratificante quando os irmãos vivem juntos em união. Essa união não se refere apenas a relações familiares naturais, mas a um relacionamento espiritual, onde os crentes são unidos pela adoção de Deus, pela regeneração e pelo parentesco com Cristo. É uma união que transcende diferenças e se manifesta na igreja.
Habitar juntos em unidade implica em estar em comunhão e associação na casa de Deus, adorando e servindo ao Senhor com um só coração e mente. Significa amar e cuidar uns dos outros, carregar os fardos uns dos outros, perdoar as ofensas e edificar-se mutuamente na fé.
Essa união é boa e agradável, pois está de acordo com a vontade de Deus e demonstra a realidade da regeneração e do discipulado. Ela traz conforto e edificação à comunidade dos santos e é agradável para Deus, Cristo, anjos e homens.
O salmista expressa um tom de admiração ao mencionar essa união, destacando sua beleza e sua importância. Ele reconhece que casos desse tipo são raros, mas extremamente valiosos e benéficos.
Em resumo, o texto enfatiza a importância e o valor da união entre os irmãos na fé. É uma realidade que deve ser buscada e cultivada, trazendo benefícios espirituais e agradando a Deus.
Comentário de Matthew Henry
Salmo 133:1-3 destaca a excelência do amor fraternal e a bênção que acompanha a união entre os irmãos. É um chamado para viver em paz e harmonia, buscando o bem-estar e a felicidade mútuos.
O texto ressalta que viver em união é bom e proveitoso. É bom para a nossa própria honra e conforto, além de trazer alegria constante para aqueles que experimentam a união fraternal. Essa união é comparada ao óleo sagrado da unção, sendo o fruto do Espírito e um testemunho da nossa união com Cristo.
A união fraternal é lucrativa e agradável, trazendo bênçãos numerosas como as gotas de orvalho. Ela acalma as paixões humanas fervorosas, assim como o orvalho refresca o ar e a terra. O amor fraternal umedece o coração, preparando-o para receber a Palavra de Deus e fazê-la frutificar em boas obras.
A prova da excelência do amor fraternal é que onde os irmãos vivem juntos em união, o Senhor ordena a bênção. Deus não apenas concede a bênção, mas a ordena. Aqueles que vivem em amor e paz têm a presença do Deus de amor e paz com eles, tanto no presente como na eternidade.
Assim, o texto conclama os amantes do Senhor a terem paciência e a perdoarem uns aos outros, assim como Deus, por amor a Cristo, os perdoou. Ao buscar a união fraternal e a paz, os crentes experimentam a bênção divina e refletem o caráter do próprio Deus.
Lições que podemos aprender do significado do Salmo 133:1
1. A importância da união fraterna: O salmo enfatiza a beleza e a excelência de viver em união com os irmãos. Isso nos lembra da importância de buscar a paz e a harmonia nos relacionamentos, valorizando a comunhão e o amor entre os membros da família de fé.
2. O impacto positivo da união: O texto destaca que a união entre os irmãos traz benefícios e alegria constante. Isso nos ensina que a união não é apenas uma questão de mera convivência, mas algo que tem o potencial de transformar vidas, trazer felicidade e fortalecer a comunidade.
3. A aprovação de Deus sobre a união: O Salmo ressalta que Deus ordena a bênção onde há união entre os irmãos. Isso nos leva a compreender que a busca pela união e pela paz é um caminho que agrada a Deus e nos coloca em alinhamento com a Sua vontade.
4. O amor como fundamento da união: A união fraternal é sustentada pelo amor mútuo. Aprender a amar e perdoar uns aos outros, assim como Deus nos amou e perdoou em Cristo, é essencial para cultivar e manter a união duradoura.
5. O testemunho poderoso da união: A união entre os irmãos é um testemunho poderoso do amor e do poder transformador de Cristo. Quando vivemos em união, refletimos o caráter de Deus e atraímos outros para conhecerem e experimentarem o Seu amor.
Traduções Bíblicas do Salmo 133:1
Salmo 133:1 – ARA (Almeida Revista e Atualizada)
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”
Salmo 133:1 – NVI (Nova Versão Internacional)
“Oh! Como é bom e agradável viverem juntos os irmãos!”
Salmo 133:1 – NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)
“Como é bom e agradável quando os irmãos vivem juntos em união!”
Explicação e Significado do Salmo 133:1
O Salmo 133:1 é um versículo curto, mas poderoso, que expressa a beleza e o valor da união entre os irmãos. Ele descreve como é bom e agradável quando os irmãos vivem juntos em harmonia e concórdia. O Salmo em si é atribuído ao rei Davi e é conhecido como um Salmo de peregrinação.
O versículo começa com uma afirmação enfática: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Essa declaração ressalta a natureza prazerosa e gratificante da vida em comunidade, quando os irmãos, ou seja, os membros da família de Deus, se unem em harmonia e amor mútuo. A palavra “bom” indica algo que é positivo, saudável e benéfico, enquanto “suave” sugere uma sensação de tranquilidade e deleite.
A importância da unidade entre os irmãos se destaca ao longo de toda a Bíblia. A união promove a comunhão, o apoio mútuo, a cooperação e a paz. Quando os irmãos vivem em união, isso reflete a essência do amor cristão e fortalece a comunidade de fé como um todo.
Esse versículo também serve como um convite para cultivar relacionamentos saudáveis e construtivos entre os irmãos. Ele ressalta a necessidade de superar diferenças, perdoar, amar e buscar a paz, visando sempre à unidade do corpo de Cristo. A união entre os irmãos não apenas traz satisfação pessoal, mas também testemunha ao mundo o poder transformador do amor divino.
Interpretando as partes chaves do versículo 1 do Salmo 133:
“Oh! Quão bom e quão suave é…”
Nessa parte inicial, encontramos uma expressão de admiração e exaltação. O salmista utiliza o termo “Oh!” para expressar um sentimento intenso de maravilha e deleite diante do que está prestes a descrever. O uso da palavra “bom” enfatiza a qualidade positiva e desejável da situação a ser apresentada. A palavra “suave” complementa essa ideia, transmitindo uma sensação agradável e harmoniosa. Essas palavras iniciais nos preparam para a descrição do que é tão bom e suave.
“…que os irmãos vivam em união!”
Nesta segunda parte, o salmista revela o foco principal do versículo: a importância da união entre os irmãos. A palavra “irmãos” refere-se aos membros da família de Deus, à comunidade de fé. É um chamado para que esses irmãos vivam juntos, em unidade. A união é um estado de concórdia, de harmonia, onde há cooperação, amor e respeito mútuos. O salmista está destacando a beleza e o valor dessa unidade, ressaltando que é algo para buscar e desfrutar.
Comentários sobre o que Significa o Salmo 133:1
Comentário de Wiersbe
As Escrituras revelam que nem sempre os “irmãos” vivem em união. Vemos exemplos bíblicos desde Caim matando Abel até discórdias entre os discípulos de Jesus e líderes da igreja primitiva. Mesmo hoje em dia, a realidade não é muito diferente.
Apesar de compartilharem um passado espiritual semelhante, adorarem o mesmo Deus e terem a mesma mensagem do evangelho, muitas vezes há mais divisão do que união entre os cristãos. Embora exista uma união artificial baseada em mínimos denominadores teológicos ou em uniformidade organizacional, é importante buscar uma união espiritual genuína, conforme Jesus orou.
Essa união espiritual em Cristo é algo bom e agradável. Não se trata apenas de uma uniformidade superficial, mas de um amor mútuo entre aqueles verdadeiramente nascidos de Deus. Pertencendo à mesma família, os cristãos devem amar uns aos outros e evitar a divisão que prejudica o testemunho do corpo de Cristo.
A mensagem central é que, apesar das divisões históricas e presentes, é essencial buscar a verdadeira união espiritual entre os crentes, uma união que transcende diferenças e promove o amor mútuo. Essa união é possível através da identidade compartilhada em Cristo e do amor que flui do coração regenerado pelos frutos do Espírito Santo.
Comentário de Benson
Salmo 133:1 expressa a ideia de que é bom e agradável viver em união, tanto aos olhos de Deus como para o benefício de todos os envolvidos. A união entre irmãos, sejam eles ligados pelo sangue ou pela fé, é algo valioso e desejável.
A unidade entre irmãos é descrita como algo que combina tanto o bem quanto o prazer. É benéfico, pois contribui para o bem-estar e a segurança da sociedade como um todo. Além disso, proporciona prazer, uma vez que o amor mútuo é fonte de deleite. Quando os irmãos estão unidos, a felicidade de um se torna a felicidade de todos.
Essa união não apenas traz beleza, mas também fortalece. Tanto em contextos civis quanto religiosos, a unidade é um fator crucial para o sucesso e a solidez das comunidades. Na igreja, por exemplo, a união torna-a bela como a lua e poderosa como um exército com estandartes.
Essa união é um princípio que transcende o mero agrado superficial. Ela tem um valor intrínseco, sendo algo que agrada a Deus e traz benefícios para a sociedade como um todo. Portanto, é essencial cultivar e preservar a união entre os irmãos, reconhecendo sua importância e os benefícios que ela traz.
Comentário de John Gill
É maravilhoso e gratificante quando os irmãos vivem juntos em união. Essa união não se refere apenas a relações familiares naturais, mas a um relacionamento espiritual, onde os crentes são unidos pela adoção de Deus, pela regeneração e pelo parentesco com Cristo. É uma união que transcende diferenças e se manifesta na igreja.
Habitar juntos em unidade implica em estar em comunhão e associação na casa de Deus, adorando e servindo ao Senhor com um só coração e mente. Significa amar e cuidar uns dos outros, carregar os fardos uns dos outros, perdoar as ofensas e edificar-se mutuamente na fé.
Essa união é boa e agradável, pois está de acordo com a vontade de Deus e demonstra a realidade da regeneração e do discipulado. Ela traz conforto e edificação à comunidade dos santos e é agradável para Deus, Cristo, anjos e homens.
O salmista expressa um tom de admiração ao mencionar essa união, destacando sua beleza e sua importância. Ele reconhece que casos desse tipo são raros, mas extremamente valiosos e benéficos.
Em resumo, o texto enfatiza a importância e o valor da união entre os irmãos na fé. É uma realidade que deve ser buscada e cultivada, trazendo benefícios espirituais e agradando a Deus.
Comentário de Matthew Henry
Salmo 133:1-3 destaca a excelência do amor fraternal e a bênção que acompanha a união entre os irmãos. É um chamado para viver em paz e harmonia, buscando o bem-estar e a felicidade mútuos.
O texto ressalta que viver em união é bom e proveitoso. É bom para a nossa própria honra e conforto, além de trazer alegria constante para aqueles que experimentam a união fraternal. Essa união é comparada ao óleo sagrado da unção, sendo o fruto do Espírito e um testemunho da nossa união com Cristo.
A união fraternal é lucrativa e agradável, trazendo bênçãos numerosas como as gotas de orvalho. Ela acalma as paixões humanas fervorosas, assim como o orvalho refresca o ar e a terra. O amor fraternal umedece o coração, preparando-o para receber a Palavra de Deus e fazê-la frutificar em boas obras.
A prova da excelência do amor fraternal é que onde os irmãos vivem juntos em união, o Senhor ordena a bênção. Deus não apenas concede a bênção, mas a ordena. Aqueles que vivem em amor e paz têm a presença do Deus de amor e paz com eles, tanto no presente como na eternidade.
Assim, o texto conclama os amantes do Senhor a terem paciência e a perdoarem uns aos outros, assim como Deus, por amor a Cristo, os perdoou. Ao buscar a união fraternal e a paz, os crentes experimentam a bênção divina e refletem o caráter do próprio Deus.
Lições que podemos aprender do significado do Salmo 133:1
1. A importância da união fraterna: O salmo enfatiza a beleza e a excelência de viver em união com os irmãos. Isso nos lembra da importância de buscar a paz e a harmonia nos relacionamentos, valorizando a comunhão e o amor entre os membros da família de fé.
2. O impacto positivo da união: O texto destaca que a união entre os irmãos traz benefícios e alegria constante. Isso nos ensina que a união não é apenas uma questão de mera convivência, mas algo que tem o potencial de transformar vidas, trazer felicidade e fortalecer a comunidade.
3. A aprovação de Deus sobre a união: O Salmo ressalta que Deus ordena a bênção onde há união entre os irmãos. Isso nos leva a compreender que a busca pela união e pela paz é um caminho que agrada a Deus e nos coloca em alinhamento com a Sua vontade.
4. O amor como fundamento da união: A união fraternal é sustentada pelo amor mútuo. Aprender a amar e perdoar uns aos outros, assim como Deus nos amou e perdoou em Cristo, é essencial para cultivar e manter a união duradoura.
5. O testemunho poderoso da união: A união entre os irmãos é um testemunho poderoso do amor e do poder transformador de Cristo. Quando vivemos em união, refletimos o caráter de Deus e atraímos outros para conhecerem e experimentarem o Seu amor.
VERDADE APLICADA
Uma das marcas do discípulo de Cristo é o interesse e a busca em estar junto com os que também estão em Cristo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
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TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Atos 2:42:
"Perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações."
- Perseveravam (προσκαρτεροῦντες - proskarterountes): Esta palavra em grego denota uma perseverança contínua e dedicada. Os crentes não apenas participavam ocasionalmente, mas mantinham uma constância na doutrina dos apóstolos.
- Doutrina (διδαχῇ - didachē): Refere-se ao ensinamento ou instrução. Aqui, indica o conjunto de ensinamentos dos apóstolos sobre Jesus Cristo.
- Comunhão (κοινωνίᾳ - koinōnia): Refere-se a uma comunhão íntima e participação conjunta. Os crentes compartilhavam não apenas conhecimento, mas também experiências e recursos.
- Partir do pão (κλάσει τοῦ ἄρτου - klasei tou artou): Uma referência à Ceia do Senhor, onde o pão simboliza o corpo de Cristo.
- Orações (προσευχαῖς - proseuchais): Indica não apenas orações individuais, mas também orações coletivas.
Atos 2:43:
"Em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos."
- Temor (φόβος - phobos): Este temor não é apenas medo, mas reverência e respeito diante da presença e ação de Deus.
- Maravilhas (τέρασι - terasi): Refere-se a milagres extraordinários que causam admiração.
- Sinais (σημείοις - sēmeiois): São evidências poderosas do poder de Deus, que autenticam a mensagem dos apóstolos.
Atos 2:44:
"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum."
- Criam (ἐπίστευον - episteuon): A fé em Cristo era a base da comunhão entre os crentes.
- Tinham tudo em comum (κοινὰ εἶχον πάντα - koina eichon panta): Reflete uma comunhão profunda, não apenas espiritual, mas também material. Os crentes compartilhavam suas posses para atender às necessidades uns dos outros.
Atos 2:45:
"E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister."
- Vendiam (ἐπίπρασκον - epipraskon): Indica uma ação deliberada de vender, sugerindo desapego das posses materiais.
- Repartiam (διεδίδοσαν - diedidosan): Refere-se à distribuição ativa dos recursos para atender às necessidades da comunidade.
- Cada um havia de mister (καθότι ἂν τις χρείαν εἶχεν - kathoti an tis chreian eichen): Mostra a distribuição de acordo com as necessidades individuais de cada membro da comunidade.
Atos 2:46:
"E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,"
- Perseverando unânimes (ὁμοθυμαδὸν προσκαρτεροῦντες - homothumadon proskarterountes): Destaca a unidade e a persistência dos crentes em sua adoração e comunhão.
- Partindo o pão (κλῶντες ἄρτον - klontes arton): Uma repetição da referência à Ceia do Senhor, simbolizando a comunhão com Cristo e entre os crentes.
- Alegria (ἀγαλλιάσει - agalliasei): Refere-se a uma alegria intensa e jubilosa.
- Singeleza de coração (ἀφελότητι καρδίας - aphelotēti kardias): Significa simplicidade e sinceridade no modo como compartilhavam a vida e a fé.
Atos 2:47:
"Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
- Louvando a Deus (ἐπαινοῦντες τὸν θεὸν - epainountes ton theon): Indica a expressão de gratidão e adoração a Deus.
- Caindo na graça (ἔχοντες χάριν - echontes charin): Reflete a aceitação e aprovação crescentes por parte da comunidade ao redor.
- Acrescentava (προστίθεσθαι - prostithesthai): Implica um aumento contínuo e divinamente dirigido no número de crentes.
- Aqueles que se haviam de salvar (τοὺς σῳζομένους - tous sōzomenous): Indica a ação soberana de Deus na salvação daqueles que respondiam à mensagem do Evangelho.
Em resumo, Atos 2:42-47 descreve uma comunidade cristã dedicada à doutrina dos apóstolos, à comunhão, à partilha de bens, à oração e à adoração, resultando em uma vida de unidade, generosidade e crescimento contínuo. Essa comunidade reflete os princípios fundamentais do cristianismo primitivo, caracterizado pela integridade espiritual e material dos crentes.
Atos 2:42:
"Perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações."
- Perseveravam (προσκαρτεροῦντες - proskarterountes): Esta palavra em grego denota uma perseverança contínua e dedicada. Os crentes não apenas participavam ocasionalmente, mas mantinham uma constância na doutrina dos apóstolos.
- Doutrina (διδαχῇ - didachē): Refere-se ao ensinamento ou instrução. Aqui, indica o conjunto de ensinamentos dos apóstolos sobre Jesus Cristo.
- Comunhão (κοινωνίᾳ - koinōnia): Refere-se a uma comunhão íntima e participação conjunta. Os crentes compartilhavam não apenas conhecimento, mas também experiências e recursos.
- Partir do pão (κλάσει τοῦ ἄρτου - klasei tou artou): Uma referência à Ceia do Senhor, onde o pão simboliza o corpo de Cristo.
- Orações (προσευχαῖς - proseuchais): Indica não apenas orações individuais, mas também orações coletivas.
Atos 2:43:
"Em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos."
- Temor (φόβος - phobos): Este temor não é apenas medo, mas reverência e respeito diante da presença e ação de Deus.
- Maravilhas (τέρασι - terasi): Refere-se a milagres extraordinários que causam admiração.
- Sinais (σημείοις - sēmeiois): São evidências poderosas do poder de Deus, que autenticam a mensagem dos apóstolos.
Atos 2:44:
"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum."
- Criam (ἐπίστευον - episteuon): A fé em Cristo era a base da comunhão entre os crentes.
- Tinham tudo em comum (κοινὰ εἶχον πάντα - koina eichon panta): Reflete uma comunhão profunda, não apenas espiritual, mas também material. Os crentes compartilhavam suas posses para atender às necessidades uns dos outros.
Atos 2:45:
"E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister."
- Vendiam (ἐπίπρασκον - epipraskon): Indica uma ação deliberada de vender, sugerindo desapego das posses materiais.
- Repartiam (διεδίδοσαν - diedidosan): Refere-se à distribuição ativa dos recursos para atender às necessidades da comunidade.
- Cada um havia de mister (καθότι ἂν τις χρείαν εἶχεν - kathoti an tis chreian eichen): Mostra a distribuição de acordo com as necessidades individuais de cada membro da comunidade.
Atos 2:46:
"E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,"
- Perseverando unânimes (ὁμοθυμαδὸν προσκαρτεροῦντες - homothumadon proskarterountes): Destaca a unidade e a persistência dos crentes em sua adoração e comunhão.
- Partindo o pão (κλῶντες ἄρτον - klontes arton): Uma repetição da referência à Ceia do Senhor, simbolizando a comunhão com Cristo e entre os crentes.
- Alegria (ἀγαλλιάσει - agalliasei): Refere-se a uma alegria intensa e jubilosa.
- Singeleza de coração (ἀφελότητι καρδίας - aphelotēti kardias): Significa simplicidade e sinceridade no modo como compartilhavam a vida e a fé.
Atos 2:47:
"Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
- Louvando a Deus (ἐπαινοῦντες τὸν θεὸν - epainountes ton theon): Indica a expressão de gratidão e adoração a Deus.
- Caindo na graça (ἔχοντες χάριν - echontes charin): Reflete a aceitação e aprovação crescentes por parte da comunidade ao redor.
- Acrescentava (προστίθεσθαι - prostithesthai): Implica um aumento contínuo e divinamente dirigido no número de crentes.
- Aqueles que se haviam de salvar (τοὺς σῳζομένους - tous sōzomenous): Indica a ação soberana de Deus na salvação daqueles que respondiam à mensagem do Evangelho.
Em resumo, Atos 2:42-47 descreve uma comunidade cristã dedicada à doutrina dos apóstolos, à comunhão, à partilha de bens, à oração e à adoração, resultando em uma vida de unidade, generosidade e crescimento contínuo. Essa comunidade reflete os princípios fundamentais do cristianismo primitivo, caracterizado pela integridade espiritual e material dos crentes.
LEITURAS COMPLEMENTARES
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Círculo da Comunhão"
Objetivo: Promover a reflexão sobre a importância da comunhão no contexto do discipulado cristão.
Materiais necessários:
- Fitas adesivas coloridas.
- Canetas.
- Cartões em branco.
Procedimento:
- Preparação:
- Antes do início da dinâmica, cole fitas adesivas coloridas no chão formando um grande círculo. O círculo representa a comunhão.
- Cada participante recebe um cartão em branco e uma caneta.
- Início:
- Explique que o círculo no chão simboliza a comunhão, e o objetivo da dinâmica é refletir sobre como os verdadeiros discípulos promovem a comunhão.
- Reflexão Individual:
- Peça aos participantes que, individualmente, escrevam no cartão uma palavra, frase ou símbolo que represente o que a comunhão significa para eles no contexto do discipulado cristão.
- Compartilhamento:
- Após todos terem escrito, convide os participantes a compartilharem suas reflexões em pequenos grupos. Eles podem explicar por que escolheram aquela palavra, frase ou símbolo.
- Construção do Círculo:
- Em seguida, convide todos os participantes a trazerem seus cartões e colarem no círculo no chão. Cada cartão adicionado representa a contribuição única de cada pessoa para a comunhão.
- Reflexão Coletiva:
- Promova uma discussão coletiva sobre como a união dessas contribuições individuais forma um círculo robusto de comunhão. Destaque a diversidade de perspectivas e experiências que enriquecem a comunhão.
- Conclusão:
- Conclua enfatizando que, assim como os discípulos contribuíram para construir o círculo da comunhão, cada membro na comunidade cristã tem um papel valioso na promoção da comunhão. Destaque a importância de compartilhar, se apoiar e crescer juntos como verdadeiros discípulos de Cristo.
Essa dinâmica visa não apenas destacar a importância da comunhão, mas também enfatizar como cada indivíduo desempenha um papel significativo na construção e fortalecimento dessa comunhão no contexto do discipulado cristão.
Dinâmica: "Círculo da Comunhão"
Objetivo: Promover a reflexão sobre a importância da comunhão no contexto do discipulado cristão.
Materiais necessários:
- Fitas adesivas coloridas.
- Canetas.
- Cartões em branco.
Procedimento:
- Preparação:
- Antes do início da dinâmica, cole fitas adesivas coloridas no chão formando um grande círculo. O círculo representa a comunhão.
- Cada participante recebe um cartão em branco e uma caneta.
- Início:
- Explique que o círculo no chão simboliza a comunhão, e o objetivo da dinâmica é refletir sobre como os verdadeiros discípulos promovem a comunhão.
- Reflexão Individual:
- Peça aos participantes que, individualmente, escrevam no cartão uma palavra, frase ou símbolo que represente o que a comunhão significa para eles no contexto do discipulado cristão.
- Compartilhamento:
- Após todos terem escrito, convide os participantes a compartilharem suas reflexões em pequenos grupos. Eles podem explicar por que escolheram aquela palavra, frase ou símbolo.
- Construção do Círculo:
- Em seguida, convide todos os participantes a trazerem seus cartões e colarem no círculo no chão. Cada cartão adicionado representa a contribuição única de cada pessoa para a comunhão.
- Reflexão Coletiva:
- Promova uma discussão coletiva sobre como a união dessas contribuições individuais forma um círculo robusto de comunhão. Destaque a diversidade de perspectivas e experiências que enriquecem a comunhão.
- Conclusão:
- Conclua enfatizando que, assim como os discípulos contribuíram para construir o círculo da comunhão, cada membro na comunidade cristã tem um papel valioso na promoção da comunhão. Destaque a importância de compartilhar, se apoiar e crescer juntos como verdadeiros discípulos de Cristo.
Essa dinâmica visa não apenas destacar a importância da comunhão, mas também enfatizar como cada indivíduo desempenha um papel significativo na construção e fortalecimento dessa comunhão no contexto do discipulado cristão.
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o discípulo obedeça à ordem divina para defender e promover a comunhão.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A comunhão é um dos aspectos cruciais e característicos da Igreja Cristã, razão pela qual é chamada pelo apóstolo Paulo de “Corpo de Cristo”. Sem essa condição, ela não serviria aos propósitos de Deus na Terra.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução destaca a importância da comunhão na Igreja Cristã, referindo-se à analogia do "Corpo de Cristo" utilizada pelo apóstolo Paulo. Essa analogia ressalta a interconexão e interdependência dos membros da comunidade cristã, sublinhando que a comunhão é vital para cumprir os propósitos de Deus na Terra.
- 1 Coríntios 12:27 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Ora, vós sois o corpo de Cristo, e cada um, de sua parte, membros uns dos outros."
- Corpo de Cristo (σῶμα Χριστοῦ - sōma Christou): A expressão "Corpo de Cristo" é uma metáfora rica usada por Paulo para descrever a unidade e interconexão dos crentes. A palavra "σῶμα" (sōma) em grego implica não apenas uma união física, mas uma comunhão espiritual profunda.
- 1 Coríntios 12:12 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo."
- Muitos membros (πολλὰ μέλη - polla melē): Destaca a diversidade de dons e habilidades entre os crentes, que, apesar de suas diferenças, formam um único corpo em Cristo.
- 1 Coríntios 12:25 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "para que não haja divisão no corpo, mas, pelo contrário, os membros tenham igual cuidado uns dos outros."
- Não haja divisão (μὴ ᾖ σχίσμα - mē ē schisma): Paulo enfatiza a necessidade de evitar divisões na comunidade, destacando a importância da comunhão e do cuidado mútuo.
- Romanos 12:5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "assim nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros."
- Um só corpo (ἓν σῶμα - hen sōma): Reforça a ideia da unidade em Cristo, onde cada crente é parte integrante de um corpo coeso.
- Efésios 4:16 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "da qual todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor."
- Bem ajustado (συνβιβαζόμενον - synbibazomenon): Destaca a necessidade de uma comunhão sólida e harmoniosa entre os membros do corpo para o crescimento e edificação da comunidade.
A análise dos versículos, utilizando as fontes do Novo Testamento Grego, ressalta a profundidade da linguagem utilizada por Paulo para descrever a comunhão na Igreja como essencial para a realização dos propósitos de Deus. A metáfora do "Corpo de Cristo" destaca não apenas a unidade, mas também a interdependência e a colaboração mútua entre os crentes, sublinhando a importância da comunhão na vida cristã.
A introdução destaca a importância da comunhão na Igreja Cristã, referindo-se à analogia do "Corpo de Cristo" utilizada pelo apóstolo Paulo. Essa analogia ressalta a interconexão e interdependência dos membros da comunidade cristã, sublinhando que a comunhão é vital para cumprir os propósitos de Deus na Terra.
- 1 Coríntios 12:27 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Ora, vós sois o corpo de Cristo, e cada um, de sua parte, membros uns dos outros."
- Corpo de Cristo (σῶμα Χριστοῦ - sōma Christou): A expressão "Corpo de Cristo" é uma metáfora rica usada por Paulo para descrever a unidade e interconexão dos crentes. A palavra "σῶμα" (sōma) em grego implica não apenas uma união física, mas uma comunhão espiritual profunda.
- 1 Coríntios 12:12 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo."
- Muitos membros (πολλὰ μέλη - polla melē): Destaca a diversidade de dons e habilidades entre os crentes, que, apesar de suas diferenças, formam um único corpo em Cristo.
- 1 Coríntios 12:25 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "para que não haja divisão no corpo, mas, pelo contrário, os membros tenham igual cuidado uns dos outros."
- Não haja divisão (μὴ ᾖ σχίσμα - mē ē schisma): Paulo enfatiza a necessidade de evitar divisões na comunidade, destacando a importância da comunhão e do cuidado mútuo.
- Romanos 12:5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "assim nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros."
- Um só corpo (ἓν σῶμα - hen sōma): Reforça a ideia da unidade em Cristo, onde cada crente é parte integrante de um corpo coeso.
- Efésios 4:16 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "da qual todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor."
- Bem ajustado (συνβιβαζόμενον - synbibazomenon): Destaca a necessidade de uma comunhão sólida e harmoniosa entre os membros do corpo para o crescimento e edificação da comunidade.
A análise dos versículos, utilizando as fontes do Novo Testamento Grego, ressalta a profundidade da linguagem utilizada por Paulo para descrever a comunhão na Igreja como essencial para a realização dos propósitos de Deus. A metáfora do "Corpo de Cristo" destaca não apenas a unidade, mas também a interdependência e a colaboração mútua entre os crentes, sublinhando a importância da comunhão na vida cristã.
1- A COMUNHÃO DA IGREJA
O significado da palavra comunhão, no dicionário, é o conjunto de pessoas que partilham as mesmas crenças, ideias, tendências, valores etc. O sentido bíblico do termo vem do grego koinonia, que se traduz por “fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação”. É muito importante que cada membro do Corpo de Cristo esteja bem consciente de que o serviço cristão não nos dispensa da comunhão uns com os outros. Esse Corpo, por sua vez, por ser de Cristo carece de comunhão com Ele [1 Jo 1.6].
1.1. No partir do pão. A primeira reunião para partir o pão associada à comunhão da Igreja de Jesus foi convocada por Ele [Lc 22.8]. Durante a ceia no cenáculo, Jesus chamou o pão de “minha carne”, simbolizando a comunhão entre os discípulos e deles com Jesus. A partir dali, Jesus os orientou a realizar o mesmo ato, em sua memória [Lc 22.19]. Ao excluir os crentes da comunhão, Diótrefes sabotou a ordem divina [3 Jo 10].
A Ceia é o partir do pão, a comunhão que deve ser o estilo de vida dos crentes em Jesus, o cabeça do Corpo [C11.18]. Fomos criados por Deus para o relacionamento e comunhão com Ele, e a natureza relacional do ser humano e Sua transcendência exigem o culto, eis por que, quando não adoram o Deus verdadeiro, os seres humanos elegem deuses falsos e filosofias vãs. A “mesa” é um dos maiores símbolos de comunhão, foi nela que Cristo partiu o pão em unidade com Seus discípulos [Mt 26.19-20], Diótrefes não promovia a comunhão, o que era seu papel como um obreiro influente. Ao contrário disso, ele excluía as pessoas da Igreja [310 10]. Por causa dessa atitude, João, usando de sua autoridade apostólica, resolve denunciar as atitudes de Diótrefes contrárias ao bom desenvolvimento da igreja local.
1.2. Nas orações. A oração é uma atividade espiritual que promove a comunhão, seja individualmente ou em grupo. No primeiro caso, acontece quando estamos em comunhão com Deus, sendo a oração o canal desse relacionamento [Mt 6.6]. No segundo, é na unidade da igreja quando está reunida no mesmo propósito [At 2.42]. Foi por meio da oração que Jesus pediu ao Pai para que nós nos tornássemos um entre nós mesmos e um com Ele [Jo 17.11]. Esse desejo de Jesus era Sua prática de vida e ministério, pois estava constantemente em oração e comunhão com o Pai, em momentos bons ou difíceis [Mt 26.39]. O Corpo de Cristo é a Igreja unida que se conecta com o “Cabeça” pela oração, o que Diótrefes ignorava, pois não prezava os irmãos e, ao invés de reunir-se com eles, os lançava fora da igreja. Gaio e Demétrio amavam a comunhão, por isso recebiam e hospedavam não só os irmãos, mas os estranhos, dando mostras do verdadeiro amor cristão [3 Jo 5].
A Igreja nasceu num ambiente de comunhão e oração [At 1.12-14]. Notamos que os discípulos, após a ascensão de Jesus, procuraram permanecer juntos em oração, aguardando o cumprimento da promessa. E quando o Espírito Santo veio sobre eles, “estavam todos reunidos no mesmo lugar” [At 2.1]. Neste dia, o povo de Deus se tornou o Corpo de Cristo cheio do Espírito Santo. John Stott diz que esse fato gerou “a comunhão do Espírito” [2Co 13.13] e essa comunhão nos fez ser parte desse corpo, a Igreja de Deus.
1.3. Na doutrina apostólica. Lucas frisa que os crentes da Igreja Primitiva se dedicaram ao ensino por meio da comunhão. O termo no grego didache significa “ensino, doutrina, instrução nas assembleias religiosas dos cristãos”. Havia no início da Igreja uma comunhão com propósito doutrinário, que passou a fazer parte do estilo de vida da Igreja, que era perseverar “na doutrina dos apóstolos” [At 2.42].
Cristãos que negligenciam a Palavra de Deus ficarão secos. E sua alienação espiritual pode espalhar morte por todo o seu campo eclesiástico. A corrupção e a doença espirituais na vida de um discipulador podem espalhar-se como câncer por toda a vida espiritual de todos que estão ligados a ele. A falsa doutrina, juntamente com a má conduta, pode condenar muitos ao inferno mais rapidamente do que todas as paixões ou pecados da carne. Diótrefes não podia suportar o peso da doutrina de João, que era séria e verdadeira, voltada para as profundidades interiores do ser.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A Comunhão da Igreja:
1.1. No Partir do Pão:
- Lucas 22:8 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E Jesus enviou Pedro e João, dizendo: 'Ide preparar-nos a Páscoa, para que a comamos.'"
- Partir o pão (ἄρτον κλάσωμεν - arton klasōmen): O ato de Jesus chamar o pão de Sua carne durante a Última Ceia destaca a profunda comunhão entre Ele e Seus discípulos. A ordem de repetir esse ato em Sua memória reforça a importância da comunhão na vida cristã.
- 3 João 10 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Por esta razão, quando eu for aí, mencionarei as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não contente com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, e impede os que querem recebê-los e os lança fora da igreja."
- Excluía (ἐκβάλλων - ekballōn): Diótrefes, ao excluir os irmãos da comunhão, vai contra a ordem divina, demonstrando uma atitude prejudicial à unidade da igreja.
1.2. Nas Orações:
- Mateus 6:6 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."
- Em comunhão com Deus (ἐν τῷ κρυπτῷ - en tō kruptō): Destaca a importância da oração como um canal de comunhão individual com Deus.
- João 17:11 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Eu não estou mais no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós."
- Tornássemos um (ἓν ὦσιν - hen ōsin): A oração de Jesus reflete Seu desejo pela unidade dos crentes, sendo um entre si e um com Ele, fortalecendo a comunhão.
- 3 João 5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estrangeiros,"
- Amavam a comunhão (ἀγαπητέ, πιστὸν ποιεῖς ὃ ἐὰν ἐργάζῃς εἰς τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τοῦτο ξένους - agapēte, piston poieis ho ean ergazēis eis tous adelphous kai touto xenous): Destaca a prática de amar a comunhão, incluindo não apenas os irmãos, mas também os estrangeiros.
1.3. Na Doutrina Apostólica:
- Atos 2:42 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."
- Perseveravam na doutrina (ἐπέμνησαν τῇ διδαχῇ - epemnēsan tē didachē): Destaca a dedicação contínua ao ensino dos apóstolos, ressaltando a importância da doutrina na comunhão da igreja.
- 3 João 9-10 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos recebe."
- Negligenciava a doutrina (μὴ φερόμενος ἡμᾶς - mē pheromenos hēmas): Diótrefes não valorizava a doutrina séria de João, prejudicando assim o desenvolvimento saudável da igreja.
- 2 Coríntios 13:13 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós."
- Comunhão do Espírito (ἡ κοινωνία τοῦ ἁγίου πνεύματος - hē koinōnia tou hagiou pneumatos): Reflete a participação conjunta e comunhão trinitária, indicando a importância da comunhão no contexto da doutrina cristã.
- 1 Coríntios 11:18 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Primeiro, ouço que, quando vos reunis como igreja, há entre vós divisões; em parte, acredito."
- Estilo de vida dos crentes (ἐν τῇ ἐκκλησίᾳ συνέρχομαι - en tē ekklēsia sunerchomai): Paulo destaca que as divisões na comunidade vão contra o estilo de vida que os crentes deveriam ter, enfatizando a importância da comunhão.
- Mateus 26:19-20 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Chegada a tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos."
- Partiu o pão em unidade (ἔλαβεν ὁ Ἰησοῦς τὸν ἄρτον καὶ εὐλογήσας ἔκλασεν καὶ ἔδωκεν τοῖς μαθηταῖς - elaben ho Iēsous ton arton kai eulogēsas eklasen kai edōken tois mathētais): Jesus, ao partir o pão, estabeleceu um símbolo profundo de comunhão e unidade entre Ele e Seus discípulos.
- 3 João 5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estrangeiros,"
- Amavam a comunhão (ἀγαπητέ, πιστὸν ποιεῖς ὃ ἐὰν ἐργάζῃς εἰς τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τοῦτο ξένους - agapēte, piston poieis ho ean ergazēis eis tous adelphous kai touto xenous): Mostra que o amor cristão se manifesta na prática da comunhão não apenas com os irmãos, mas também com os estrangeiros.
Conclusão:
A análise dos trechos, apoiada no Novo Testamento Grego, destaca a importância da comunhão na vida da igreja, especialmente no contexto do partir do pão, das orações e da doutrina apostólica. As raízes das palavras em grego enfatizam a profundidade desses conceitos, revelando a natureza essencial da comunhão na experiência cristã.
1. A Comunhão da Igreja:
1.1. No Partir do Pão:
- Lucas 22:8 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E Jesus enviou Pedro e João, dizendo: 'Ide preparar-nos a Páscoa, para que a comamos.'"
- Partir o pão (ἄρτον κλάσωμεν - arton klasōmen): O ato de Jesus chamar o pão de Sua carne durante a Última Ceia destaca a profunda comunhão entre Ele e Seus discípulos. A ordem de repetir esse ato em Sua memória reforça a importância da comunhão na vida cristã.
- 3 João 10 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Por esta razão, quando eu for aí, mencionarei as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não contente com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, e impede os que querem recebê-los e os lança fora da igreja."
- Excluía (ἐκβάλλων - ekballōn): Diótrefes, ao excluir os irmãos da comunhão, vai contra a ordem divina, demonstrando uma atitude prejudicial à unidade da igreja.
1.2. Nas Orações:
- Mateus 6:6 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."
- Em comunhão com Deus (ἐν τῷ κρυπτῷ - en tō kruptō): Destaca a importância da oração como um canal de comunhão individual com Deus.
- João 17:11 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Eu não estou mais no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós."
- Tornássemos um (ἓν ὦσιν - hen ōsin): A oração de Jesus reflete Seu desejo pela unidade dos crentes, sendo um entre si e um com Ele, fortalecendo a comunhão.
- 3 João 5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estrangeiros,"
- Amavam a comunhão (ἀγαπητέ, πιστὸν ποιεῖς ὃ ἐὰν ἐργάζῃς εἰς τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τοῦτο ξένους - agapēte, piston poieis ho ean ergazēis eis tous adelphous kai touto xenous): Destaca a prática de amar a comunhão, incluindo não apenas os irmãos, mas também os estrangeiros.
1.3. Na Doutrina Apostólica:
- Atos 2:42 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."
- Perseveravam na doutrina (ἐπέμνησαν τῇ διδαχῇ - epemnēsan tē didachē): Destaca a dedicação contínua ao ensino dos apóstolos, ressaltando a importância da doutrina na comunhão da igreja.
- 3 João 9-10 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos recebe."
- Negligenciava a doutrina (μὴ φερόμενος ἡμᾶς - mē pheromenos hēmas): Diótrefes não valorizava a doutrina séria de João, prejudicando assim o desenvolvimento saudável da igreja.
- 2 Coríntios 13:13 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós."
- Comunhão do Espírito (ἡ κοινωνία τοῦ ἁγίου πνεύματος - hē koinōnia tou hagiou pneumatos): Reflete a participação conjunta e comunhão trinitária, indicando a importância da comunhão no contexto da doutrina cristã.
- 1 Coríntios 11:18 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Primeiro, ouço que, quando vos reunis como igreja, há entre vós divisões; em parte, acredito."
- Estilo de vida dos crentes (ἐν τῇ ἐκκλησίᾳ συνέρχομαι - en tē ekklēsia sunerchomai): Paulo destaca que as divisões na comunidade vão contra o estilo de vida que os crentes deveriam ter, enfatizando a importância da comunhão.
- Mateus 26:19-20 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Chegada a tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos."
- Partiu o pão em unidade (ἔλαβεν ὁ Ἰησοῦς τὸν ἄρτον καὶ εὐλογήσας ἔκλασεν καὶ ἔδωκεν τοῖς μαθηταῖς - elaben ho Iēsous ton arton kai eulogēsas eklasen kai edōken tois mathētais): Jesus, ao partir o pão, estabeleceu um símbolo profundo de comunhão e unidade entre Ele e Seus discípulos.
- 3 João 5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, especialmente para com os estrangeiros,"
- Amavam a comunhão (ἀγαπητέ, πιστὸν ποιεῖς ὃ ἐὰν ἐργάζῃς εἰς τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τοῦτο ξένους - agapēte, piston poieis ho ean ergazēis eis tous adelphous kai touto xenous): Mostra que o amor cristão se manifesta na prática da comunhão não apenas com os irmãos, mas também com os estrangeiros.
Conclusão:
A análise dos trechos, apoiada no Novo Testamento Grego, destaca a importância da comunhão na vida da igreja, especialmente no contexto do partir do pão, das orações e da doutrina apostólica. As raízes das palavras em grego enfatizam a profundidade desses conceitos, revelando a natureza essencial da comunhão na experiência cristã.
EU ENSINEI QUE:
A comunhão deve ser desejada pelo discipulador, como Jesus a desejou, e promovida, conforme fazia a Igreja Primitiva, em reuniões com os irmãos, por meio de oração e do ensinamento bíblico perseverante
2- A VIDA EM COMUNHÃO
Igreja é uma comunidade de fé e nasceu com esse caráter. Eles andavam, oravam e comiam juntos. A comunhão era um estilo de vida da Igreja Primitiva e essa modalidade não expirou. A comunhão é uma ordem divina que promove bênçãos [Sl 133] e o desejo de Jesus [Jo 17]. Esse estilo de vida levou a Igreja a um novo patamar espiritual e ministerial, a charis, a simpatia que atraia os não crentes, fazendo a Igreja crescer [At 2.47].
2.1. Preza a reverência. Os prodígios e sinais que Deus efetuava na Igreja gerava temor, da própria comunidade de fé [At 5], e dos de fora. Essa reverência é condição indispensável no relacionamento do cristão com Deus, o que Diótrefes desprezava a olhos vistos, razão pela qual era irreverente no trato com a “Igreja de Cristo”. A reverência está vinculada à santidade, caráter que a Igreja, que será buscada por Jesus, deve ter, conforme Efésios 5.27.
Diótrefes usava várias acusações falsas e palavras maliciosas para afastar e manter fora aqueles que estavam pregando a verdade. O negócio dele não era comunhão, mas apenas aquilo que traria alguma benesse para si. Ele não permitiu sem mesmo que a igreja recebesse os textos de João. Seus esforços para proteger seu próprio império religioso eram prejudiciais à causa de Cristo. A Igreja só tem um Senhor e Deus, que deve ser reverenciado. Salomão disse: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” [Pv 9.10a]. O relato do apóstolo João demonstra que faltava a Diótrefes a sabedoria espiritual, que é imprescindível a todos que têm a responsabilidade de cuidar do Corpo de Cristo.
2.2. Experimenta o sobrenatural. A sobrenaturalidade era – e continua sendo – a marca da Igreja de Deus. “Muitos sinais e prodígios aconteciam no meio dela através dos apóstolos. O que antes eles testemunharam com Jesus, agora, com o nascimento da Igreja, passava a ser realizado por eles [At 3.6,7]. As experiências sobrenaturais e o poder de Deus eram meios de convencer os não crentes, além de mostrar a autoridade da Igreja. Mas, para Diótrefes, o que importava era exibir o seu super- poder humano por meio de ameaças e intimidações. É preciso estarmos atentos quanto ao aspecto sobrenatural da Igreja. Pois trata-se de algo inerente à sua própria natureza. Edificada por Cristo, sobre Cristo e feita morada de Deus [Ef 2.20-22]. Diótrefes parece que não se importava com tal verdade.
Chamamos de sobrenatural tudo o que não conseguimos explicar naturalmente. Deus quer que aprendamos a viver de forma a não sermos guiados e influenciados unicamente pelas circunstâncias naturais [2Co 5.7), mas dirigidos pelo Espírito Santo. Maus discípulos como Diótrefes só veem o que enxergam naturalmente, eles não creem e não buscam uma vida sob nenhum comando, nem mesmo o divino. Assim, estão fora do âmbito do qual deveriam fazer parte, onde Deus age.
2.3. Convive em comunidade. A igreja é a comunidade cristã, um ambiente de fé onde a vida deve ser compartilhada. “Que eles sejam um”, Jesus pediu [Jo 17.11]. Antes de iniciar Seu ministério, Ele mesmo nomeou doze homens para que estivessem consigo [Mc 3.14], partilhando o chamado. Os primeiros cristãos começavam a moldar esse novo modo de viver, passando a ter “tudo em comum”, ou seja, a viver sob o koinos, termo grego que significa “comum, ordinário, compartilhado por muitos”. Esse era o espírito sob o qual Gaio vivia, como um obreiro generoso e hospitaleiro que dava abrigo aos missionários em sua casa [3 Jo 5].
O discípulo que se inspira em Jesus constrói um relacionamento com base no amor e no respeito. Ele sacrifica sua natureza prepotente e vaidosa, porque sabe que é impossível representar a Cristo sendo um líder arrogante e insensível. Diótrefes tinha muito o que aprender, já que não sabia partilhar nada.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. A Vida em Comunhão:
2.1. Preza a Reverência:
- Atos 5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Ao ouvirem estas palavras, todos os que estavam na sinagoga ficaram cheios de ira. Levantaram-se e o expulsaram da cidade; e o levaram até ao alto do monte sobre o qual a cidade fora construída, com o propósito de lançá-lo precipício abaixo."
- Reverência (φόβος - phobos): Os prodígios e sinais na igreja geravam temor não apenas nos crentes, mas também na comunidade em geral. Diótrefes, ao desprezar essa reverência, agia contrariamente à ordem divina.
- Efésios 5:27 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "para a apresentar a si mesma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível."
- Santidade (ἁγίᾳ - hagia): A reverência está vinculada à santidade, um atributo que a igreja deve buscar, conforme destacado por Lucas ao descrever a prática da comunhão na igreja primitiva.
- Provérbios 9:10 (Fonte: Bíblia Almeida Revista e Atualizada):
- "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência."
- Temor do Senhor (יִרְאַת-יְהוָה - yirat Adonai): A reverência está relacionada ao temor do Senhor, um princípio fundamental para a sabedoria, algo que Diótrefes aparentemente carecia.
2.2. Experimenta o Sobrenatural:
- Atos 3:6-7 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Respondeu Pedro: 'Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!' Tomando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes."
- Sinais e prodígios (σημεῖα καὶ τέρατα - sēmeia kai terata): A marca da igreja é a manifestação do sobrenatural, representada pelos sinais e prodígios realizados pelos apóstolos. Diótrefes, ao priorizar seu próprio poder humano, negligenciava essa dimensão espiritual.
- Efésios 2:20-22 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual, todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito."
- Feita morada de Deus (κατοικητήριον τοῦ θεοῦ - katoikētērion tou theou): Destaca a natureza sobrenatural da igreja, sendo edificada para ser a morada de Deus no Espírito. Diótrefes parecia ignorar essa realidade espiritual.
2.3. Convive em Comunidade:
- João 17:11 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Eu não estou mais no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós."
- Que eles sejam um (ἓν ὦσιν - hen ōsin): O pedido de Jesus pela unidade dos discípulos destaca a importância da comunhão na vida cristã.
- Marcos 3:14 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Designou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar,"
- Estivessem com Ele (ἦσαν μετ' αὐτοῦ - ēsan met' autou): Antes de iniciar Seu ministério, Jesus nomeou doze para compartilharem da vida com Ele, enfatizando a importância da comunhão.
- Atos 2:44 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum."
- Tudo em comum (κοινὰ - koina): Destaca o estilo de vida compartilhado da igreja primitiva, onde a comunhão não era apenas espiritual, mas também prática, envolvendo compartilhamento de recursos.
A análise dos tópicos revela a importância da reverência, da experiência do sobrenatural e da convivência em comunidade na vida da igreja. Os princípios fundamentais da fé cristã estão intrinsecamente ligados à comunhão, algo que a igreja primitiva vivia de maneira vibrante. Diótrefes, ao negligenciar esses aspectos, demonstrava uma falta de compreensão da verdadeira natureza da igreja e da vida cristã em comunhão.
2. A Vida em Comunhão:
2.1. Preza a Reverência:
- Atos 5 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Ao ouvirem estas palavras, todos os que estavam na sinagoga ficaram cheios de ira. Levantaram-se e o expulsaram da cidade; e o levaram até ao alto do monte sobre o qual a cidade fora construída, com o propósito de lançá-lo precipício abaixo."
- Reverência (φόβος - phobos): Os prodígios e sinais na igreja geravam temor não apenas nos crentes, mas também na comunidade em geral. Diótrefes, ao desprezar essa reverência, agia contrariamente à ordem divina.
- Efésios 5:27 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "para a apresentar a si mesma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível."
- Santidade (ἁγίᾳ - hagia): A reverência está vinculada à santidade, um atributo que a igreja deve buscar, conforme destacado por Lucas ao descrever a prática da comunhão na igreja primitiva.
- Provérbios 9:10 (Fonte: Bíblia Almeida Revista e Atualizada):
- "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência."
- Temor do Senhor (יִרְאַת-יְהוָה - yirat Adonai): A reverência está relacionada ao temor do Senhor, um princípio fundamental para a sabedoria, algo que Diótrefes aparentemente carecia.
2.2. Experimenta o Sobrenatural:
- Atos 3:6-7 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Respondeu Pedro: 'Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!' Tomando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes."
- Sinais e prodígios (σημεῖα καὶ τέρατα - sēmeia kai terata): A marca da igreja é a manifestação do sobrenatural, representada pelos sinais e prodígios realizados pelos apóstolos. Diótrefes, ao priorizar seu próprio poder humano, negligenciava essa dimensão espiritual.
- Efésios 2:20-22 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual, todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito."
- Feita morada de Deus (κατοικητήριον τοῦ θεοῦ - katoikētērion tou theou): Destaca a natureza sobrenatural da igreja, sendo edificada para ser a morada de Deus no Espírito. Diótrefes parecia ignorar essa realidade espiritual.
2.3. Convive em Comunidade:
- João 17:11 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Eu não estou mais no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós."
- Que eles sejam um (ἓν ὦσιν - hen ōsin): O pedido de Jesus pela unidade dos discípulos destaca a importância da comunhão na vida cristã.
- Marcos 3:14 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Designou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar,"
- Estivessem com Ele (ἦσαν μετ' αὐτοῦ - ēsan met' autou): Antes de iniciar Seu ministério, Jesus nomeou doze para compartilharem da vida com Ele, enfatizando a importância da comunhão.
- Atos 2:44 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum."
- Tudo em comum (κοινὰ - koina): Destaca o estilo de vida compartilhado da igreja primitiva, onde a comunhão não era apenas espiritual, mas também prática, envolvendo compartilhamento de recursos.
A análise dos tópicos revela a importância da reverência, da experiência do sobrenatural e da convivência em comunidade na vida da igreja. Os princípios fundamentais da fé cristã estão intrinsecamente ligados à comunhão, algo que a igreja primitiva vivia de maneira vibrante. Diótrefes, ao negligenciar esses aspectos, demonstrava uma falta de compreensão da verdadeira natureza da igreja e da vida cristã em comunhão.
EU ENSINEI QUE:
A Igreja é a comunidade espiritual onde há compartilhamento de dons e de coisas. Fomos chamados para doar e receber
3- OBJETIVOS DA COMUNHÃO
A comunhão quebra o egoísmo, pois funciona pelo altruísmo, ou, como ensina o apóstolo Paulo em Filipenses 2.3-4: “… considere os outros superiores a si mesmos. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.
3.1. Unanimidade de propósitos. O termo unânime vem do original grego homothumadon, que tem o sentido de “com uma mente, de comum acordo, com uma paixão singular, única”. Esse significado aparece em 10 de suas 12 ocorrências no livro de Atos. Isso nos ajuda a entender a singularidade da comunidade cristã. Homothumadon é um composto de duas palavras que significam “impedir” e “em uníssono”, que aponta para harmonia em grau e tom. A Igreja nasceu para que seus integrantes andassem em harmonia de propósito: viver e compartilhar as boas-novas [Rm 10.15]. Gaio e Demétrio andavam na verdade, ou seja, estavam sob o propósito divino. Mas Diótrefes vivia para seus próprios interesses [2Co 6.12].
Jesus expressou qual era o propósito divino, ao nomear seus discípulos para saírem por todas as nações, batizando pessoas em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; e ensinando-as a guardar tudo o que Ele havia ordenado [Mt 28.19-20a].
3.2. Concordância. Pouco antes da vinda do Espírito Santo, os discípulos de Jesus receberam uma ordem dele, para ficarem unidos em oração, enquanto esperavam a promessa do Espírito [At 1.4]. A decisão deles foi obedecer: “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar” [At 2.1]. Havia neles o mesmo coração, cujo termo original grego é kardia, por isso o Espírito caiu sobre todos. Gaio e Demétrio estavam juntos, em concordância com seu líder João, para o mesmo propósito.
Diótrefes não atraiu nenhuma concordância, pois andava sozinho, fora do espírito comunitário da igreja. O verdadeiro líder leva todos em consideração, transmitindo ao grupo a alegria de estarem uns com os outros e de trabalharem juntos, fazendo com que todos se sintam valiosos e necessários. Ao escrever sua Terceira Carta, João faz isso, mostrando o contraponto entre um mau discípulo que pensava em si, que era Diótrefes, e outros que andavam na verdade do chamado e do Evangelho, que eram Gaio e Demétrio. Esses, por seus posicionamentos, foram louvados e referenciados pelo apóstolo João. A concordância entre o povo de Deus em torno das verdades e dos valores bíblicos resulta em progresso e crescimento da Igreja [Mt 18.19].
3.3. Louvor a Deus. Louvar a Deus era uma das expressões de alegria e gratidão manifestadas pelos irmãos da Igreja Primitiva [At 2.47]. Havia consciência de que era Deus quem estava agindo e não de qualquer pessoa da igreja, ainda que fosse um de seus líderes mais proeminentes [Rm 11.36]. Sendo um deles, João tinha esse entendimento e denunciou a motivação errada de Diótrefes, que gostava de “ser o mais importante entre eles” [3]o 9].
O fato de um crente buscar aplausos é algo que está em desarmonia com o coração de Deus [Jo 7.18]. Quando buscamos louvores, desviamo-nos de Jesus. Em seu livro Atitude: práticas positivas que levam ao sucesso, o Bispo Samuel Ferreira escreveu: “O Senhor não somente opõe-se ao orgulhoso, mas fica longe-bem longe dele. Devemos abandonar qualquer pensamento de estrelismo que nos faça pensar que somos especiais”. A Igreja Primitiva reconhecia que o louvor pertence a Deus [Ap 19.1].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3. Objetivos da Comunhão:
3.1. Unanimidade de Propósitos:
- Filipenses 2:3-4 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros."
- Considerem os outros superiores (ἡγούμενοι ἀλλήλους ὑπερέχοντας - hēgoumenoi allēlous huperechontas): A comunhão quebra o egoísmo, incentivando a atitude altruísta destacada por Paulo. Diótrefes, ao viver para seus próprios interesses, contrariava esse princípio.
- Romanos 10:15 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!"
- Viver e compartilhar as boas-novas (εὐαγγελισάμενοι εἰρήνην - euangelisamenoi eirēnēn): Destaca o propósito da comunidade cristã de viver e compartilhar as boas-novas, um propósito que Diótrefes negligenciava.
- Mateus 28:19-20a (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado."
- Batizando pessoas em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (βαπτίζοντες αὐτοὺς εἰς τὸ ὄνομα τοῦ Πατρὸς καὶ τοῦ Υἱοῦ καὶ τοῦ Ἁγίου Πνεύματος): Reforça o propósito divino expresso por Jesus, que é compartilhado pela comunidade cristã.
3.2. Concordância:
- Atos 1:4 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes."
- Ficarem unidos em oração (ὁμοθυμαδὸν πάντες ἦσαν προσκαρτεροῦντες τῇ προσευχῇ - homothumadon pantes ēsan proskarterountes tē proseuchē): Destaca a decisão dos discípulos de obedecer à ordem de Jesus, permanecendo unidos em oração enquanto aguardavam a promessa do Espírito Santo.
- Mateus 18:19 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus."
- Concordância (συμφωνήσωσιν - symphōnēsōsin): Destaca a importância da concordância entre os crentes nas verdades e valores bíblicos, algo que Diótrefes ignorava ao andar sozinho.
3.3. Louvor a Deus:
- Atos 2:47 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
- Louvando a Deus (ἐπαινοῦντες τὸν Θεὸν - epainountes ton Theon): O louvor a Deus era uma expressão de alegria e gratidão na comunidade cristã primitiva, reconhecendo que era Deus quem agia.
- Romanos 11:36 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém!"
- Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas (ἐξ αὐτοῦ καὶ δι' αὐτοῦ καὶ εἰς αὐτὸν τὰ πάντα): Reforça a consciência de que tudo pertence a Deus e é para Sua glória.
Conclusão:
Os objetivos da comunhão envolvem a quebra do egoísmo, a unanimidade de propósitos, a concordância nas verdades bíblicas e o louvor a Deus. A análise das raízes das palavras em grego destaca a profundidade desses conceitos, revelando a natureza essencial da comunhão na vida cristã. O contraste entre o comportamento de Diótrefes e de outros fiéis, como Gaio e Demétrio, ressalta a importância de seguir os princípios bíblicos para uma verdadeira comunhão na igreja.
3. Objetivos da Comunhão:
3.1. Unanimidade de Propósitos:
- Filipenses 2:3-4 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros."
- Considerem os outros superiores (ἡγούμενοι ἀλλήλους ὑπερέχοντας - hēgoumenoi allēlous huperechontas): A comunhão quebra o egoísmo, incentivando a atitude altruísta destacada por Paulo. Diótrefes, ao viver para seus próprios interesses, contrariava esse princípio.
- Romanos 10:15 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!"
- Viver e compartilhar as boas-novas (εὐαγγελισάμενοι εἰρήνην - euangelisamenoi eirēnēn): Destaca o propósito da comunidade cristã de viver e compartilhar as boas-novas, um propósito que Diótrefes negligenciava.
- Mateus 28:19-20a (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado."
- Batizando pessoas em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (βαπτίζοντες αὐτοὺς εἰς τὸ ὄνομα τοῦ Πατρὸς καὶ τοῦ Υἱοῦ καὶ τοῦ Ἁγίου Πνεύματος): Reforça o propósito divino expresso por Jesus, que é compartilhado pela comunidade cristã.
3.2. Concordância:
- Atos 1:4 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes."
- Ficarem unidos em oração (ὁμοθυμαδὸν πάντες ἦσαν προσκαρτεροῦντες τῇ προσευχῇ - homothumadon pantes ēsan proskarterountes tē proseuchē): Destaca a decisão dos discípulos de obedecer à ordem de Jesus, permanecendo unidos em oração enquanto aguardavam a promessa do Espírito Santo.
- Mateus 18:19 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus."
- Concordância (συμφωνήσωσιν - symphōnēsōsin): Destaca a importância da concordância entre os crentes nas verdades e valores bíblicos, algo que Diótrefes ignorava ao andar sozinho.
3.3. Louvor a Deus:
- Atos 2:47 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
- Louvando a Deus (ἐπαινοῦντες τὸν Θεὸν - epainountes ton Theon): O louvor a Deus era uma expressão de alegria e gratidão na comunidade cristã primitiva, reconhecendo que era Deus quem agia.
- Romanos 11:36 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém!"
- Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas (ἐξ αὐτοῦ καὶ δι' αὐτοῦ καὶ εἰς αὐτὸν τὰ πάντα): Reforça a consciência de que tudo pertence a Deus e é para Sua glória.
Conclusão:
Os objetivos da comunhão envolvem a quebra do egoísmo, a unanimidade de propósitos, a concordância nas verdades bíblicas e o louvor a Deus. A análise das raízes das palavras em grego destaca a profundidade desses conceitos, revelando a natureza essencial da comunhão na vida cristã. O contraste entre o comportamento de Diótrefes e de outros fiéis, como Gaio e Demétrio, ressalta a importância de seguir os princípios bíblicos para uma verdadeira comunhão na igreja.
EU ENSINEI QUE:
A Igreja existe para caminhar em unidade e unanimidade de propósitos, com seus membros e líderes servindo com o mesmo coração, em gratidão e alegria pelo que Deus realiza. É pela comunhão que a Igreja alcança o objetivo de considerar o outro superior a si mesmo.
CONCLUSÃO
Cada membro do Corpo de Cristo necessita estar em constante vigilância quanto aos ataques do maligno e a tendência da natureza humana pecaminosa que tentam minar e destruir a comunhão do povo de Deus. O mesmo Espírito que nos reveste de poder, também opera a união [Ef 4.3-6].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Cada membro do Corpo de Cristo é chamado a estar vigilante, consciente dos ataques do maligno e da tendência da natureza humana pecaminosa que buscam minar e destruir a comunhão do povo de Deus.
- Efésios 4:3-6 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos."
- Preservar a unidade (τηροῦντες τὴν ἑνότητα - tērountes tēn henotēta): A exortação de Paulo destaca a responsabilidade dos crentes de se esforçarem diligentemente para preservar a unidade do Espírito. A raiz da palavra grega "τηροῦντες" (tērountes) implica em manter, guardar, e a unidade é enfatizada como um valor a ser protegido.
- Vínculo da paz (συνδέσμῳ τῆς εἰρήνης - syndesmō tēs eirēnēs): A unidade é conectada ao vínculo da paz. A raiz grega "συνδέσμῳ" (syndesmō) sugere uma ligação, uma união firme. A paz é essencial para manter essa união.
- Um só corpo e um só Espírito (ἓν σῶμα καὶ ἓν Πνεῦμα - hen sōma kai hen Pneuma): Paulo ressalta a unidade no Corpo de Cristo, que é formado por um só Espírito. A ênfase na palavra "ἓν" (hen) indica singularidade e unidade.
- Um só Senhor, uma só fé, um só batismo (ἓν Κύριος, μία πίστις, ἓν βάπτισμα - hen Kyrios, mia pistis, hen baptisma): A repetição de "ἓν" destaca a unidade na autoridade (Senhor), fé e batismo. Essa coesão é fundamental para a comunhão genuína entre os crentes.
- Um só Deus e Pai de todos (ἓν Θεὸς καὶ Πατὴρ πάντων - hen Theos kai Patēr pantōn): A unidade é ancorada na singularidade de Deus como Pai de todos. Novamente, a ênfase em "ἓν" ressalta a unicidade.
- Sobre todos, age por meio de todos, e está em todos (ἐπὶ πάντων καὶ διὰ πάντων καὶ ἐν πᾶσιν - epi pantōn kai dia pantōn kai en pasin): A abrangência da presença e atuação de Deus destaca Sua soberania sobre, através e dentro de todos os crentes. Essa compreensão fortalece a base para a comunhão, mostrando que ela é sustentada pela presença divina.
- Esforçando-vos diligentemente (σπουδάζοντες - spoudazontes): O termo grego sugere um esforço diligente e zeloso, indicando que a preservação da unidade requer empenho constante e comprometimento ativo por parte dos crentes.
- Chamados numa só esperança (κλήσις μία - klēsis mia): A unidade da esperança cristã é ressaltada, destacando que os crentes foram chamados para compartilhar de uma mesma esperança.
A conclusão é que, assim como o Espírito Santo opera a união entre os membros do Corpo de Cristo, a preservação dessa unidade exige esforço, diligência e um comprometimento contínuo por parte dos crentes. A unidade é vista como um valor sagrado, enraizado na singularidade de Deus e fundamentado nos princípios da fé cristã.
Cada membro do Corpo de Cristo é chamado a estar vigilante, consciente dos ataques do maligno e da tendência da natureza humana pecaminosa que buscam minar e destruir a comunhão do povo de Deus.
- Efésios 4:3-6 (Fonte: Novo Testamento Grego - Nestle-Aland 28):
- "Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos."
- Preservar a unidade (τηροῦντες τὴν ἑνότητα - tērountes tēn henotēta): A exortação de Paulo destaca a responsabilidade dos crentes de se esforçarem diligentemente para preservar a unidade do Espírito. A raiz da palavra grega "τηροῦντες" (tērountes) implica em manter, guardar, e a unidade é enfatizada como um valor a ser protegido.
- Vínculo da paz (συνδέσμῳ τῆς εἰρήνης - syndesmō tēs eirēnēs): A unidade é conectada ao vínculo da paz. A raiz grega "συνδέσμῳ" (syndesmō) sugere uma ligação, uma união firme. A paz é essencial para manter essa união.
- Um só corpo e um só Espírito (ἓν σῶμα καὶ ἓν Πνεῦμα - hen sōma kai hen Pneuma): Paulo ressalta a unidade no Corpo de Cristo, que é formado por um só Espírito. A ênfase na palavra "ἓν" (hen) indica singularidade e unidade.
- Um só Senhor, uma só fé, um só batismo (ἓν Κύριος, μία πίστις, ἓν βάπτισμα - hen Kyrios, mia pistis, hen baptisma): A repetição de "ἓν" destaca a unidade na autoridade (Senhor), fé e batismo. Essa coesão é fundamental para a comunhão genuína entre os crentes.
- Um só Deus e Pai de todos (ἓν Θεὸς καὶ Πατὴρ πάντων - hen Theos kai Patēr pantōn): A unidade é ancorada na singularidade de Deus como Pai de todos. Novamente, a ênfase em "ἓν" ressalta a unicidade.
- Sobre todos, age por meio de todos, e está em todos (ἐπὶ πάντων καὶ διὰ πάντων καὶ ἐν πᾶσιν - epi pantōn kai dia pantōn kai en pasin): A abrangência da presença e atuação de Deus destaca Sua soberania sobre, através e dentro de todos os crentes. Essa compreensão fortalece a base para a comunhão, mostrando que ela é sustentada pela presença divina.
- Esforçando-vos diligentemente (σπουδάζοντες - spoudazontes): O termo grego sugere um esforço diligente e zeloso, indicando que a preservação da unidade requer empenho constante e comprometimento ativo por parte dos crentes.
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A conclusão é que, assim como o Espírito Santo opera a união entre os membros do Corpo de Cristo, a preservação dessa unidade exige esforço, diligência e um comprometimento contínuo por parte dos crentes. A unidade é vista como um valor sagrado, enraizado na singularidade de Deus e fundamentado nos princípios da fé cristã.
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